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Meu olhar estava fixo na estrada, vazia, sombria e medonha. Os faróis do meu carro iluminavam precariamente a rua à minha frente. A música alta era o único som emitido dentro do automóvel, além da respiração pesada da garota dormindo no banco de passageiro. Aumentei um pouco o volume do rádio e respirei fundo. Apertei com força o volante e continuei a viajem. De repente a pessoa em coma do meu lado parece despertar e olhar ao redor um pouco confusa, bocejando.

 De repente a pessoa em coma do meu lado parece despertar e olhar ao redor um pouco confusa, bocejando

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- Mas já está anoitecendo, Hopelyn. Você disse que iria dirigir apenas por duas horas e então trocaríamos de turno. - Ela disse, confusa.

- Eu sei, eu sei, mas eu não estava com sono, e você estava praticamente em coma. Nem que eu quisesse conseguiria acordá-la. - Disse com o olhar fixo na estrada, indiferente.

- Tudo bem, vamos trocar agora. - Ela disse acenando para eu estacionar o conversível.

- Não é preciso. Já chegamos na cidade. - Disse desta vez olhando para ela. Seu cabelo negro caía nos ombros e seus olhos castanhos me encaravam. - Bem vinda, irmãzinha. Bem vinda à cidade do sobrenatural.

Então vejo algo estranho: No meio da estrada, um jipe azul e um carro chique esperando o sinaleiro abrir. Parei atrás do carro chique e esperei. De repente o tal conversível acelerou, deixando eu e o jipe para trás. Levei o carro mais para frente e olhei para o automóvel azul ao lado com cara de desentendida.

Dentro do carro havia um garoto moreno, com maxilar torto e um garoto pálido e com pintinhas adoráveis no rosto

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Dentro do carro havia um garoto moreno, com maxilar torto e um garoto pálido e com pintinhas adoráveis no rosto. Logo o menino mais moreno percebeu minha presença ali. Eu franzi as sobrancelhas e acelerei com o carro, já que o sinal estava aberto. O jipe foi ao meu lado. Minha irmã nem prestava atenção.

Então em um movimento um tanto repentino o carro da frente (Que furou o sinal) parou drasticamente. Então o jipe parou também, e eu fiquei tipo, "Mas o que está acontecendo aqui?".

Continuei dirigindo. Parei atrás do carro que ocupava a pista e acenei para as garotas que estavam lá dentro, olhando para trás. Mas então eu percebi um vulto chegando mais perto do carro, e em um movimento rápido, abri a porta do meu conversível e gritei.

- Cuidado! - Apontando para frente. As duas olharam para onde apontei, mas foi tarde demais. O animal já tinha atravessado o vidro do carro. Corri para o carro delas e observei as duas, em choque. Olho para trás e vejo que os meninos do jipe estão vindo, então abro a porta do carro delas e as tiro de dentro. - Vocês estão bem?

As meninas assentem ainda em algum estado de choque. Assim que o garoto do maxilar torto está perto, "Desligo" meu cheiro de ser sobrenatural, uma tática que minha avó me ensinou. Afinal, eu senti um cheiro estranho quando paramos ao lado deles.

A menina com cabelos morenos correu e abraçou o moreno, e a ruiva ficou parada com os olhos arregalados, olhando para o cervo. O outro menino chegou rapidamente com o jipe e desceu do mesmo. Assim que notou minha presença, me encarou, e eu fingi que não percebi.

- É melhor ligar para a polícia. - a ruiva disse e pegou seu celular, indo para outro canto.

- Tem certeza de que não se machucou? - O moreno falava para a outra, enquanto eu e o menino pálido com cara de psicopata nos aproximávamos do cervo, que estava estirado no capô do carro. Fiz um sinal para Aylee, minha irmã, ficar no carro.

- Ele nos... nos atacou... estava bravo...? - A morena, abrigada nos braços do menino, perguntou para o mesmo, e percebi que ele não sabia o que dizer, então tomei liderança.

- Não. - Falei com a voz autoritária e rouca, até me surpreendi, nunca pareci tão madura. Todos olharam para mim, confusos, enquanto eu continuava com o olhar fixo no animal. Mordi meus lábios e respirei fundo. - Ele não estava bravo. - Coloquei minha mão na pele do mesmo, sentindo melhor seus sentimentos. - Ele estava assustado. - Disse ainda com a voz firme, então levantei o olhar para o de maxilar torto. - Aterrorizado. - Falei em meio a um sussurro.

Então ignorei os olhares e entrei no meu carro, olhei para Aylee

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Então ignorei os olhares e entrei no meu carro, olhei para Aylee.

- Bem Vinda a Beacon Hills. -

E dei a partida.







Sim, eu sei, foi pequeno, me desculpem, mas é mais como um prólogo. O próximo capítulo tem Pov do Stiles! <3.

Tornado. [TW]Onde histórias criam vida. Descubra agora