Elliot girou nos braços de Tommy, para olhar os dois homens que tinha ameaçado seu companheiro. Sentia outro rosnado crescendo em sua garganta, pelos olhares irritados enviados em sua direção. Não sabia quem eram esses homens, mas se eles dessem um passo em direção ao seu companheiro de novo, ele iria rasgar suas gargantas. Ninguém ameaçava seu companheiro.
"Quem é você?" Elliot perguntou, não que ele realmente se importasse tanto assim. Não se importava em nada sobre o que eles queriam. Apenas queria saber quem ameaçou seu companheiro. "Com que direito você ameaça meu companheiro?"
"Elliot..."
Elliot estava ficando muito cansado de Tommy tentando acalmá-lo. Não era como se ele fosse a pessoa mais perigosa do mundo. Não poderia lutar com um saco de papel. Ele simplesmente se recusava a deixar qualquer um fazer mal ao seu companheiro.
Elliot se voltou para acariciar o queixo de Tommy. "Eles não deveriam ter atacado você."
"Eu sei, bebê bonito, e vamos descobrir por que eles fizeram isso em um instante, mas primeiro precisamos acalmar a situação. Não vai fazer bem a ninguém, ou conseguir qualquer uma de nossas perguntas respondidas, se todo mundo está saltando um nos outros."
"Eu estou disposto a discutir, se eles ficarem longe de você". A suave risada Tommy era um bálsamo para a alma de Elliot. Podia ouvir o homem rindo o resto de sua vida. Era um belo som.
"Acho que todos nós precisamos dar um passo para trás aqui." Tommy disse, enquanto olhava através da sala. "Isso não vai levar nenhum de nós a qualquer lugar. Nunca vamos ter qualquer uma de nossas perguntas respondidas, se ficarmos nas gargantas uns dos outros. De acordo?"
Donovan e Chase pareciam resmungar um pouco, mas ambos assentiram com a cabeça e foram se sentar no sofá, Jim de pé atrás de Donovan. Tommy olhou seu pai, para ver sua reação a tudo isso. Ficou surpreso ao encontrar seu pai olhando Elliot, com confusão em vez de raiva.
"Pai?"
Daniel piscou como se estivesse voltando de uma profunda reflexão e voltou sua atenção para seu filho. "Sim, Thomas, todo mundo precisa se acalmar, para que possamos discutir isso como adultos sensatos."
"O que é sensato sobre eles atacando Tommy?"
"Elliot, Donovan não estava realmente me atacando." Tommy disse. "Ele estava apenas tentando me conter."
"Ele colocou as mãos em você!" Elliot podia sentir sua raiva começando a surgir novamente. Ele flexionou suas mãos várias vezes, os dedos começando a doer com a necessidade de estender suas garras. "Ninguém tem o direito de colocar suas mãos sobre você, exceto eu."
"Você está certo, Elliot." Daniel disse, surpreendendo Elliot. Ele se virou para olhar para o homem, imaginando o qual era o jogo agora. "Ninguém tem o direito de tocar seu companheiro, exceto você e, especialmente não deixando seu companheiro defendê-lo."
Elliot rosnou.
"E Donovan e eu discutiremos isso quando acabarmos aqui." Daniel continuou como se nenhum som tivesse saído da boca de Elliot. Mas saiu, e todos ouviram, os braços de Tommy se apertando em torno dele, quando os outros na sala ficaram tensos. "Entretanto, precisamos discutir o que aconteceu aqui."
"Ele ameaçou meu companheiro!" Elliot não entendia como os outros não podiam ver isso.
"Elliot, por favor!" Tommy sussurrou em sua mente.
Elliot virou o rosto para o pescoço de Tommy e respirou profundamente a fragrância única do homem. Era provavelmente a única coisa na Terra que podia acalmá-lo no momento, e de alguma forma, ele sabia disso.
"Elliot." Daniel começou após um momento de silêncio "O que você pode me dizer sobre a sua mãe?"
"Eu lhe disse antes, eu realmente nunca conheci minha mãe. Ela morreu, quando eu era um bebê."
"Eu sei disso, mas há qualquer coisa que você se lembra?"
Elliot franziu a testa e se inclinou contra o peito de Tommy. "Não me lembro de muita coisa, e eu realmente não tenho ideia de quantos anos eu tinha quando morreu. Meu pai se recusa a discutir isso comigo."
"Elliot, você já nos disse isso. Precisamos saber o que você não nos contou. Pense muito, filho. Como ela se parecia? Como ela cheirava? Ela cantava para você ou tinha um nome especial para você?
A carreta de Elliot se aprofundou. "Ela tinha cabelos castanhos, como uma profunda cor castanha, e era muito longo. Ela sempre o usava em uma trança pelas costas."
"Bom, Elliot." Daniel disse. "O que mais você se lembra dela?"
Elliot não conseguia entender por que Daniel estava tão interessado em sua mãe, a menos que fosse por ela poder ser seu parente shifter. Tommy disse que tinha de ser um deles, e ele não achou que fosse o pai de Elliot.
"Por favor, Elliot, isso é realmente importante."
Elliot suspirou e se inclinou mais nos braços de Tommy, quando olhou para a janela. Queria se lembrar de sua mãe, realmente queria. Mas as lembranças eram muito nebulosas. Tinha sido assim por muito tempo, ele não sabia o que era real e o que era uma fantasia de sua cabeça.
"Ela cheirava a chuva de verão." Elliot sussurrou. "Você sabe, a primeira da estação, quando tudo tem tempo para se instalar e a terra absorve a água. Tem outra fragrância que ela exalava, não consigo descrever, mas...”
"Não, está tudo bem, Elliot. Sabemos o que você está falando." Daniel disse. "O que mais?"
"Ela me chamava de Bumba, porque eu estava sempre esbarrando nas coisas." A testa de Elliot enrugou quando franziu o cenho, voltando a olhar para Daniel. "Acho que eu estava tentando andar, quando ela morreu."
"Tudo bem, do que você se lembra, quando ela morreu? Ela fiou doente ou o quê?"
Elliot não conseguia se lembrar. Suas memórias eram tão distorcidas. "Lembro-me de paredes brancas, um monte de paredes brancas. Eu não sei se ela estava doente, mas me lembro de que ela chorava muito." Elliot fungou um pouco. "E então um dia ela não chorou mais."
"O que aconteceu depois, Elliot?"
"Meu pai veio do... Elliot franziu a testa e se sentou. "Não me lembro de onde meu pai estava, mas de repente ele estava lá. Ele cheirava mal. Lembro-me que ele cheirava mal, como velho, mofado, livros mofados." Elliot olhou para Tommy, quando o homem de repente enrijeceu. "O quê?"
"Exatamente como ele cheirava, Elliot? Descreva o cheiro tanto quanto você puder."
Elliot deu de ombros. "Ele cheirava a mofo."
Mofo?
Elliot concordou. "Você já esteve em um daquelas velhas lojas de antiguidades? Às vezes, eles têm livros velhos, com esse cheiro de mofo neles, quando as páginas estão apodrecendo. Isso é o que ele cheirava. Por quê?"
"Vamos responder isso em um instante, Elliot. Daniel disse. "Mas, primeiro precisamos saber um pouco mais sobre seu pai."
"Ok, o que você quer saber?" Elliot estava tão confuso.
"Você disse que esteve doente, que você viu um monte de médicos e fez um monte de testes. O que você lembra sobre esse tempo? Alguma vez você ouviu qualquer um dos médicos falando ou o seu pai conversando com os médicos?"
Elliot balançou a cabeça. "Não, eles sempre me deram algo para dormir, antes de qualquer um dos testes. Pensei que era porque os testes eram dolorosos."
"Então como você sabia que eles estavam fazendo testes em você?"
"Eu tinha curativos onde eles tiraram sangue e outras coisas."
"Você sabe que tipo de testes eles estavam fazendo?"
"Não, mas sei que eles extraiam sangue e outras coisas. E uma vez que eles fizeram algum tipo de cirurgia em meu quadril. Doeu muito depois."
"Você se machucou?" Tommy perguntou rapidamente.
"Não, eles apenas disseram que era algum tipo de biópsia de alguma coisa." Elliot encolheu os ombros, sem entender porque todo mundo estava olhando para ele, com horror em seus rostos. "Achei que foi tudo bem com os testes, quando ninguém me disse nada."
"Você mencionou que você ainda tem que fazer exames de sangue uma vez por mês." Tommy disse. "Por quê?"
"Eu não sei."
"Você não sabe?" Tommy gritou.
"Eu nunca perguntei."
"Por que não?"
Elliot piscou. Tommy parecia chateado. "Eu sempre fiz testes."
"Ok, nós estamos saindo do assunto aqui." disse Daniel.
"Acho que estamos muito no assunto, papai." Tommy respondeu. "Alguém vem fazendo testes em Elliot, e ele não tem ideia do por que. Eu quero saber por que, não."
"E gritando com ele você vai conseguir o que quer?"
Elliot apertou os lábios para não rir, quando Tommy começou a parecer como um menino pego com a mão no pote de biscoitos. Mas, tanto quanto ele achou engraçado, ele não podia permitir que seu companheiro se sentisse desconfortável. Elliot levantou a mão e acariciou o rosto de Tommy.
"Obrigado pela preocupação, Tommy."
"Apenas não gosto da ideia de pessoas fazendo coisas que você não conhece. É errado, Elliot."
"Você provavelmente está certo." Elliot encolheu os ombros. "Acho que eu fiquei tão acostumados a isso que nunca questionei. Tem sido assim em toda minha vida."
"E isso manteve seu pai fora de seu traseiro."
"Não foi assim." Elliot deu uma risadinha. "Lembro de uma vez quando estava na faculdade. Estava de férias com alguns dos meus amigos e perdi a minha nomeação mensal. Você teria pensado que perdi a coroação ou algo assim. Meu pai teve um ataque. Na verdade, ele contratou um helicóptero para me levar ao meu exame mensal. Eu nem fui autorizado a voltar para os meus amigos. Tive que ficar em casa nas próximas semanas."
"Elliot, se estas consultas médicas são tão importantes, por que os médicos nunca discutiram seus problemas médicos com você?" Daniel perguntou, ganhando a atenção de Elliot. "Você é um adulto de acordo com a lei. Acho que seu histórico médico é seu assunto, e não de seu pai."
"Os médicos trabalham para o meu pai."
Os pêlos no braço Elliot começaram a se levantar quando o silêncio encheu a sala. Olhou em volta para todos os rostos na sala, não gostando do que estava vendo. Seus rostos tinham expressões que variavam do horror para a raiva. E Elliot não entendia por que.
"Por que você estão me olhando assim?"
Elliot recuou, quando Donovan de repente sentou mais a frente. Um rosnado pequeno saiu de sua boca, até que Donovan levantou a mão. "Por favor, eu não quero brigar. Apenas tenho umas duas perguntas para você."
Elliot não confiava no homem, mas ele balançou a cabeça.
"Quão bem você conhece seu pai?"
"Uh." Elliot olhou de Daniel para Tommy. Ele realmente não tinha certeza de como responder a essa pergunta. Nenhum homem parecia ter uma resposta para ele. "Não muito bem, eu acho. Ele não estava muito ao redor, quando estava crescendo."
"Você vive na mesma casa que ele?" Donovan perguntou.
"Ele viaja a negócios na maioria das vezes, mas até meus quinze anos, nós vivemos na mesma casa, então fui enviado para um colégio interno."
"Elliot ficou muito doente, quando tinha quinze anos." Tommy disse, seus braços apertando Elliot. "Ele quase morreu. Foi depois que ele se recuperou, que foi enviado para um colégio interno."
"Quinze?" Donovan perguntou, uma sobrancelha levantada em interrogação.
Tommy concordou.
"Puberdade?"
O súbito silêncio no quarto fez Elliot desejar puder se rastejar debaixo do sofá. Era assustador. "Alguma coisa está acontecendo aqui e eu realmente gostaria que alguém me dissesse que inferno é isso."
"Elliot, shifters atingem a puberdade em torno dessa idade." Daniel disse suavemente. "Nós não mudamos, até atingirmos a puberdade. Eu suspeito que seja isso o que te deixou tão doente."
"Eu não..." Elliot olhou para cada homem com confusão, encontrando a mesma expressão irritada em seus rostos. Não entendia por que eles estavam tão irritados. "Eu não entendo."
"Você não se transformou, Elliot. É natural para nós se transformar, quando atingimos a puberdade. Quando você não se transformou, você ficou doente. E suspeito que seu pai soubesse de tudo isso."
Elliot inalou bruscamente. "Você acha que ele estava tentando me impedir de mudar?"
"Não, Elliot, acho que seu pai estava esperando que você se transformasse e quando não aconteceu, ele te mandou embora."
"É a única explicação." Donovan acrescentou.
"Nós vamos ter que chamar Devlin." Chase disse olhando para Donovan. Algo estava acontecendo entre os dois irmãos, mas Elliot não podia identificar o que era. "Acho que ele precisa estar aqui."
"Quem é Devlin?" Elliot perguntou, olhando para os dois homens.
"Meu irmão gêmeo." Donovan disse.
"Você se lembra daquele amigo meu que eu disse que era acasalado a um príncipe vampiro?" Tommy perguntou.
Elliot concordou.
"Esse seria Devlin."
Cara!
Tommy deu uma risadinha. "Talvez você consiga conhecer seu primeiro vampiro."
"Donovan, também acho que precisamos buscar Flynn." Chase fez uma careta como se ele não gostasse da ideia. "Ele tem tanto direito de estar aqui, tanto quanto o resto de nós."
"Você sabe que mamãe vai ficar uma fera." Donovan disse, abanando a cabeça. "Ela não gosta que ele saia de casa."
Elliot só ouviu uma única palavra e a tumulto o encheu. Mãe? Como diabos eles estavam falando de sua mãe ficar chateada, se ela já estava morta? Elliot empurrou sua confusão longe quando a raiva tomou seu lugar. De repente, sentiu como se estivesse participando de um jogo e ele não estava feliz com isso.
"Espere um maldito minuto. Primeiro a sua mãe estava morta, então eu cheiro como ela, e agora você está falando sobre ela ficar chateada?" Elliot ficou de pé, olhando para os irmãos. Ele cerrou os punhos e bateu o pé em frustração. "Alguém além de mim vê o problema aqui?"
"Oh meu Deus, Elliot!" Donovan empurrou a mão pelo seu cabelo castanho. "Cara, me desculpe. Nem sequer pensei em como isso soaria para você. Nossa mãe biológica está morta. A mulher de que estamos falando é a nossa madrasta. Ela é a pessoa que vai ficar chateada, quando fomos buscar Flynn."
"Quem é Flynn?" Elliot ficou confuso de novo, quando Donovan atirou a Chase um olhar lento.
"Flynn é o nosso irmão mais novo." Chase disse. "Ele teve uma experiência muito ruim há alguns anos, então nossa madrasta é muito protetora com ele. Ela não gosta que ele saia de casa."
"Você quer dizer que ela pensa que Flynn é sua última chance de ter netos." Donovan bufou.
Desculpe?
"Chase, Devlin e eu somos gays, e todos acasalados com homens. Isso deixa nossa madrasta subindo pelas paredes. Ela não pode suportar a ideia de sermos acasalados com homens. Ela quer netos para continuar a linhagem da família, e ela não se importa como vai consegui-los."
"Ou quem ela fere para consegui-los." Chase acrescentou.
Donovan acenou com a cabeça em concordância.
"Esta mulher parece uma pessoa difícil." Elliot disse. "Por que seu pai não faz algo sobre isso?"
Donovan deu de ombros. "Acho que nosso pai nunca se recuperou da morte da nossa mãe. Ele vive de uma garrafa, desde que ela morreu. Nossa madrasta conduz as coisas na família. É uma das razões pelas quais nós três partimos com Quilliam Reece, quando ele se tornou o alfa de seu próprio bando, para que pudéssemos ficar longe dela."
"Outra razão para nossa madrasta nos odiar." Chase acrescentou.
"Então, você apenas deixou seu irmão lá com ela?" Elliot perguntou, chocado.
"Nós estivemos planejando voltar para Flynn, mas não houve tempo. Quando chegamos aqui em Wolf Creek Valley, nós encontramos nossos companheiros. Entre isso e fazer planos para buscar Flynn, foi um pouco difícil.”
"Você tem que entender, Elliot. Chase acrescentou. "Há vários anos atrás, alguém sequestrou Flynn." Chase respondeu. "Eles queriam estudá-lo e aprender como funcionava a mudança. No momento que nós o encontramos novamente, ele tinha sido tão maltratado e torturado, que ele nunca mais foi o mesmo. Ele não sai de casa, nunca."
"Penso que é quando nosso pai realmente decaiu. Casou-se com nossa madrasta logo depois disso. Talvez ele estivesse tentando nos encontrar outra mãe ou algo assim, alguém que pudesse cuidar de nós, porque ele não podia." Donovan deu de ombros. "Talvez ele apenas não quisesse a responsabilidade mais. Eu não sei. Mas é aí que as coisas mudaram."
Elliot pensou que detectou uma pitada de lágrimas nos olhos de Chase, quando o homem olhou para ele, mas não podia ter certeza. Ele não conhecia Chase ou Donovan tanto assim.
"Nossa mãe estava grávida quando foi sequestrada. Acho que isso é o que realmente fez isso com nosso pai. Ele perdeu não somente a nossa mãe, mas seu filho também. Quando Flynn foi sequestrado, isso apenas o enviou ao limite."
"Elliot, gostaria que você fizesse algo por mim."
Elliot olhou para Chase, suas palavras parecendo tristes. Apreensão o invadiu quando o grande homem se levantou e caminhou em sua direção. Começou a se arrastar contra Tommy, mas choque o paralisou no lugar, quando Chase se ajoelhou no chão em frente a ele.
"Eu não vou avançar em você, ou qualquer coisa. Chase disse, quando inclinou a cabeça para um lado, expondo seu pescoço. "Mas, preciso que você cheire meu pescoço."
Isso não podia estar acontecendo, Elliot pensou quando olhou para Tommy. Podia ver que Tommy não gostou do que Chase pediu. Os lábios do homem estavam pressionados firmemente, suas sobrancelhas desenhadas em uma carranca profunda.
Tommy?
"Vá em frente, bebê bonito, apenas não o cheire por muito tempo. Meu lobo pode entender isso errado e atacar Chase por fazer um avanço em meu companheiro."
"Eu não tenho que...”
"Não, você tem. Isso é importante, Elliot. Você precisa cheirar o pescoço de Chase."
Elliot estava mais confuso do que poderia se lembrar de ficar, mas ele fez como seu companheiro disse, se inclinando para cheirar o pescoço de Chase. Instantaneamente, um perfume fascinante encheu seu nariz. Era uma combinação de perfume amadeirado e chuva de verão.
Elliot piscou, enquanto as lágrimas lhe vieram aos olhos. "Você cheira como a minha mãe."
Chase concordou e escorregou de volta para sentar no sofá ao lado de seu irmão. "Eu desconfiava disso."
"Desconfiava de quê?" Elliot perguntou.
O olhar que se passou entre Chase e Donovan antes que eles olhassem de volta para ele, enviou calafrios pelas costas de Elliot. Ele se preparou, não tendo certeza se ia gostar do que eles tinham a dizer. De repente ficou apavorado que eles dissessem que levariam Tommy dele e agarrou os braços do homem para segurá-lo perto.
"Pensávamos que havia apenas quatro irmãos." Chase disse lentamente. "Podemos ter errado."
Huh?
"Elliot, acreditamos que você é nosso irmão."
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Bebê Bonito (Romance Gay)
ParanormalSinopse: Elliot Spencer passou a vida inteira tentando viver de acordo com os ideais restritos de seu pai e fazê-lo orgulhoso. Quando encontra um sexy homem em um bar, decide pela primeira vez na sua vida que vai viver às suas regras, e isso inclui...