2- Jay

40 13 16
                                    


      – O casalzinho pode ir se agarrar em outro lugar?

     Eu me viro e vejo uma loira, alta, de olhos azuis e pele clara nos olhando com um sorriso de desdém–  Cassie. A garota que eu estou saindo, ou estava, sei lá. Eu nunca entendi muito a cabeça dessa garota.

     – A gente não está namorando, Cassie. – Ana responde.

     – Então você não se importa se eu ficar com ele?

     O que?! Achava que ela já tinha se enjoado de mim. Viu como eu não entendo essa garota?

     Eu não sou o cara pegador que sai por aí arrasando corações, eu só fico com garotas que, também ficam com vários caras. E eu não faço isso só por diversão, faço mais para aproveitar, como a maioria das pessoas da minha idade. Já que esse ano começa o início do resto da minha vida, ou melhor, o fim. Por isso sempre aproveito cada momento como se fosse o último, por que mais cedo ou mais tarde, realmente será.

     – Nenhum pouco, querida. – Ana diz com desdém, e dá para perceber o pingo de ciúmes em seus olhos. Não sei porque ela tem tanto ciúmes de mim, a gente nunca teve nada. A não ser no ano passado quando a gente se beijou no jogo verdade ou desafio, e que não significou nada para nenhum de nós dois.

     – Já que sua amiga está distraída, - ela me empurra para a parede - podemos começar essa festa.

     – Está bom gata, – Sussurro no seu ouvido – você é quem manda.

     Giro ela contra a parede e começo a beijar de leve seu pescoço. Deslizo uma mão de suas costas e a outro seguro seu rosto. Finalizo com um chupão e começo a beijar seus lábios finos e macios.

     Nossas línguas estão numa sincronia gostosa, quando a estraga prazeres da Andrômeda nos interrompe.

     – Ei, vocês dois, aí no fundo! –Eu me viro para a morena de olhos castanhos escuro, com fones de ouvido do outro lado da sala – Vocês mesmo. Dá para vocês se comer que vocês estão fazendo em outro lugar? – Ho menina que gosta de dar o troco – Aqui é um ambiente de estudos. E se eu fosse vocês iam já, porque a prof.ª Stuart já está no corredor.

     Eu faço menção de sair dali, mais antes sussurro no ouvido da Cassie um " A gente conversa depois" e fui me sentar do lado da Ana, enquanto Cassie ia sentar do outro lado da sala, perto da porta, junto de suas amigas, que a essa altura já haviam entrado

     – O que que foi aquilo? – Não me escutou. Tiro um de seus fones. – O que que foi aquilo?

     – O troco que eu dei na Cassie por interromper nossa conversa?

     – Eu não estava falando disso.

     –Estava falando do que, em? – Ela toma o fone da minha mão, tirou o outro e guardou na bolsa. – Em Jay?

     – Dos seus ciúmes!

     – Que ciúmes? Eu já ti disse que eu não sou ciumenta!

     – Não é né? Sei.

     – Eu sou! Satisfeito?

     – Então porque você fez aquela ceninha de ciúmes? – Ela começa à piscar os olhos, dando sinal de nervosismo. 

     – 1°: não era ciúmes e sim raiva. 2°: a professora está olhando para nós.

     – E desde quando você se importa com isso?

     Ela se vira para mim, e coloca o dedo indicador na frente da boca.

     – Shiii! Eu estou tentando ouvir o que a prof.ª está falando.

     Odeio quando ela fica assim. Da última vez que ela ficou assim não consegui falar com ela por uma semana! Quando ela quis falar comigo, eu fiquei evitando ela por mais uma semana. A gente só foi se falar quando ela ficou bêbada e eu levei ela para a minha casa. Bom, era melhor do que passar mico na rua.

      – Sr. Girp, poderia nos poderia dizer a origem de Avonarat.

     – Depois da 4° Guerra mundial, o antigo EUA, conquistou o mundo formando Avonarat.

     – Como primeiro dia do trimestre, vocês iram ter uma tarefa especial, – explica a professora Stuart– esse trabalho vale nota para história e literatura. – Lá vem redação! Toda vez que essa professora fala nessa parceria, é redação. – Eu quero que vocês me entregue, até o final da aula, uma redação – não falei? – sobre uma personagem que viveu nesse período do século XXII. No mínimo cem linhas! Não me venham com noventa e nove que eu não aceito!

     Andrômeda ficou a aula. Inteira me ignorando, quando a Megan falava "O Kian está te secando" ela sorria e piscava com o olho direito. Mas, quando eu falava "As gêmeas Magnólia estão te fuzilando." Ela fechava a cara e dizia "Jay, falta dez minutos e, você está me desconcentrando!"

      Fiquei sem falar com ela até o final do último período da manhã. Na hora do almoço, eu vi a Ana beijando o Kian. Eu é que não fui lá segurar vela!

      Sai eu direção ao gramado da escola. Mas antes que eu chegasse no final do corredor, sinto alguém me puxar para uma sala escura.

     – Tá maluco, mermão? Tá querendo apanhar? – Falo massageando o braço em que me puxaram.

     – Você não teria coragem. – Diz uma vozinha singela, do outro lado da sala e ascendendo a luz – Ou teria Jay... – Diz soltando uma gargalhada cínica.

     – Que susto Cassie! Está querendo me matar do coração?

     – Não, mas você tem uma coisa que eu quero. – Diz abrindo um sorriso safado no rosto que eu logo retribuo.

      – Que coisa? – Puxo ela e a prenso contra a parede.


-----------

 VOOOLTEIIII!!!! Saudades?


Cap. chatinho como eu falei, mas eu terminei o cap. 1 do jeito que está para que o cap. 2 começa-se desse jeito, e eu me arrependo MUUUUITO, mas é a vida..... O cap. 3 está muito bom, mesmo. Então, eu espero que tenham gostado, e se não, não desista que o próximo está melhor. OK?

Então, pelo amor de quem vocês queiram completar isso, deem um votinho ou um comentariozinho, não sejam leitores parentes de fantasmas.

Beijos!!!!!!! De Mim

p.s.: Eu criei uma outra capa, mas eu não sei se está boa ou não, então eu mostrarei em um próximo cap. e vocês faram a votação. OK? OK.

ANDRONSOnde histórias criam vida. Descubra agora