4- BÔNUS CASSIE

13 11 17
                                    


     –  Você está fazendo errado, Jay. Não é -b²! É -b! – Falei com Jay drenando minha paciência – para de fazer errado! Você está com confundindo Δ (delta)!

     – Dá um tempo Cassie! Eu não sou com você e a Ana que são como gênias da matemática! – Reclamou levantando do sofá de sua casa e passando a mão em seus cabelos escuros. –Quando eu descobrir alguma coisa em que você não é boa vai ter troco!

    – Sei, você não consegue dar troco nem no Brandon. ­– falei entrando no jogo – agora, qual é a formula de Bhaskara?

     – Eu não sei! Se eu soubesse não tinha te pedido ajuda – falou irônico.

     –x=​ -b±√Δ. Dividido por?

     – 2.a? 

     – Pelo menos, você acerto alguma coisa! Agora, e delta? 

     – Alguma coisa com b-4.a

     – Chegou perto,Δ =b²-4.a.c – vamos ver se agora isso entra na cabeça desse garoto – entendeu? Essa foi última vez que eu te expliquei!

     Eu estava conseguindo fazer esse debiloide aprender bastkara, quando o ser que mais me despreza sem motivo algum, começa a esmurrar, não era nem bater, era esmurrar a porta.

    – Jay abre a porta, por favor! – Falou com uma voz aguda, como se estivesse chorando. Não posso dizer que não senti pena dela, mas eu me manteria forte, não mostraria para ela minhas fraquezas – por favor Jay, – continuou – eu sei que você está aí.

    Ele começou a se levantar para abri a porta, mas eu fui mais rápida e fui em direção a porta. Ha, o fato de mim estar mais perto ajudou. Abri a porta, e ela ficou surpresa e me ver. Rapidamente limpou o rosto

     – Cassie.

     – Andrômeda. Amor, tem visita para você! – Gritei para o lado de dentro. ReallyAmor? Eu sei que eu quero irritar a Ana, mas isso não foi um pouco longe demais? Jay me olhou com a mesma cara que minha consciência devia estar olhando para mim. " Serio que você disso isso garota? "

     Ele veio até a porta antes mesmo de entender o que tinha acontecido a um segundo atrás.

     – Ana? O que você está fazendo aqui? – Perguntou atônito. – Entra aí, aproveita e me ajuda a Cassie a me ajudar com matemática.

     – Jay, Jay, você não muda mesmo. Eu tinha vindo falar com você, mas como você já está acompanhado dessa traíra/ ladra de namorados, eu já vou indo. – Ela não me chamou do que eu acho que eu ouvi, né produção? Produção?

     – Isso foi uma indireta? ­­– perguntei

     – Indireta bem direta ­– olhei para cara do ser que tinha dito isso bem do meu lado

     – O que você disse, Jay?

     – Nada, Cassie, nada.

     – Eu só falei fatos, Cassie. Não precisa roubar meu namorado. – Fuzilei aquela garota com os olhos. Ela não sabe nem metade do que aconteceu aquela noite. Ela nem sabe porque eu tinha o beijado... – Opa! Você já fez isso, não é!

     – Cala a boca sua vadia! – Gritei – Você nunca nem ouviu a minha versão!

     – Que aproposito, é falsa!

     – Eu tenho testemunha – afirmei. E essa testemunha estava bem ali, presente.

     – Eu também tenho.

ANDRONSOnde histórias criam vida. Descubra agora