Dom Casmurro - Machado de Assis

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    A história se passa inicialmente em Itaguaí, onde a família de Bentinho (também conhecido como Dom Casmurro) possuía uma fazenda e alguns escravos, que foram vendidos após a morte de Pedro de Albuquerque (pai de Bentinho), quando D. Glória decide mudar-se para um lugar próximo a igreja onde fora sepultado o esposo.

    Morando em Matacavalos com sua mãe, Bentinho conviveu com Capitolina (a Capitu), uma vizinha que tinha uma relação de "irmã-namorada" com dele. Sua mãe tendo a muito feito uma promessa, a qual Bentinho iria para um seminário e tornar-se-ia em um padre. Cumprindo a promessa Bentinho vai ao seminário, mas sempre desejando sair, pois se tornando padre não poderia casar com Capitu. José Dias quem consegue retirar Bentinho do seminário e convence D. Glória a mandar o menino ao exterior. Quando Bentinho retorna, casa-se com Capitu e retoma sua amizade com Escobar, o qual era seu amigo desde os tempos no seminário, que agora estava casado e torna-se amigo íntimo do casal.

    Quando seu filho Ezequiel nasce, Escobar falece e durante o velório Bentinho percebe que Capitu não chorava, mas olhava para Escobar de forma sentimental. Daí em diante começa a se desenvolver o drama da história. Bentinho passa a notar certa semelhança de seu filho com o falecido amigo, Bentinho relata que em algumas ocasiões encontrou Capitu e Escobar sozinhos em sua casa. Quando vão a Europa e Bentinho volta ao Brasil, Capitu escreve-lhe cartas, a essa altura D. Glória e José Dias já haviam morrido.

    Anos depois, Ezequiel visita o pai e conta da morte da mãe. Pouco tempo depois, Ezequiel também morre. Bentinho relata que suas dúvidas sobre a "traição da esposa" nunca morreram.

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