Nem tão velha infância

4 4 4
                                    

Enquanto olhava para as paredes um tanto amareladas da minha sala - que já foi copa da minha avó - eu pensei... pera aí, "copa"?

É.

Eu sou do tempo que sala de jantar era copa, que o prefixo do telefone só tinha três dígitos, e que celular era apenas um conteúdo da disciplina de ciências na escola.

Acho que o Mark Zuckerberg ainda nem engatinhava enquanto eu brincava na rua. Pique esconde, garrafão, queimado... a brincadeira só acabava quando ouvia minha avó gritar meu nome do alto da escada de casa.

Lembrar esses dias me faz sorrir, e saber que, apesar do apego, não somos escravos da tecnologia - ou de coisa alguma. Temos dentro de nós um conteúdo, muitas vezes subestimado; nossas histórias mantém viva a magia de uma infância que nunca se vai por completo, e que brilha nos olhos quando contamos!

LipstickOnde histórias criam vida. Descubra agora