+ Capítulo quatro

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– Você tá me ouvindo? – perguntei irritada

– Tô. – Taehyung respondeu sem tirar os olhos do celular.

Estavamos em um café perto da minha casa, Taehyung não prestava atenção em nada do que eu falava, o que estava me deixando puta da vida.

– Eu chupei tua mãe ontem... – Falei como se fosse a coisa mais normal do mundo enquanto levava a xícara de café até minha boca

– Mmmm, que legal. – ele respondeu e então eu perdi a paciência .

– TAEHYUNG! – gritei batendo a xícara na mesa, algumas gotas de café molharam a mesa por conta do impacto, algumas pessoas que estavam lá nos olharam torto e eu revirei os olhos mentalmente.

– Para de gritar, Lalisa! – ele sussurrou entre dentes.

– Eu acabei de falar que chupei sua mãe, – falei irritada – e você respondeu com um " mmmm, legal."

– VOCÊ CHUPOU MINHA MÃE? – ele gritou e eu bati na minha própria testa

– Não, não chupei sua mãe. – falei revirando os olhos. Ele respira aliviado e volta a prestar atenção no celular, grunhi e tomei o celular da mão dele.

– Você me chama aqui e fica nessa merda! – reclamei –Você é um péssimo amigo, seu merdinha.

– Desculpa. – ele disse tentando pegar o celular da minha mão - agora devolve.

Neguei com a cabeça e coloquei o celular no bolso do meu moletom.

– Você tava falando com quem? – perguntei cruzando o braço em cima da mesa.

– Uns amigos... – ele fala dando de ombros

– Sei... – falei revirando os olhos.

Ele abre a boca pra falar algo e o celular dele começa a tocar, reviro os olhos e com muito custo devolvo o celular pra ele. Tae sorri sem mostrar os dentes e atende a ligação. Olho pela janela do café e uma garota me chama a atenção; ela vestia uma calça jeans, uma blusa branca e um tênis surrado, ela carregava algumas sacolas em uma das mãos.

– Tenho que ir! – Tae fala e eu semicerro os olhos na sua direção. Ele coloca uma nota de dez debaixo da xícara vazia dele e se levanta.

– Aí tem dinheiro suficiente pra pagar o seu café também. – ele fala sorrindo.

– Acho bom! – falei fazendo um biquinho, ele ri e aperta minhas bochechas.

– A gente se vê depois! – Tae fala saindo do café.

Olho novamente pela janela e a garota parecia muito com uma amiga minha, ela estava parada no ponto de ônibus do outro lado da rua. Semicerrei meus olhos e aproximei meu rosto da janela que ficava ao lado da mesa que eu estava sentada, segundos depois sorri.

Me levantei da mesa e sai do café, atravessei a rua. Ela estava distraída quando coloquei minhas mãos sobre os olhos dela.

– Adivinha quem é? – perguntei, sussurrando em seu ouvido.

– Lisa? – Jisoo perguntou, sua voz falhada.

– Eu mesma! – respondi tirando minhas mãos dos seu olhos.

Ela se vira e me encara; seu rosto estava inexpressivo e segundos depois ela me abraçou. Jisoo colocou seu rosto na curvatura do meu pescoço e rodeou meu tronco com seus braços enquanto me sufocava com um abraço apertado.

– Eu senti sua falta. – falei retribuindo o abraço.

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