31- Velhos Amigos

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- Vejo que descobriu o que queria minha criança!
- Para de falar como se fosse um velho Hogam! Você só tem vinte e cinco anos.
- O que faz você estar tão preocupado assim Thomas? Hogan falou
- Alem de você ter me chamado pelo meu nome, eu vou morrer também daqui a pouco tempo! Tem algo que deveria me preocupar?
- Não se preocupe, já estamos providenciando uma forma de darmos a volta por cima no plano do Rick.
- E como vocês vão fazer isso?
- Apenas espere o momento certo e você verá, isso eu posso te garantir.
- Eu vou dormir, aproveitar o ultimo tempo de paz que eu tenho sabe!
Eu segui até uma sala grande onde ficavam as camas, me deitei e fui dormir.
No dia seguinte estava tendo uma movimentação grande no galpão. Parece que eles estavam colocando o plano em prática, mas seja lá o que eles estivessem planejando, eu não podia ficar apenas olhando.
- Vocês podiam compartilhar comigo o que estão tramando?
O silêncio permaneceu no local.
- Pelo visto, acho que não.
Saio andando em direção a sala do Hogan, quando de repente escuto um barulho de explosão vindo da frente do galpão.
- WTF! Mas que merda é essa?
Saio correndo para a sala do Hogan quando escuto uma voz vindo do local da explosão.
- Escutem bem seus condenados, atendam a tudo que eu pedir e quem sabe vocês sairão daqui vivos!
Caroline veio correndo.
- Dayse! Que bom que você apareceu, estavamos todos preocupados com você.
Ela dispara contra Carol
- Cala sua boca sua vadia, se vocês estivessem tão preocupados assim, vocês não teriam me deixado com os zumbis naquele dia.
Ela tinha acertado apenas o pé de Caroline, mas mesmo assim, não deixava de ser um tiro.
Chamei o Dr. Hogan, ele deveria saber como cuidar de alguem que tinha acabado de levar um tiro
- Dayse sua maluca! O que deu em você? Perguntei com raiva para ela.
- O que eu tenho! Vocês me abandonaram para morrer, se não fosse o Rick, eu estaria morta agora! Eu devo minha vida a ele.
Sam começou a rir.
- Thommy! Sai de perto dessa vagabunda louca! Ela é apenas uma piranha que não tem o que fazer.
Dayse puxou uma arma diferente da que ela tinha usado para atirar na Carol.
- Desgraçado! Fica parado ai mesmo loirinho, a não ser que você queira que esse seja seu ultimo dia de vida.
Sam deu um passo para frente.
- Beleza! Vamos resolver isso numa festinha só nossa.
Dayse colocou um sorriso maligno no rosto.
- E que tipo de festa será essa? Vamos resolver numa briga igual a dois selvagens?
- Talvez. Você resolve, afinal a regra é: Primeiro as Damas.
Dayse começou a rir.
- Ta legal cavalheirinho.
Sam olhou para Lexa e depois se virou.
- Lexa, desculpe pelo que você vai ver aqui! Sabe Dayse, minha mãe sempre me falou que eu não deveria bater em mulheres! Mas que se dane a opinião dela, ela não está aqui para me dizer o que fazer.
- Larga de papo e vem pra porrada Garoto! Dayse falou provocando ele.
Sam correu em direção a ela, ele puxou um pequeno canivete do bolso, mas parece que ela previu o movimento dele.
Ela bloqueou o golpe dele e deu um soco na sua cara, ele caiu no chão.
- Levanta fresquinho, eu não bato em pessoas no chão, não sou uma covarde!
Sam se levantou e partiu pra cima dela.
Ele ia dar um soco no rosto dela mas ele desviou o soco e a acertou no estómago.
- Seu filho da puta! Pelo visto você não é apenas um fresquinho de merda.
Ela se levantou e pegou a arma.
- Parece que chegou o seu fim, foi bom conhecer você!
Sam se virou e gritou.
- Agora Álan!
Álan disparou de cima de um andaime do galpão fazendo Dayse cair no chão.

Sobreviventes: O SurtoOnde histórias criam vida. Descubra agora