Point Of View - Tia Rayssa
lá estava ele, mais uma vez esperando sua mãe - seu namorado - ir busca-lo para o levar para casa. Estava sentando em um banco na pequena - mais bonita e bem cuidada - praça, balançando suas pernas como qualquer adolecente inocente e sem nada pra fazer, olhou para o céu e sorrio, adorava ver a cor da magnitude que era o céu azul, sua cor favorita
Olhou para baixo novamente e sorrio inocente ao ver muitas crianças indo pra casa com suas mamães, sempre sorrindo abertamente para elas. Ele adorava crianças, pena que sua mãe era solteira e não queria ter mais filhos, posso até dizer que isso o deixava triste e desanimado
O pequeno estava tão ocupado observando as pessoas, o céu, os pássaros e as outras coisas que nem notou que um certo homem o olhava com malícia e desejo, fitando cada parte de seu corpo feminino e muito atrativo, mordendo o labio ao ver sua enorme bunda ser prensada pela madeira do banco em que estava sentado
O homem não se chamava nada mais nada menos que Rafael Montes, o mesmo era fissurado pelo garoto de pele pálida, era tão fissurado que neste dia realizaria seu plano em sequestrar o mesmo, o fazendo seu para sempre e sem que as pessoas percebessem que era um sequestro
Olhou novamente para o garoto, mas voltou seu olhar para sua carteira que estava cheia de dinheiro, pretendia comprar o garoto com seus gostos para que o mesmo o da-se sua confiança, assim era seu plano, ganhar a confiança do garoto e depois o levar para seu van, onde o amarraria e desmaiaria
Guardou sua carteira dentro do bolso de sua calça jeans azul e suspirou colocando seu melhor sorriso cafajeste e de quem não quer nada, para depois começar a andar em direção ao seu querido garoto, também não o vendo olhar pelo canto do olho, dando um sorriso mínimo e depois o retirando dos lábios
Assim que ja estava a frente de Tarik sentou-se ao lado do mesmo, olhou para frente mais logo se virou para o menino, que o olhava de forma curiosa e duvidosa. Por que esse homem sentou-se ao seu lado?
-Oi pequeno - disse olhando para o garoto, que sorriu inocente e sem perceber suas bochechas ganharam um tom ruborizado, levemente
-O-oi senhor - respondeu de uma forma tímida e meio encolhida, sua mãe era rígida e sempre ensinou a mesmo a respeitar os mais velhos e o monte de blá blá blá que nossos pais falam e a gente faz ao contraído :v mais voltando para a história...
-Ora, não prescisa me chamar de senhor - disse o homem, educado, o mesmo estava mentindo, queria muito que o garoto o chama-se de senhor, dono, papai, daddy, suas fantasias sexuais com o garoto alcançaram esse nível
-Uhn.... qual seu nome? - o garoto perguntou sorrindo inocente, fazendo Rafael também sorri ao ver sua beleza. Aqueles olhos negros brilhantes e lindos, aquele cabelo macio "voando" com o vento que tinha no lugar e principalmente seu corpo afeminado com suas belas curvas e avantajada bunda, que teria prazer em marcas com tapas, chupoes e apertos fortes
-Matheus Barbosa - respondeu, mentindo obviamente. Não queria correr o risco de que se o garoto fugisse, contasse tudo para a Polícia, inclusive seu nome
-Mentira - disse o garoto de cabelos negros, assustando Rafael que olhou em seus olhos e se assustou mais ainda ao ver que a expressão inocente e o brilho de seus olhos tinham se esvaido, deixando a pernas uma feição séria e fria, uma expressão mais assustadora que a de qualquer pessoa que ja tinha visto - Eu nao gosto de quem mente
Engoliu seco ao olhar para os olhos fora de Tarik, eles esalavam o perigo que o garoto poderia o colocar, oque é isso? Um garoto exalar perigo? Bobagem "Porque estou com medo desse garoto? Ele não pode fazer nada contra mim, é apenas uma criança inocente e tola" pensou colocando a mao no bolso, sorrio tendo uma ideia e olhou para Tarik novamente
-Quer um sorvete pequeno? - perguntou Rafael, suspirando aliviado quando o brilho nos olhos do pequeno tinha voltado, assim como sua feição inocente e violavel. Mas oque Rafael não percebeu foi que o menino ainda o olhava desconfiando, o avaliando minuciosamente
-Não devia confiar em estranhos, eles podem ser perigosos - disse jogando as palavras no ar, Rafael ergueu a sobrancelha e sorrio mais uma vez, ele não era um estranho, já tinha se apresentado
-Não vou fazer nada pequeno - disse pegando na mão de Tarik, que se levantou alegre e foi com o moço para o carrinho de sorvete, onde Rafael pagou e voltou para o banco com o pequneo de cabelos e olhos negros - Quer algum brinquedo?
-Não devia confiar em estranhos, eles podem ser perigosos - Tarik disse novamente, jogando as preciosas palavras no ar e deixando Rafael confuso mais uma vez, já havia dito que não iria fazer nada com ele, por quê ainda dizia isso?
-Já disse pequeno, não irei fazer nada - disse novamente pegando na mão de Tarik e sorrindo, levaria o mesmo até sua van e de la o levaria para casa, onde prenderia "seu" pequeno em seu quarto
-Não devia confiar em estranhos, eles podem ser perigosos - disse o garoto mais uma vez, deixando Rafael com cada vez menos paciência, quantas vezes ele diria essa mesma frase? E porque ele dizia isso já que já tinha dito que não iria fazer nada?
Rafael nada disse, nada respondeu, apenas puxou Tarik com mais força até a rua onde disse que iria comprar o brinquedo para o mesmo. Mas assim que chegou na rua o puxou mais forte, em direção a sua van, onde abriu a porta e jogou o pobre menino la dentro
-Vou pegar você como brinquedo - disse sorrindo maldoso e pegando um pano com um líquido, colocando no nariz do menino e o fazendo desmaiar. Sorriu abertamente e foi para a parte da frente da van, colocou a chave no seu devido lugar e quando girou a mesma sentiu algo afiado e gelado em seu pescoço, a lâmina de um canivete
Rafael olhou para trás assustado e arregalou os olhos ao ver Tarik completamente acordado e em pé atrás de si, colocando um canivete bem afiado em seu pescoço. Mais de assustou mais ainda ao ver o brilho sangrento no olhar do garoto, junto com um sorriso assassino
-Sabe senhor, eu não falei meu nome pra você então eu sou um estranho - Tarik começou a falar, atraindo a atenção do homem que estava morrendo de medo do garoto naquele exato momento
-C-como v-v-você? - perguntou assustado, como aquele garoto estava acordado? Como aquele garoto fofinho e inocente pode ter um olhar e um sorriso tão cruel assim? Isso era oque se passava na cabeça de Rafael, como? Estava apavorado, assustado, suas mãos tremiam e seus olhos estavam arregalados
-Você não deveria confiar em estranhos Rafael - o homem não teve nem tempo de falar algo, estava apavorado demais e não agiu. Não teve nem tempo de engolir a surpresa ao saber que Tarik o tempo todo sabia seu nome. Não teve tempo pra nada, a não ser sentir a lâmina no canivete de Tarik cortar profundamente sua garganta, o matando - Eles podem ser perigosos
Sorriu e saio da van do homem morto, pegou sua mochila e andou até um carro Preto com vidro fumê. Entrou no carro e sentou no banco do passageiro, sorrindo ao ver seu namorado sorrindo de forma divertida para si
-Mais um? - mikhael perguntou ligando o carro e Tarik assentiu, colocando sua cabeça no ombro de linnyker e fechando a porta
-Sim, mas você sabe o ditado mikhaé - disse sorrindo manhoso e gemendo baixinho ao sentir seu namorado apertar seu membro
-Claro que sei, eu ensinei tudo oque você sabe - respondeu sorrindo, dirigindo em direção a sua casa
-Não confie em estranhos, eles podem ser perigosos - disseram os dois ao mesmo tempo, com sorrisos assassinos e com brilhos sangrentos em seus olhos
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They Can Be Dangerous
Fiksi PenggemarEle não sabia Ele não sabia que aquele menininho inocente era perigoso Ele não sabia que o menino que estava olhando tinha sede de sangue Ele não sabia de nada, não sabia do olhar sanguinário e nem do sorriso assassino Ele não sabia que "Não pode...