Capítulo 18

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  Acordei e aquelas palavras ainda não sairam da minha cabeça, tomei um banho, me vesti, tomei café  e voltei ao quarto, olhei o meu celular e tinha chegado uma nova mensagem.
  
    - Estou esperando perto do bosque, na segunda árvore, venha agora.

   A única coisa que eu consegui pensar foi em quem seria, tentei checar o número mas foi em vão, será que eu devo realmente ir?  É a resposta foi sim, então peguei rapidamente um casaco o tempo estava nublado então talvez chova melhor levar né, saio rapidamente em direção ao bosque, aquele bosque nunca pareceu tão longe quanto hoje, caminho rapidamente, tenho que chegar logo né, segunda árvore e não tem ninguém, literalmente ninguém o bosque ta vazio, continuo andando a procura de algo, que nem mesmo sei o que é,  a procura de alguém que nem quem é, e se aquilo fosse um tipo de armação, não tem como, você nem tem inimigos e você é uma boa garota.

   - Psi sem barulho. - alguém surgiu por trás e colocou a mão sobre minha boca, sinto um arrepio, começo a ficar nervosa e derrepente ele ri. - Te assustei ?
   - Você ta louco?  - eu pergunto quase estérica.  - Quer me matar de susto, meu Deus, meu Deus,  quase morri, eu pensei que, nossa, pensei em um monte de coisa você ne assustou, me assustou muito. - eu digo aflita,  sento ali mesmo, meu coração ta acelerado, eu ainda estou muito nervosa.
    - Ei, me desculpa não foi essa a minha intenção, não pensei que você estivesse tão distraída,  e talvez, não sei o que me fez acreditar que você reconheceria minha voz. - diz ele.
    - Ta... Ta tu.. Tu... Tudo bem. - as palavras quase não sairam e então me dou conta do que é mais importante, eu fiquei tão assutada que esqueci de fazer a pergunta principal.  - O que você esta fazendo aqui?  - pergunto.
     - Surpresa - diz ele,  e eu esqueço rapidamente do susto, me levanto e dou um abraço dele, ele retribui. - Eu estava morrendo de saudades. - ele diz.
      - Eu também.
      - Então eu resolvi vim te ver, já que estamos de férias.
      - Como você chegou aqui?
      - Katy me ajudou, naquela noite depois de eu ter te deixado no portão eu voltei lá, procurei seu quarto, você já estava dormindo, então conversei com ela, trocamos números de telefone e ela me ajudou.
      - Eu nem consigo acreditar nisso, estou tão feliz.  - digo e percebo que eu nunca fui tão sincera em toda a minha vida,  ele me encara olha nos meus olhos, como fui me perder no abismo dos olhos dele? Aqueles olhos, ele me encara, nunca tinha me sentindo assim, seria amor?  Eu estou amando ele? Acabo ficando com vergonha, e olho pra baixo, ele pega um fio de cabelo que soltou e coloca atrás da minha orelha, ele me puxa mais pra perto e me beija, eu retribuo, nem sei o que sinto, nem consigo explicar, estamos ali, sem mais ninguém, o tempo parou, e aquele era o nosso momento, só nosso.
   Ele estava ali, ele estava ali, quase inacreditável, mas ele veio por mim, veio por sentir algo, ou será que é paranóia? Leslie, pare, pensar te confundi.
   Então continuamos aquele beijo.
    Aquilo mais parecia um sonho, será que estou dormindo?

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