"Será que uma mentira tem mesmo perna curta?"
Raiva...Medo... Eram as palavras que descreviam Isamara naquele momento.
Sempre odiou sua madrasta porque ela era casada com seu pai, mas agora a odiava mais ainda por ela ter matado sua mãe e esta ameaçando sua irmã caso ela contasse alguma coisa daquela conversa para alguém.
Estava em uma encruzilhada, ou contava a verdade para seu pai e via sua irmã morrer(o que seria em vão porque Isamara sabia que ele não iria acreditar nela) ou deixava aquela vaca continuar apenas usando seu pai e sua família apenas para conseguir o dinheiro deles.- Argh!!! - bufou ela colocando os cotovelos sobre sua mesa e suas mãos no rosto -
- Isa? - chamou uma voz masculina e ao levantar-se para ver quem é, a jovem observa o namorado de sua irmã olhá-la -
- A Isadora está no shopping com a madrasta dela - respondeu Isamara -
- Eu sei disso, ela me passou uma mensagem - falou ele se aproximando - E pediu para eu ficar de olho pois a secretaria de seu pai comentou com ela que você tinha saído de lá abatida e concluir que ela estava certa na hora que você chegou.
- Não preciso de babá - disse ela revirando os olhos -
- Mas eu não estou me oferecendo para ser sua babá - ele dá um sorriso e continua - To aqui como um amigo preocupado com sua cunhada birrenta.
- Não preciso de sua preocupação - ela levanta-se e o encara ele era maior do que ela o que a fez ficar com o pescoço pra cima - Você é como a Isadora, é gentil de mais com as pessoas e essa gentileza que está fazendo ela correr perigo - ela o empurra para que ele saia de sua frente e caminha até a porta da sala mesmo com sua professora dentro -
- Que perigo ela está correndo? - ele pergunta em tom preocupado e vai atrás dela que já está no corredor - Volta aqui Isamara..
- O que você quer? - ela vira-se para ele e cruza os braços -
- Que perigo a Isadora corre? - questionou ele a encarando -
- Ah Vinicius poupe-me - falou ela - Se eu descobri, descubra você também... Agora dá licença!
Ela vira-se e sai caminhando em passos fortes pelo corredor.
***
Eduarda não suportava o fato de ter que dividir e aceitar que era a vice e não a diretora da escola, tudo porque a Cecília era a "favorita" da secretaria de educação.- E é isso... - concluiu a diretora da escola a sua reunião com o supervisor Lucas -
Eduarda chegou ao seu limite pois durante toda reunião a mulher não permitiu que ela expressasse sua opinião sobre o assunto, Lucas que estava em um cargo mais abaixo que o seu falou muito mais do que a vice-diretora e tudo que ele falava a diretora adorava e aprovava, deixando Eduarda com mais ódio ainda.
- Eu não estou me sentindo muito bem, irei ao toalete com licença - pediu ela levantando-se e saindo da sala -
Já no banheiro, Eduarda pega seu celular e toma uma atitude extrema liga para um matador de aluguel e encomenda com ele a morte da diretora.
- Mas tudo tem que parecer como se fosse um assalto - instruía ela -
- Claro que vai parecer, eu não brinco em serviço irmãzinha - respondeu do outro lado da ligação -
- Confio em você Luan - disse Eduarda - Estarei te aguardando, vamos matar a Cecília. - finalizou ela desligando o celular -
***
Uma bota preta de couro e cano curto... Vai subindo e observe uma calça um pouco velha meio rasgada em algumas partes... Uma jaqueta preta e de couro, por cima de uma regata branca que está suja de sangue na barriga... Seus cabelos que eram ondulados e que caíam sobre os ombros estavam presos em um coque malfeito e enquanto falava no celular com sua irmã, terminava de tirar uma faca de dentro do corpo de um homem.
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Desejo Proibido
General FictionPoder e riqueza, esses são os únicos desejos da jovem Ingrid na história, que após perder tudo que tinha, fará o que for possível para ter para si o marido de sua melhor amiga. Sempre querendo mais e tentando ser mais, a jovem Ingrid mostrará o "Des...