– Olha o aviãozinho! – Louis sorri animado, fazendo um barulho de motor com os lábios e levando a colher cheia de papinha de maçã (pelo menos é o sabor que diz na embalagem) em direção ao bebê – Vamos lá filhão, abra a boca! – Ele pede, mas tudo que recebe como resposta é uma careta de desgosto – Por que ele não come, Haz?
– Porque ele não é idiota, Lou. – Revira os olhos – Essa coisa é nojenta.
– Mas a médica disse que está na hora de nós começarmos a dar papinha para ele. – Murmura, fazendo um beicinho infantil e olhando em direção ao filho, sentado igual a um rapazinho na cadeira alta.
– Sim, mas não precisamos dar essa coisa duvidosa. – Harry enruga o nariz para o pote na mão do marido e finge estremecer – Daddy pode cozinhar uma papinha muita mais gostosa, né garotão? – Diz, atraindo os grandes olhos verdes do bebê, que dá um enorme sorriso para o pai.
– Odeio você e sua comida gostosa. – Louis resmunga a contragosto, desistindo da gosma de maçã e se levantando para jogar o pequeno porte direto na lixeira.
Harry apenas ri e balança a cabeça, terminando de picar as batatas e as cenouras antes de despejá-las na panela com água fervendo. Então, ele se vira para ver seus dois bebês interagindo de uma forma adorável.
O membro mais novo da família Tomlinson-Styles havia sido adotado há três meses e hoje, com oito meses de idade, está muito mais saudável e alegre, fazendo os dois pais babões sentirem o peito se encher de orgulho e muito amor.
– Pai! O Anthony não quer me dar o controle da televisão! – A voz de Grace ecoa por toda a casa.
– De novo não. Será algum dia esses dois vão parar de brigar? – Louis choraminga, tombando o rosto contra a banca gelada de granito e fazendo o bebê dar uma risada gostosa – Não me façam ir até aí! – Ele levanta o rosto, gritando com sua melhor voz séria e autoritária, que quase sempre funcionava. Quase.
– Mas pai...!
– Os dois aqui, agora! – Harry grita também, cansado dessas discussões.
Ele revira os olhos, começando a escoar a água dos legumes já cozidos e os colocando em um prato para temperá-los e amassá-los em uma papinha caseira e deliciosa. Não demora muito para que a garota morena de oito anos e cachos bagunçados entrasse na cozinha, seguida pelo garotinho de quatro anos e grandes olhos castanhos.
– Georgia Grace e Anthony Edward! Qual o problema agora?
– Vai passar Carros 3 e Anthony não quer me dar o controle, porque ele quer assistir Ladybug.
– Mas é a minha vez! – O garoto grita se abraçando ao controle e fazendo beiço em uma clara ameaça de começar a chorar – Eu gosta do Catnoah!
– Eu gosto. – A garota corrige, revirando os olhos e cruzando os braços.
– Filha, eu vou te pedir pela milésima vez: tenha paciência com seu irmão, ele só tem quatro anos e está no horário dele assistir televisão. Além disso, você pode colocar o maldito Carros para gravar. É para isso que nós pagamos um absurdo nesse pacote. – Louis suspira.
– Você disse uma palavra feia! – Ela acusa, na tentativa de chantagear o pai para conseguir o controle.
– E você como uma boa garota boa não vai repetir, certo? – Arqueia a sobrancelha de forma ameaçadora – Vá brincar com os milhões de brinquedos que você tem naquele quarto, se não quiser que eles sejam doados para alguém que fará melhor uso deles.
A garota bufa e dá as costas, saindo da cozinha com passadas barulhentas e teimosas. Com certeza filha de Louis. O casal a adotara quando estavam em um passeio na Jamaica. Os pais da garota de pouco mais de dois anos haviam morrido e ela não tinha ninguém com condições para criá-la. Harry logo se apaixonou pelos cachos rebeldes e o sorriso de covinhas da morena.
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baby, it's written in the stars - l.s
FanfictionNo mundo, todos nascem predestinados a alguém, ou melhor, à sua alma gêmea. A ciência não descobriu quem decide como funciona ou sequer como funciona, mas chamaram de Yuanfen (realacionamento pelo destino). Cada pessoa nasce com uma marca única no...