Introdução

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Revisei várias vezes, mas não sou perfeita, então me desculpem se tiver algum erro.

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Uma enorme corrente de ódio e pensamentos vigativos percorriam meu corpo subindo para meu cérebro e criando idéias malignas.

Haviam se passado algumas horas desde a bombástica notícia de eu ir para um internato e eu não conseguia pensar em mais nada, a não ser, tacar fogo naquele colégio até ser expulsa e poder voltar para minha antiga escola. Isso suijaria meu histórico escolar? Infelizmente sim. Mas no momento, desde que eu consiga o que quero, não ligo para as consequências.

Meus pais mandaram eu arrumar minhas malas pois amanhã cedo, eles me deixariam na tal escola. - Que descobrir ser no meio do mato, a 107km da cidade.

E o que eu estava fazendo? Como a boa filha que sou, exatamente o que eles pediram, arrumando minhas malas.

Assim que terminei de arrumar as mesmas, deitei-me pensativa na cama e cai em um sono profundo, acordando assustada assim que o celular toca.

- Minie, está ocupada? - Perguntou Bea, minha querida amiga, na verdade, a única.

- Extremamente! - Tentei soar o mais convincente possível, o que não deu muito certo.

- Querida, você mente muito mau. Já lhe falaram algo do tipo?

- Eu não minto mal. O problema é que você me conhece tanto, que por incrível que pareça, sabe se eu estou dizendo a verdade ou não. - Justifico.

- Blá, blá, blá. - Ela esta revirando os olhos, eu não estou vendo, mas sei disso. - Acabou?

- Sim, vossa majestade. - Gargalho baixo. - Mas, e aí. O que queria?

- Abriu uma boate nova aqui perto e uns amigos me convidaram, e adivinha em quem eu pensei?

- Eu?

- Não, o Papa. - Irozina. - É claro que é você. E aí? Vamos curtir a night?

- Acho melhor não. Hoje não estou muito boa pra festa.

- Minie, me diga um dia que você está bem para ir à uma festa? Nunca, não é mesmo? Pois é. Então te vejo às 10h.

- Paula, eu já disse que não tô legal hoje. E mesmo que eu quissesse ir, meus pais não deixariam.

- E quem disse que seus pais precisam saber que você saiu? - Seu tom de voz era extremamente malicioso. - Pule a janela, vou lhe esperar com uns amigos lá embaixo. Te mando uma mensagem avisando quando chegar. Esteja sexy. Ah, e não me chame de Paula, parece até que você está com raiva de mim.

- Talvez eu esteja mesmo com raiva de você.

- Não. Você não está.

- Bye. - Bea desligou o celular antes mesmo que eu pudesse me despedir.

Estar sexy para Bea era usar uma roupa extremamente colada, com um grande decote, uma calça, um short ou uma saia que valorizasse a bunda que ela diz que eu tenho. E uma maquiagem em suas palavras "lacradora". Mas claro, sem chamar mais atenção que ela.

Olhei as horas em meu celular, e já estava quase na hora da Bea vir me pegar, faltavam exatamente 45 minutos. Pode parecer muito, mas para mim, é pouco tempo. Se fosse um dia normal de escola, eu não demoraria mais que 10 minutos para me arrumar. Mas sair para uma balada é diferente, ainda mais quando se vai sair com Paula Beatriz Reis, a garota de bom gosto, que me obrigaria a pular a janela novamente até meu quarto para trocar de roupa.

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