Dias passados e memórias perdidas

1- Quem é você?

Frio, frio e frio, oh quão bela esta esta lua, sobre a colina ela repousa com seu brilho amarelo, os lobos uivam em sincronia aparentado-se a uma canção de opera, mas qual o porque de tudo isso? talvez você se pergunte, mas a verdade é que nem mesmo eu sei explicar o porque disso nem o porque do obvio, não sei quem sou mas sei que sou você e que tambem sou a tia da padaria ou até o seu tio chato que pergunta se vc trabalha ou esta em relacionamento, eu sou todo mundo mas também sou eu.

Nós somos 1 em tudo mas tudo é um conjunto de outros 1ns

Nesta noite lembro-me a profunda indignação com a vida, la estava eu, despojado no chão, com outros homens e outras mulheres e até mesmo crianças; Todos ali estavam ensanguentados pensando consigo mesmo "Onde está Deus" Oque resta de violência é apenas revolta que serve de combustível para mais violencia, uni forças e levantei.
A visão era horrível, o fedor de morte e sofrimento eram infernais, não sei o porque mas o destino sorriu para mim e de todos aqueles corpos apenas eu sobrevivi, com uma profunda angústia caminhei por cima dos corpos, pisando em crianças e adultos ensanguentados ja mortos pelo desastre, quando consegui sair da pilha de corpos encontrei um cavalo, preso ele estava em uma corda fortissima com varias fibras ensopada de barro, eu estava de mãos vazias e então olhei para aqueles corpos e roubei de um deles um osso do antebraço que me serviu como faca para soltar o cavalo e sair da pequena vila que experimentou a dor e o sofrimento.

Apos algum tempo de viagem parei em uma vila e pedi assistência médica pois estava ferido, olharam com repugnância e desprezo, a minha situação não era das melhores, nao tinha lugar para passar a noite e sem alimento, rejeitado pelos aldeões de lá decidi montar o cavalo e partir em direção a uma floresta, esta era bem escura e sombria como se estivesse dizendo (não entre aqui) mas como estava quase morto não faria diferença, ao me aproximar escutei um barulho e era um grito de mulher quanto mais aproximava mais intenso o grito, e então avistei um homem musculoso e bem alto segurando cabelos dourados e sedosos de uma mulher, o homem estava querendo estrupar esta linda mulher cujo corpo estava desprovido de qualquer vestimenta, Oh como é formosa esta mulher, seu corpo parecia um violão, seios que brilhavam como ouro... mas não havia tempo para admirar tal beleza, olhei para minha situação e percebi que não havia como lutar pois estava ferido, então lembrei do osso que usei para libertar o cavalo, estava na minha cintura, então ao subir um pequeno morro eu pulei no homem segurando o osso, então pulei e o acertei no pescoço, ele ficou pulando e eu continuei segurando até que ele estava morto, a mulher estava no chão coberta por sangue do homem que foi morto, era um vermelho carmesim que simbolizava a desgraça daquela terrível noite.