Capítulo 12: Cretino irresistível!

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Desculpem os erros gramaticais e boa leitura ;)


♥!♥!♥

Caminho devagar ate encostar minhas mãos no corrimão gelado. Miro o jardim de trás do orfanato e ofego. Eu sempre adorei aquele lugar, fecho os olhos e inspiro profundamente lembrando todas as vezes que corríamos ali. Ou simplesmente nos escondíamos no meio dos arbustos para que a diretora da época não nos encontrasse sujas antes do jantar.

Passamos por tanta coisa! Boas e ruins.

Mas tinha certeza que aquele era o único lugar que eu sentiria falta. O jardim!

— Eu sempre gostei desse lugar. — Digo assim que sinto a presença de Hunter ao meu lado.

— É lindo mesmo. — Responde me olhando de escanteio enquanto cruza os braços e pés em frente ao corpo musculoso. — E pra deixar claro, não estava falando do jardim.

— É claro que não. — Me viro em sua direção sorrindo. — O que queria falar comigo?

— Eu disse que queria te conhecer melhor. — Ele levanta a sobrancelha. — Não venha com respostas mal criadas, Clark. Ou eu juro que a coloco sobre meus joelhos e a estapeio de leve.

— Não sabe o quanto eu adoraria isso. — Pisco em sua direção, ganhando uma gostosa gargalhada sua.

— Você sempre diz o que pensa?

— Talvez! Na maioria das vezes isso deixa as pessoas desconcertadas.

— Eu acho fascinante.

Nos encaramos por longos segundos, enquanto a tensão nos atingia lentamente. Mas, Deus, ele estava tão bonito. Observo seu cabelo jogado para trás como o gel que havia passado e sinto vontade de colocar minhas mãos e bagunçar cada fio.

— Vamos apenas ficar aqui fora nos encarando?

— Eu gosto de olhar pra você. — Ele se vira em minha direção. — Na maioria das vezes seu rosto está sério, como se concentrasse para fazer tudo.

— Eu sou uma mulher seria, Hunter.

Ele abre a boca um tanto surpreso e não entendo o porque de minha nuca estar arrepiada da maneira que estava. Ele desencosta de onde estava e começa a chegar mais perto, quebrando qualquer espaço físico que deveríamos ficar longe. Quebrando qualquer sanidade que deveria passar por minha mente.

Sinto sua mão fazendo carinhos em meu braço como quando estávamos na pista de dança e aquela sensação de embriaguez que atinge novamente. Abro a boca pra dizer pela milionésima vez que aquilo estava errado, mais ele leva a mão ate o meu rosto me impedindo.

— Eu gosto que diga o meu nome. — Me da um sorriso sexy de canto. — E tenho que confessar que estou me sentindo um idiota em muito tempo, então apenas não estrague o momento dizendo que não deveríamos fazer o que estávamos fazendo.

— Idiota? — Rio com seu comentário.

— Sim! Um idiota morrendo de medo.

Ele começa a massagear a minha bochecha com o polegar e tento reprimir a vontade de deitar a minha cabeça em sua mão para receber mais de seu toque. Olho para seu rosto e vejo o brilho em seus olhos que não queria ver.

— Hunter! — Suspiro enquanto ele coloca o polegar em minha boca para que fique em silencio.

— Está tudo bem. Eu apenas quero me sentir vivo por alguns segundos Melindra,então deixe que eu viva.

THE HEADHUNTER | REVISANDO | - SÉRIE SINNERSOnde histórias criam vida. Descubra agora