#Molly Lynch on:
Finalmente sexta feira, foi uma semana muito cansativa, preparar a campanha, participar na campanha, falar com os alunos, distribuir folhetos, estudar, testes, apresentações, fazer tanta coisa numa só semana, e quando chega o ultimo dia dos dias úteis uma pessoa já está tão cansada, que já não tem forças para se levantar da cama. Num entanto, hoje as aulas era só dança e musica e depois estávamos livre. Por isso, levantei-me da cama, fui tomar banho, vesti-me, penteei-me, maquilhei-me, calcei-me, peguei em dois charros, peguei nas coisas para a aula de música e sai do dormitório.
Quando sai do dormitório fui ter com o pessoal ao beco do colégio, assim que cheguei lá estavam os rapazes, a Malia, a Sunny e a Britney. Peguei num charro e num isqueiro e acendi-o.
-Onde estão as outras raparigas? - perguntei.
-Ainda não estão despachadas, estão um pouco atrasadas. - respondeu a Malia.
-Ah, okay.
Entretanto, o resto das raparigas chegaram e, quando cada um acabou de fumar, cada um de nós foi para a sua respetiva sala. Quando chegamos à sala de música o professor estava a tocar uma música no piano que eu conhecia perfeitamente "My Heart Will Go One" da Celine Dion, a famosa música do "Titanic", que na minha opinião é o melhor filme criado, isto é, excluindo os filmes da Disney, que sem dúvida são os melhores filmes de sempre. Então, quando o professor tocou o refrão, eu comecei a cantar.
-"My Hert Will Go On and gone"!
-Molly conheces esta música? - perguntou o professor de música.
-Se conheço! Claro que conheço. No 5º ano aprendi a tocá-la na flauta, na escola básica que andei, e depois, também conheço-a do filme Titanic, um dos melhores filmes produzidos. - respondi ao professor.
-Esta música transmite a mensagem da esperança, a esperança que, não só algum dia iremos encontrar o amor da nossa vida, como a esperança que estejamos onde estivermos esse amor vai estar sempre lá para nos apoiar, tal como a música diz, "Todas as noites vejo nos meus sonhos eu e tu", ou seja, até nos nossos sonhos essa pessoa nos acompanha. - refletiu o professor.
-Isso é muito bonito stôr. Por acaso, o stôr ja pensou em escrever músicas? Olhe que eu acho que iam ser canções bastantes bonitas, inspiradoras, e, acima de tudo, que nos fizessem refletir.
-Nunca pensei no assunto, mas a minha área é mais tocar piano, e tocar aquilo que me vem à cabeça.
-Mas eu acho que lhe faria bem.
-Vou pensar no assunto. Bem, meninos sentem-se e vamos começar a aula. Hoje a aula vai ser um pouco diferente. Quero que peguem num instrumento musical que nunca tenham tocado e que se sentem no chão a formar um circulo. - pediu o professor de música.
Pousamos as coisas todas nas mesas e cada um de nos pegou num instrumento. Eu peguei num violino. Nunca toquei, porém sempre quis aprender a tocar. Fui para o pé dos outros e sentei-me ao pé do Gilinsky.
O professor começou a falar:
- Quero que toquem, mas de una maneira delicada.
Começamos todos a tocar, mas nem com a maior delicadeza aquilo ficava em sinfonia. Parecíamos um grupinho de gatos todos assustados a miarem.
-Meninos parem de tocar. - deu ordens o professor. - Este exercício é prova que a pessoa pode ser delicada, porém se não souber usar direito a harmonia perde-se. Iremos voltar a este exercício, daqui a uns dias, num entanto com melhoramentos, porque eu vou vos deixar levar os instrumentos para vocês irem tocando fora das aulas. Agora vamos fazer um outro exercício. Quero que se deitem no chão de barriga para o ar e que pensem num local natural e numa parte do dia, por exemplo, uma cascata ao pôr do sol, e quero que imitem o som da natureza nesse tempo e local. Perceberam?