Estou do seu lado, em seus braços, protegida.
Mas então, eu fecho os olhos e
ah, como é estranho, tudo TÃO estranho...
Eu queria não ter tantas dúvidas, tantas promessas, tantas pessoas importantes, tantos amores antigos, perdidos, pedindo pra reviver!
Eu queria fechar meus olhos, meus ouvidos, soltar minhas mãos dessas pessoas, esquecer tais abraços, não lembrar dos cheiros, perder a lembrança dos toques, esquecer o doce veneno daqueles beijos.
E então, o que eu faço agora?
Cada amor nasce como uma rosa, mas eles não vão perdendo a vida, na verdade eles murcham, mas então minhas lágrimas os regam de esperança.
Uma rosa, uma rosa vermelha, vermelha de sangue.
Sangue, veias, coração.
Isso tudo pulsando, batendo, essa confusão de amores à um instante da grande explosão!
E tudo formando sonhos, e se tornando em pesadelos, e então você me envolve ainda mais em seus braços... E me tira daquele sono profundo. Daquela confusão de sentimentos.
VOCÊ está ali, me abraçando, e me foge da memória a lembrança daquele outro beijo.
Aquele beijo, que como aquela rosa que eu pensava estar murcha, sente toda a vontade de poder florescer!
E então, eu aprendo a esquecer de lhe dar alimento, de chorar, e poder fazê- la molhar, pra poder estar no seu calor.
Nos seus braços, no seu refúgio.
Vamos fazer o NOSSO jardim florescer?
E dar um colorido à esse pequeno mundo cinza?
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Escrevinhando
AcakTrechos das coisas que escrevinho no meu blog. Tem amor pra quem é de amor, tem brisa pra quem é meio maluco, tem drama pra quem não vive sem uma caixa de lenços, tem poesia pra quem gosta dos versos, tem prosa pra quem curte textão, tem não-ficção...