chapter eighteen

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harry's point of view

Na manhã seguinte, quando levantei da cama, senti um cheiro forte de café sendo preparado e sorri minimamente ao me lembrar que agora eu morava com o meu primo e que, provavelmente, ele estava preparando o nosso café da manhã.

Fui ao banheiro rapidamente escovar os dentes e deixar meu cabelo apresentável, já que todos os dias pela manhã a situação dos meus cachos era deplorável.

Ao terminar tudo, fui em direção a cozinha, encontrando um Louis sorridente, colocando tudo o que havia feito, na mesa.

– Bom dia, Lou. — Sussurrei, puxando uma cadeira e me sentando.

– Bom dia, babe. — Senti seus lábios serem pressionados em minha testa. – E, bom dia para o meu outro bebê. — Fez um carinho rápido em minha barriga, antes de se sentar também.

– Dormiu bem? — Perguntei, colocando um pouco de suco em um copo. – Achei ter ouvido um barulho vindo da cozinha de madrugada, era você?

– Era sim, eu não consegui dormir muito bem, fiquei um bom tempo em claro, pensando. — Deu de ombro, como se não fosse nada de mais, começando a comer uma fatia de pão integral.

Eu até poderia perguntar no que ele estava pensando que o deixou em claro durante toda a noite, mas, o motivo era bem óbvio, então preferi mudar de assunto.

– Estou me sentindo inchado hoje, meus pés estão parecendo duas bolas de basquete e eu acho que a minha barriga está maior. — Murmurei, fazendo movimentos circulares com o meu pé no intuito de melhorar o inchaço.

– Você não está inchado, Hazz. Nada mudou de ontem pra hoje, não é assim que as coisas funcionam.

– Não é algo que você possa notar, Lou. É mais algo que só quem está grávido vai sentir e perceber.

– Eu não vejo a hora de perceber isso, poder ver sua barriga grande e redonda com o meu filho dentro. — Ele sorriu terno, mantendo contato visual comigo.

– Hm.... Nós vamos... Hm... Nós vamos sair para comprar o berço ou...? — Senti minhas bochechas levemente coradas, Louis realmente sabia como me deixar sem graça.

– Sim, claro. Eu vou apenas trocar de roupa e então podemos ir. — Disse, levantando-se da mesa e indo em direção ao seu quarto.

Eu assenti, mesmo que ele já não pudesse mais me ver, e fui colocar uma roupa decente também. E, então, não muito tempo depois estávamos nós dois em seu carro, rumo a uma loja especialmente para bebês.

– Essa loja que vamos é grande e muito boa para artigos de bebê. Tenho certeza que vai querer comprar tudo o que ver pela frente. — Meu primo disse animado, com uma mão no volante enquanto a outra fazia carinho em minha barriga.

– Nada disso, vamos comprar apenas o necessário por agora e depois, quando descobrirmos o sexo, vamos comprar aquelas coisas bonitinhas. Aliás, você prefere um menino ou uma menina?

– Ah, eu vou ser careta e dizer que eu não tenho preferência e só quero que o nosso filho tenha saúde, independente do sexo.

– Você realmente foi careta, mas eu concordo com você, saúde é o que importa.

Ficamos em um silêncio confortável depois de nossa breve conversa sobre o nosso filho e, não muito tempo depois, Louis parou o carro dentro do enorme estacionamento da loja. Nós saímos do veículo, e entramos no verdadeiro significado de paraíso para bebês.

Apenas na entrada com uma gigantesca porta de vidro, já era possível observar os milhares de corredores com os mais diversos objetos para bebês, desde berços, carrinhos e bebê conforto, até conjuntos de mamadeiras de vários tamanhos. Roupas também estavam ali, das mais variadas cores e gostos.

– Esse lugar é fantástico! — Cochichei no ouvido de Louis que, como sempre, estava com a mão ao redor da minha cintura. – Mas também deve ser tudo muito caro, por acaso esqueceu que não somos ricos?

– Eu tenho dinheiro o suficiente para comprar o que viemos comprar. Não se preocupe. — Garantiu, beijando o topo da minha cabeça com carinho.

Fomos andando juntos até a sessão aonde estavam os berços. E, para combinar com o resto da loja, as opções eram várias e se eu estivesse sozinho, com certeza ficaria horas para decidir entre um e outro. Mas, eu não estava. Meu primo estava comigo e sem muito esforço ele me puxou para o ideal.

– Eu acho que esse é mais do que perfeito para o nosso bebê. — Disse me mostrando os detalhes da madeira branca. – É uma cor mais neutra então ficaria perfeito para combinar com qualquer outra e, conforme o nosso filho for crescendo, dá pra ajustar e formar apenas uma caminha. Não é maravilhoso?

– É sim, não tenho dúvidas que esse é ideal.

– Certo, então vou chamar algum vendedor para nos ajudar.

Louis sumiu por alguns instantes e logo voltou acompanhado de um cara que trabalhava ali. Ele nos mostrou alguns outros detalhes do berço, nos comunicou sobre o preço e então, garantimos ser aquele mesmo.

Meu primo me deixou esperando enquanto ia pagar e quando voltou, fomos em direção ao carro.

– O berço vai chegar no seu apartamento em até cinco dias e podemos trocar caso algo estiver fora do jeito que vimos aqui.

– Ótimo. Eu adorei!

– Eu também, é a cara de um Tomlinson-Styles.

Eu sorri, mais um vez tímido ao ouvir nossos nomes juntos. Era um detalhe bobo e claro que eu sabia que o nosso filho teria ambos os nossos nomes, mas ouvir de Louis, me fez acordar mais um pouco para essa nossa nova realidade.

— Ah, você ficou em silêncio. Não me diga que prefere Styles-Tomlinson, uh? — Arqueou a sobrancelha ao que paramos do lado do carro, me fitando com um sorriso mínimo.

— Não! Eu amo Tomlinson-Styles, o nosso filho vai ser chamar "Alguma Coisa Tomlinson-Styles" com toda certeza.

— Ainda bem, porque, não que eu não goste de Styles-Tomlinson, mas Tomlinson é muito mais bonito e merece ficar na frente, a verdade dói, eu sei.

— Você é ridículo, seu menino mimado! — Reclamei rindo e ele me puxou para um abraço.

— Você é lindo, seu nome é lindo e eu quero que o nosso filho seja tão inteligente, bonito e incrível exatamente igual a você, Hazz.

— Seu bobo. Vai me fazer chorar, sabe que eu estou sensível!

— Não quero te fazer chorar, só quero que saiba que é perfeito e eu tenho sorte de te ter como pai do meu filho, melhor amigo e primo.

— É, eu também tenho sorte. — Sussurrei, enterrando meu rosto em seu pescoço.

Ficamos um tempo daquele jeito, apenas sentindo o abraço um do outro, até que nos separamos para entrar no carro e irmos até uma farmácia para comprar minhas vitaminas antes de finalmente irmos pra casa.

Quem é vivo sempre aparece, né? Espero que tenham gostado desse capítulo e torçam para que eu volte logo :)

Ps: essa montagem da mídia parece que foi feita pra essa fanfic, estou apaixonada :)

My Best Mistake (au l.s) HIATUS Where stories live. Discover now