The End

694 56 50
                                    

Faziam cinco dias desde que Taeyang fizera a coleta no acampamento.
Ele iria voltar dali a pouco tempo.
Chanyeol foi até o lugar que Sehun encontrara e de lá tirara um pouco de alimentos e armas, o suficiente para o grupo, e para Taeyang levar sem reclamar.

Todos estavam nervosos, precisavam descobrir uma forma de invadir o complexo, mas Sehun não dava notícias.

LuHan dormia mal à noite, tinha pesadelos.
Aquilo começara depois que Sehun saira, e ficaram cada vez pior depois de saber que Sehun estava com Taeyang.

As coisas no complexo não ia na melhor, Sehun tinha a impressão de que Taeyang estava o vigiando.
Não passava mais de dez minutos no quarto com Roberta, sem que ouvisse passos no corredor, ou a voz de Taeyang gritando ordens para todos os lados.

— Sehun, o senhor Taeyang está lhe chamando. — A voz de Namjoon irrompeu o quarto.

Roberta estava deitada na cama, semi nua, usava apenas uma cueca boxer preta, Sehun estava deitado ao lado dela, sem camisa, sua mão direita depositada no seio esquerdo de Roberta, enquanto ambos de beijavam.
Sehun ouvira o som de passos vindo em direção ao quarto, agora, mantinham-se sempre a postos, caso Taeyang resolve-se surpreende-los, não seriam pegos conspirando contra o ditador.

— Dê-me alguns instantes. — Ele falou, sem nem ao menos olhar para Namjoon.

— Ele o chama agora.

— E eu já estou indo. — Sehun olhou irritado para Namjoon. — Eu volto logo querida. — Sehun depositou um selinho nos lábios de Roberta e pegou a camisa no chão e saiu porta a fora.

— O senhor Taeyang não gosta quando o desrespeitam. — Namjoon falou enquanto caminhavam para o escritório. — Já deveria saber disso. — Ele olhou para Sehun por alguns segundos. — Quando ele o chama, deve atender imediatamente, não deve fazê-lo esperar.

— Olha só, — Sehun parou no meio do corredor e virou-se para Namjoon — você pode até ser uma das putinhas do Taeyang, que vai servir a ele como a um deus até que ele se canse e te mate. Mas eu não sou assim. Eu cresci com aquele puto, eu o conheço melhor do que você jamais irá conhecer. Então, se ele esperou anos para vir falar comigo novamente, pode esperar alguns minutos para que eu vá ouvir qualquer merda que ele tenha a dizer.

Namjoon não disse mais nada.
Seguiu pelo corredor até chegarem as escadas, e de lá ir para o andar onde Taeyang vivia.

O ditador encontrava-se em pé, em frente à janela, olhando para o pátio.
Tinha a pose de um verdadeiro ditador de tempos antigos.
A Sehun, ver Taeyang olhando para fora, lembrou-o de Hitler em algum filme da Segunda Guerra, do qual ele não lembrava mais o nome.
Já a Namjoon, ele parecia um verdadeiro herói. Alguém a quem devia sua lealdade.

— Senhor, com sua licença. — Namjoon falou e Taeyang virou-se para onde estavam.

O ditador deu alguns passos no escritório e sentou-se em sua cadeira, e apontou para as duas à sua frente, onde sentaram-se Sehun e Namjoon.

— Sehun, quero que vá ao acampamento buscar os suprimentos. — Taeyang falou assim que eles sentaram-se.

— Mas senhor... — Namjoon iria dizer algo, porém Taeyang levantou a mão, calando-o imediatamente.

— Nem mas, nem meio mas Namjoon. Sehun é o meu braço direito. Meu homem de maior confiança. Meu irmão de guerra e de sangue. — Sehun pode perceber a decepção no rosto de Namjoon ao ouvir aquelas palavras. — E no final, foi ele quem teve a ideia, nada mais justo que ele faça as coletas.

— Quando devo partir? — Sehun perguntou depois de alguns segundos.

— Amanhã pela manhã.

Apocalypse | Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora