Nayara
Estou na primeira aula e não consigo me concentrar em nada, pois é inevitável não pensar no Wictor. O que será que ele está tramando, tenho quase certeza que dará um começo na nossa vingança.
– Você aparenta estar muito pensativa hoje.
-Prof- Suzana.– Nada não, são só algumas coisas.
– Que coisas são essas?.
– É particular se é que me entende.
- Definitivamente eu não confio na Suzana.– Conte, isso vai alivia-lá. - Insiste.
– Ah é o Wictor.
- Não consegui segurar, além disso. Minha dor é tão grande nada vai mudar.– O que tem ele?.
Agora já quer saber demais, não acha.
Suspirei.
– Lamento é um segredo ele me pediu para não contar a ninguém.
– Seu segredo estará bem guardado comigo. - É uma pena não poder dizer o mesmo.
– Desculpe prof - Suzana.
Respirei fundo e continuei.
– O Wictor é meu namorado, se ele me disse pra não abrir minha boca. Eu o obedeço. - Ironizo a frase, para não parecer tão fria.
Não funcionou. Prof- Suzana insiste.
– Eu compreendo Nayara. - Não parece.
Ela suspira e retorna a falar.
– Más você tem que confiar em mim, sou quase sua mãe.
– Pesso perdão novamente, no entanto ninguém substituirá Sra: Helen a mulher mais justa e honesta. - Resolvo pegar um de meus livros para ler. Essa conversa está entediante.
– Não foi isso o que eu quis dizer. Nayara pare de levar tudo ao pé da letra.
Ela abre e fecha os olhos fortemente.
– Já estou ficando cansada.-ela diz.
– Prof- Suzana, seu dever é passar a matéria e ajudar nas sessões e não ficar metendo-se na vida de seus alunos.
Ela me olha torto e procegue com o conteúdo da aula.
– Guarde este livro, agora não é hora pra isso.
– Então por que aquelas anjas ali, sempre ficam com um celular e fone de ouvido?.
– Porque eu deixei.
– Isso é uma injustiça eu exijo conversar com o diretor.
– Vai em frente. Boa sorte. - Suzana demonstra controle e confiança.
Bato a porta forte me retirando da sala, vou até a diretoria.
– Gostaria de falar com o diretor Glauber.
– Ele já vai lhe atentender. Qual seu nome?.
– Nayara.
.
– Me falaram muito de você, entre a porta está aberta.
- Estava encostada.– Sente-se. - Ele me convida. - Então eu me sentei.
– Suzana me contou sobre seus problemas de indisciplina. - Essa mulher é má em tudo e ainda dá uma de boazinha, ou melhor dava.
– Relaxe. É melhor ficar calminha se você não quiser ficar mais tempo aqui. - Essa prisão interna é um projeto de inferno.
– Desculpe Sr: Glauber. A Prof- Suzana estava perguntando coisas confidenciais da minha vida.
– Ela é sua professora. Seu dever é contar o que acontece, pois seus sentimentos muda a intensidade dos seus poderes. - Ninguém havia me dito isso.
– Eu não sabia.
–Bom, agora já sabe.-Glauber parece estar ocupado. Organizando alguns papéis, nem olhou no meu rosto.
– Obrigada, já estou de saída. Não quero atrapalhar.
– Você já atrapalhou menina. - Glauber afirma com uma fisionomia séria.
Estava quase saindo, quando ele me chama de novo.
– Nayara.
– Viro-me para trás e o respondo.
– Pois não, pode dizer. - Abaixo minha cabeça.– Olhe nos meus olhos garota, não se faça de sonsa.
–Desculpe, não foi minha inte..
Ele corta minhas falas.
– Cale a boca, muito mimimi.
– Sim senhor. - Dessa vez eu olho.
– Sua família. Não vai gostar de ficar sabendo que vai passar mais tempo do que deveria aqui, por falta de respeito com um professor, então é bom você pensar nisso.
Reviro os olhos e sigo até a porta. Volto para a aula, sento em minha mesa e observo a explicação da Prof- Suzana. Isso não me fez achar que ela é mesmo boazinha, vou só Respeitar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Conflitos entre Vampiros (Em Revisão).
FantasiaHá milhares de anos uma anja poderosa e muito rica fez um grande conflito entre vampiros e anjos. Por abuso de poder por sua família sempre possuírem poderes melhores. Ao contrário dos anjos humildes como a família de Nayara, esses apenas podiam dis...