Capítulo 17

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Nayara

Estou na primeira aula e não consigo me concentrar em nada, pois é inevitável não pensar no Wictor. O que será que ele está tramando, tenho quase certeza que dará um começo na nossa vingança.

– Você aparenta estar muito pensativa hoje.
-Prof- Suzana.

– Nada não, são só algumas coisas.

– Que coisas são essas?.

– É particular se é que me entende.
- Definitivamente eu não confio na Suzana.

– Conte, isso vai alivia-lá. - Insiste.

– Ah é o Wictor.
- Não consegui segurar, além disso. Minha dor é tão grande nada vai mudar.

– O que tem ele?.

Agora já quer saber demais, não acha.

Suspirei.

 – Lamento é um segredo ele me pediu para não contar a ninguém.

– Seu segredo estará bem guardado comigo. - É uma pena não poder dizer o mesmo.

 – Desculpe prof - Suzana.

Respirei fundo e continuei.

 – O Wictor é meu namorado, se ele me disse pra não abrir minha boca. Eu o obedeço. - Ironizo a frase, para não parecer tão fria.

Não funcionou. Prof- Suzana insiste.

 – Eu compreendo Nayara. - Não parece.

Ela suspira e retorna a falar.

 – Más você tem que confiar em mim, sou quase sua mãe.

– Pesso perdão novamente, no entanto ninguém substituirá Sra: Helen a mulher mais justa e honesta. - Resolvo pegar um de meus livros para ler. Essa conversa está entediante.

– Não foi isso o que eu quis dizer. Nayara pare de levar tudo ao pé da letra.

Ela abre e fecha os olhos fortemente.

– Já estou ficando cansada.-ela diz.

– Prof- Suzana, seu dever é passar a matéria e ajudar nas sessões e não ficar metendo-se na vida de seus alunos.

Ela me olha torto e procegue com o conteúdo da aula.

– Guarde este livro, agora não é hora pra isso.

 Então por que aquelas anjas ali, sempre ficam com um celular e fone de ouvido?.

 – Porque eu deixei.

– Isso é uma injustiça eu exijo conversar com o diretor.

– Vai em frente. Boa sorte. - Suzana demonstra controle e confiança.

Bato a porta forte me retirando da sala, vou até a diretoria.

– Gostaria de falar com o diretor Glauber.

– Ele já vai lhe atentender. Qual seu nome?.

– Nayara.
.
–  Me falaram muito de você, entre a porta está aberta.
- Estava encostada.

– Sente-se. - Ele me convida. - Então eu me sentei.

– Suzana me contou sobre seus problemas de indisciplina. - Essa mulher é má em tudo e ainda dá uma de boazinha, ou melhor dava.

– Relaxe. É melhor ficar calminha se você não quiser ficar mais tempo aqui. - Essa prisão interna é um projeto de inferno.

 – Desculpe Sr: Glauber. A Prof- Suzana estava perguntando coisas confidenciais da minha vida.

– Ela é sua professora. Seu dever é contar o que acontece, pois seus sentimentos muda a intensidade dos seus poderes. - Ninguém havia me dito isso.

 – Eu não sabia.

 Bom, agora já sabe.-Glauber parece estar ocupado. Organizando alguns papéis, nem olhou no meu rosto.

– Obrigada, já estou de saída. Não quero atrapalhar.

– Você já atrapalhou menina. - Glauber afirma com uma fisionomia séria.

Estava quase saindo, quando ele me chama de novo.

– Nayara.

– Viro-me para trás e o respondo.


 
– Pois não, pode dizer. - Abaixo minha cabeça.

–  Olhe nos meus olhos garota, não se faça de sonsa.

Desculpe, não foi minha inte..

Ele corta minhas falas.

– Cale a boca, muito mimimi.

– Sim senhor. - Dessa vez eu olho.

– Sua família. Não vai gostar de ficar sabendo que vai passar mais tempo do que deveria aqui, por falta de respeito com um professor, então é bom você pensar nisso.

Reviro os olhos e sigo até a porta. Volto para a aula, sento em minha mesa e observo a explicação da Prof- Suzana. Isso não me fez achar que ela é mesmo boazinha, vou só Respeitar.


Conflitos entre Vampiros (Em Revisão).Onde histórias criam vida. Descubra agora