Capítulo 15- No Laboratório

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Nayara

Desperto de meu sono leve e calmo com um barulho. Suzana acorda nos todas, batendo duas panelas, poderia me deixar dormir mais um pouquinho, ainda estava muito cedo.

– Garotinhas vamos, já está na hora. - No horário do que, me pergunto ainda sonolenta.

– Temos que ir fazer as pesquisas de rotina, afinal o que você estaria fazendo aqui. Se não fosse isso?.
- Não estava mais ali quem havia falado.
-Espera aí, como que ela sabe, eu não falei só pensei.

– Não se assuste, eu sou uma das poucas aqui. Tenho este poder de ler outros pensamentos, sem usar a telepatia, então posso entrar e sair dos cérebros, facilmente. - Ela afirma, desta vez calma.

Suzana abre a porta do quarto e manda sairmos, então vou na frente. Vitória e Patrícia seguem atrás de mim. Chegando no Laboratório, Vitória será a primeira.

– Pode se deitar. - Suzana diz para Vitória.

– Vai demorar Muito? . - Vitória pergunta com uma tonalidade um pouco aguda.

 – Deite-se e fique calma, tudo sairá bem. - Suzana responde, vendo a fisionomia de susto da Vitória.

A máquina gira, enquanto Suzana tecla alguns números, que não entendo o significado. Vitória aparenta estar muito nervosa, naquele instante eu seguro em suas mãos as apertando firme.

– Vai acabar logo, fique tranquila. Promete estar comigo na minha vez também?. - Patrícia pergunta para Vitória, com um olhar brilhante.

Vitória não estava em boa situação para dar uma resposta, então eu respondo em seu lugar.

– Claro que ela estará com você e eu também. - Digo, dando um beijo na bochecha esquerda da Patrícia. - Neste mesmo momento, aos poucos o sistema vibratório vai parando. Suzana pega um caderno e anota algumas coisas, eu não vi muito bem o que era. Vitória sai da máquina, meio cansada e sem forças.

–  Apoi-se em mim, vou lhe levar até o nosso Dormitório. - Eu falo e em seguida pego seus braços e jogo em meus ombros. Patrícia faz o mesmo do outro lado, carregamos ela pelos corredores.

– Com cuidado, para não machuca-lá. - Patrícia diz, enquanto colocamos ela na cama.

– Vocês são as melhores amigas do mundo. - Vitória fala bem baixinho e cai no sono.

– Acho que por hoje, chega de emoções. Suzana, estava bisbilhotando do lado de fora.

 – Ela completa- Podem ir comer alguma coisa, devem estar morrendo de fome, eu cuido da Vitória. - Suzana Ironiza a frase. - Alguma coisa me alerta, não devo confiar nessa professora.

– Pode ir lá Patrícia, vou ficar aqui.

– Neste Caso, vou ajudar outros alunos. Suzana, me parece estar Nervosa e com Raiva. Me resta saber o Por que, pergunto para mim mesma.

Conflitos entre Vampiros (Em Revisão).Onde histórias criam vida. Descubra agora