내 일 | MY SUN - (TAEYANG)

19

Caminhei até a cozinha, ainda um pouco tonta pela ressaca, - Mais que merda aprontei ontem à noite! Eu me encosto sobre a bancada da cozinha e tento me lembrar das loucuras que me fizeram trazer o Taeyang para minha cama, resolvo preparar algumas panquecas para o café, aos poucos me veem a mente detalhes da noite anterior, Meu rosto estava queimando e corando cada vez mais, apenas de me lembrar de como fui ridicula, imagino todas as coisas que ele está pensando sobre mim, - Deus! Como vou sair dessa? Ouço meu telefone tocar e vou até o quarto para atende-lo, mais entrando no quarto me dou de cara com Taeyang apenas com uma toalha branca em sua cintura.
Taeyang: Oh! Me Desculpe, foi a primeira toalha que vi pela frente, espero que não se importe.
Eu estava parada em sua frente, hipnotizada sem ao menos saber o porque de ter ido ate o quarto, não posso evitar em olhar, aquele abdômen definido, os cabelos molhados caindo sobre seus olhos, sua pele levemente bronzeada ainda estava um pouco molhada, Céus!Porque ele tem que ser tão gostoso.
Taeyang: Então..
Nina: Como? Eu pergunto tentando disfarçar e recuando a caminho da cozinha.
Taeyang: A ligação.. ele diz em um tom mais alto. - Você não vai atender?
Nina: Oh sim, esquece, deve ser a minha mãe, ligo pra ela depois.
Eu volto para cozinha e continuo o que estava fazendo, procuro por chá verde em minha dispensa e não encontro, não posso Servir café, pois nem mesmo tenho uma máquina de expresso, encontro algumas laranjas e faço um suco rapidamente.
Taeyang: Precisa de ajuda com café?
Ele entra e se senta juntamente a bancada da cozinha.
Nina: Não é preciso. Eu digo me desviando de seus olhos, Calma! Preciso de calma, a merda já está feita então.. tento me acalmar mentalmente e coloco a mesa.
Nina: Bom, foi o melhor que pude fazer. Digo sem jeito, dando um gole no meu suco.
Taeyang: Ual! Isso cheira bem! É Panquecas não é?
Nina: Oh, Claro, é um café da manhã tipicamente americano, Desculpe mais como eu havia dito, me mudei ontem e ainda não tive tempo de me organizar.
Taeyang: Não a problema algum, eu apenas não estou.. Ele diz e sorri olhando para as panquecas como se elas fossem a melhor refeição de sua vida.
Nina: Eu entendo, eu morei tanto tempo fora que acabo me esquecendo dos hábitos e costumes.
Na Coreia do Sul não se tem o hábito de comer certos alimentos em sua primeira refeição que é como chamamos o café da manhã aqui, normalmente se comem o mesmo tipo de alimento das outras refeições, as sobras do jantar ou apenas um chá verde ou uma outra bebida.
Já esperava a reação dele, diferente da coreia na América comemos isso a todas manhãs e claro, Ovos com bacon, carnes, cereais, pasta de amendoim, o que provavelmente ele infartaria apenas em olhar, mais com o tempo
Porisso fiz as panquecas de blueberry e suco de laranja natural.
Nina: Então.. Prove!
Ele deu a primeira garfada, e olhou em direção a janela, suas jugulares saltavam em seu pescoço, sua pele ainda estava avermelhada por causa do banho, meu deus isso não pode continuar, preciso me recompor, por alguns instantes me esqueço de quem ele é.
Taeyang: Isso é fantástico!
Nina: É..?
Taeyang: É a primeira vez que provo isso, e confesso que gostei. Ele comeu rapidamente e repetiu a refeição.
Nina: Ual.. você gostou mesmo! Eu disse e gargalhei enquanto o via se limpar e lamber a calda que avia nas pontas de seus dedos.
Taeyang: Estava delicioso, posso afirmar foi uma das melhores refeições da minha vida.
Nina: Tá Okay! Não precisa exagerar não é mesmo Sr. Dong Young. Ele sorri e solta um suspiro de satisfação.
Taeyang: Acho que exagerei, um pouco. Nós gargalhamos juntos ate que o som do interfone nos interrompe, e corro para atender.
Nina: annyeong! (Oi!)
- Srta.Takaki, seus pais estão subindo.
Nina: O que?
- Tenha um Bom Dia!
A recepcionista desliga o telefone, e eu entro em total desespero.

POV Taeyang

Taeyang: O que está errado? Pergunto sem entender.
Nina: Meu Deus! Você... precisa sair. Ela fala e coloca as mão na cabeça em sinal de preocupação.
Taeyang: Calma.. pode me dizer o que está acontecendo? Não é possível que ela tenha um namorado, a não ser que Jimin, não isso não..
Taeyang: Ele está aqui não é, o Idiota está aqui! Eu não vou a lugar algum, temos muito o que conversar.
Nina: Do que está falando?
Taeyang: Você sabe muito bem do que estou falando.
Nina: São meus Pais! Eles não podem te ver aqui.
Taeyang: O Takaki está aqui?
A campainha toca e Nina me empurra para o quarto, eu entro em um guarda-roupa e fecho a porta, ouço vozes na sala e ouço os saltos da Senhora Takaki batendo sobre o piso, eles estavam vindo em direção ao quarto, eu tento manter a respiração e o corpo instável, para que eles não me descubram ali, tento não rir dos meus pensamentos na hipótese de que eles venham a me encontrar aqui, qual seria a minha desculpa.
Nina é a primeira a entrar no quarto, eles falam sobre alguma coisa relacionada a estágio.
Takaki: Vai ser bom ter você por perto filha!
Nina: Claro papai, vai ser ótimo.
Raquel: Filha se cuide, aliás estamos indo a Incheon não quer vir conosco?
Nina: Agora..?
Takaki: Sim, voltamos na segunda-feira.
Raquel: Algum problema filha?
Nina: Pro-problema? Problema nenhum mamãe, boa viajem para vocês, eu vou aproveitar para organizar as coisas por aqui.
Takaki: Tudo parece bem.
Raquel: Você pode fazer isso depois, vamos nos divertir um pouco.
Nina: Você sabe como me divirto mamãe..
Raquel: Largue os livros, e descanse, Tudo bem filha, se cuide.
Eles saíram do quarto e resolvi sair de dentro do armário apertado da Nina, eu fui até a porta e observei através da mesma entre aberta, pude avista-los conversando e Nina parecia um pouco aflita.
Takaki: Você recebeu alguém? Ele se virou e apontou para a mesa de café, meu estômago gelou, olhei para Nina ela estava sem reação.
Nina: A Haru.. Ela esteve aqui bem cedo me chamando para um treino matinal.
Raquel: Oh sim, filha isso é bom.
Takaki: Filha temos que ir. Ela a beija em sua testa e ela fecha a porta atras deles.
Nina: Uffa! Ela bufa com as mãos no rosto e eu não consigo segurar a risada nem mais por um segundo, ela corre em minha direção, tentando me calar.