Acordei com movimentos lentos e calmos de Taeyang alisando meu rosto, ele sorriu e mordeu os lábios, eu não retribui o sorriso apena levantei rapidamente e me sentei na ponta da cama.
- O que houve? Ele perguntou é se levantou para colocar sua roupa.
- Na..Nada! Só estou um pouco..
- Um pouco..? Ele se sentou ao meu lado e continuou me olhando da mesma forma de como estávamos na cama, analisando meu corpo ainda nu, como se fosse sua refeição favorita, sem respostas para a pergunta eu apenas suspirei e passei as mãos pelo rosto.
- Não precisa ficar assim Nina. Ele se aproximou e colocou uma mecha do meu cabelo atras da minha orelha, sua respiração ofegante que poderia facilmente ouvir a quilômetros de distância, seu peitoral subia e descia num ritmo que não parecia muito normal, seu abdômen definido ainda ainda estava a mostra é não pude disfarçar o olhar.
Ele segurou a Qminha mão e foi aí que senti a minha cabeça virar de vez, eu estava confusa demais, louca demais por aquele homem não posso consigo ter um raciocínio lógico e lúcido, o que foi que acabei de fazer Meu Deus! Estou perdendo o pouco de juízo que me resta, e agora nem posso culpar o álcool porisso.
- Desculpa! Eu disse e sai correndo para o banheiro para não ter que encara-lo, eu sei que pareci uma garota de 12 anos agora mais, não consegui pensar em mais nada, sei o que aconteceria depois. Ouvi passos firmes em direção à porta do banheiro e logo um barulho estrondoso que me levou a pensar que a porta havia caído.
- Desculpa? Tá falando sério? Ele gritava e girava agressivamente a maçaneta da porta.
- Estou confusa demais, por favor...
- Abra! Ou eu vou derruba-la Nina, você só pode estar brincando. Ele gritava e esmurrava a porta incontrolavelmente, estava fora de si.
- Nina! Gritou pela segunda vez. Eu estava inquieta e confusa era um turbilhão de sensações e eu só pude chorar, as lágrimas saíram sem esforço, um tempo depois ele ficou em silêncio e eu abri a porta, ele veio como louco em minha direção, notei que ele estava com uma de suas mãos sangrando e fiquei estática, sem reação alguma, ele me empurrou fortemente sobre a parede do banheiro me deixando completamente em estado de choque,
- O que quer de mim? Ele perguntou ainda com raiva em seu rosto, ele apertava meus punhos forte demais, e em pânico tentava me soltar, ele estava agressivo rude, mas também pudera, eu havia transado com o cara é mandado ele pra longe, olhei fundo em seus olhos ainda amedrontada, e vi o quanto era grande o tamanho do meu erro, ele estava em fúria, tremia, segurando meus punhos, parecia que iria me estripar ali msm mais pude ver que ele prendia lágrimas nos seus olhos.
- Sei como as coisas funcionam aqui, eu errei, perdoe-me por favor, mas tenho os meus motivos. Eu disse e abaixei meus olhos ainda aos prantos, ele soltou meus punhos e saiu como um furacão me deixando largada no chão do banheiro. Na América era normal sair encher a cara e sair transando com quem você bem entende, aqui as coisas são bem diferente, os custumes e cultura dos Coreanos são mais rígidas, é assim que sempre foi e é assim que sempre vai ser, se você der um beijo em um coreano você com certeza você está disposta a se casar na manhã seguinte, mais Taeyang é uma pessoa pública, normalmente são mais liberais, livre de preconceitos e tabus pelomenos era isso que eu esperava, mais não foi o que aconteceu.
Eu levantei ainda meio atordoada e me coloquei embaixo de uma ducha quente, a água caia em minhas costa e minha mente girava com todas as informações e momentos da noite anterior me tirava do sério, era isso que ele fazia me tirava do sério, mais eu o deixava completamente fora da casinha, ele tem um temperamento dificil um tanto agressivos diria, às vezes me parece um pouco tímido, mais na cama ele era incomparável, é perfeito a forma como ele me leva facilmente e ao mesmo tempo assustador por de repente ter tamanha mudança, era como se fosse outra pessoa, como agora, vai ser difícil explicar para ele que não temos nada e jamais passaremos disso.
Saio do chuveiro, e pego o celular digito o número dele, mais ele não responde à chamada, tento mais algumas vezes e nada, ele deve ter ido pra casa, resolvo ligar para a Kiko preciso do endereço dele.
- Alô! Uma voz estranha, porém não tão estranha assim soa do outro lado da linha.
- Kiko? Pergunto é olho rapidamente ao visor para me certificar de que havia mesmo discado o número certo.
- É o GD Nina, ela está no banho posso ajudar?
- Ok! Tá.. é.. pode me passar o endereço do Taeyang? Perguntei sem muitos rodeios, mais um silêncio estranho permaneceu do outro lado.
- GD? Ainda está aí? Perguntei insegura.
- Não.. Não acho que seja uma boa ideia. Ele disse em um tom seco e um tanto arrogante.
- Tudo bem. Obrigada! diz pra Kiko que liguei. Encerrei a ligação tentando entender o porque dele ter agido de tal forma, eu estava me tornando a pedra no sapato de todos eles, é o único motivo o qual eu consigo ver. Eu saio do banheiro e me assusto quando abro a porta e vejo a enorme mancha de sangue sobre ela, meu coração se aperta e tento ligar para Taeyang novamente, mais é inútil a tentativa eu só tenho uma opção ligar para meu pai.
- Papai?
- Oi filha como está o fim de semana?
- Bem! respondi e tentei disfarçar a voz ainda trêmula de choro.
- Pai desculpe interromper o fim de semana de vocês, mas preciso do endereço do Taeyang.
- Do Taeyang? E para que posso saber? Ele perguntou em um tom diferente.
- Ele me deu carona por esses dias e acabei esquecendo um... um Cachecol no carro dele só quero de volta. Meu Deus eu era péssima em inventar mentiras mais essa com certeza foi a pior da vida.
- O que? Você tem milhares deles para que essa urgência por um cachecol filha? Ele disse rindo do outro lado da linha.
- Papai esse é especial, não posso perdê-lo foi de uma grande amiga.
- Tudo bem, filha mais o Taeyang é um homem ocupado demais tente não incomoda-lo por coisas banais assim. Ele me disse onde encontrar o Taeyang e fui correndo me trocar peguei a primeira roupa em minha frente, uma legging cirre preta uma camiseta branca é uma jaqueta de couro preta, amarrei o cabelo em um rabo de cavalo bem alto enfiei meus pés no meu coturno preto e fui direto ao endereço destinado, tentei mais algumas ligações ao telefone dele, mais ele avia decidido me ignorar completamente, mais fui mesmo assim, entrei no luxuoso edifício a fim de me identificar, mais ele não queria me atender com certeza também não me deixaria subir, tive a ideia de me identificar mais não como Nina e sim como Kiko.
- Olá, me Desculpe atrapalhar seu sono, eu vim ver o Sr. Youg bae pode me anunciar por favor? Eu disse assustando o recepcionista do outro lado do balcão que parecia durmir centado.
- Si..Sim.. Senhora, Mil desculpas!
- Tenha cuidado, a portaria é um lugar sério. Disse ao homem que ainda me olhava assustado e um tanto envergonhado, segurando o riso eu prosseguicom o plano.
- Meu nome é Kiko sou amiga dele. Disse e apoiei-me sorrindo sobre o balcão em minha frente.
- Sim Senhora claro, pode me entregar sua identificação? Ele disse e pegou uma pasta que estava sobre a mesa.
- Nossa! Que cabeça a minha deixei minha bolsa no carro, mais também é uma visita rápida. Disse e fui abaixando meu tom de voz.
- Vai ser tão rápido quanto sua soneca prometo, até por que não queremos arrumar um problemas não é mesmo? ele me olhou e corou no mesmo instante, Deus me perdoe pelo que acabei de fazer mais preciso subir nesse apartamento nem se for à Rapel.
- Diga que é um assunto muito urgente.
- Claro Senhora Kiko eu entendo, vou anunciá-la. Ele disse e pegou o telefone rapidamente.
- O Sr. Youg vai recebê-la!
- Obrigado!
Essa foi por pouco, entrei no elevador e fui me preparando para a batalha por que ele iria me ouvir de qualquer jeito- ou me jogar pela janela claro!- mais eu prefiro tentar não vou dormir sem essa. Chegando ao Sétimo andar procurei pelo apartamento 185 e para minha surpresa a porta estava destrancada, entrei tentando conter os passos no piso em madeira liso e brilhante debaixo dos meus pés, eu podia sentir seu cheiro, claro que é o cheiro dele, se misturava com um cheiro maravilhoso e vinha da cozinha, será que ele está cozinhando? Será que está sozinho? a dúvida invadiu a minha mente, mais dei um passo à minha frente pois precisava ver isso de perto. Ele está de pé enfrente ao fogão, sim o cheiro bom vem dali, ele usa apenas uma calça de moletom cinza clara, seu cabelo bagunçado, seus pés descalços, isso prendeu minha atenção sem eu perceber, analiso os músculos em suas costas e em seu braço se contraírem, Nossa ele é tão gostoso, sinto um calor subindo pelo meu corpo é meu corpo entra em chama, - não consigo meu Deus não consigo - eu dou um passo para traz levando as mãos sobre minha cabeça, fiquei admirada com a cena a minha frente e logo cai na real sobre o único motivo de eu estar aqui.
- Precisamos conversar. Eu disse entrando como um trovão na cozinha, antes que perdesse a coragem de falar, Taeyang se assustou e se virou em minha direção, eu agredeci por ele não estar mais próximo do fogo.
- Uau.. é assim que atende suas visitas? deixei escapar essa sem querer, senti meu rosto queimado e não entendo se é de vergonha ou de desejo. Taeyang anda até uma das cadeira e pega um casaco preto que está sobre a mesma, ele entra facilmente dentro dele deixando o zíper aberto.
- As visitas costumam bater na porta. Ele diz bruscamente enquanto veste seu casaco.
- O que veio fazer aqui? Ainda Não foi o suficiente para você? Ele diz e vai até o fogão novamente.
- Me desc.. eu paro antes de pronunciar a frase que quase me matou hoje mais cedo, eu me aproximo dele lentamente, mais ele se afasta.
- Você precisa entender Tae.. eu falo em um tom baixo e sai como um sussurro, ele respira fundo e continua de costas mexendo a panela com atenção.
- O cheiro ótimo! Eu disse tentando chamar sua atenção pra mim.
- Escuta aqui sua garota mimada, eu não sei qual é a sua, mais eu sei exatamente o que você é, conheço muitas garotas iguais a você.
Eu fiquei um segundo tentando achar fundamentos para o que ele estava falando e tentei não acreditar no que acabava de ouvir, aquilo me machucou de uma forma na qual eu não estava esperando.
- I.. Iguais a mim? eu disse já segurando as lágrimas em meus olhos, porque tenho que ficar tão sensível perto dele, qual é o meu problema com esse cara.
- Você é uma estrangeira, não é mesmo? Vive como uma.. ele disse e sorriu sarcasticamente.
- Tem certeza que é isso que iria dizer? Eu me aproximei me aliviando dos meus pensamentos idiotas porém realistas pois se tratando do povo coreano eu era uma garota fácil.
- O que mais eu poderia dizer? A claro.. Você é um pouco pior, estou decepcionado eu pensei que você.. Ele diz e coloca a panela em cima da mesa da cozinha, noto que sua mão está coberta por um curativo, eu empurro seu peito rígido com força mais ele não se move
- Continue.. O que quer dizer com pior seu idiota? Eu pergunto não conseguindo conter a raiva e a confusão de sentimentos que sinto em desespero, ele segura meus punhos com uma das mãos.
- Você gosta de brinca com os homens...Não é?
- Tae não é nada disso você precisa me ouvir... ele não me escuta e larga meus punhos bruscamente.
- Melhor você ir.. ele diz e me dá as costas ele caminha e eu o sigo pela casa, até o seu quarto.
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내 일 | MY SUN - (TAEYANG)
Fanfiction••• Nina Takaki é uma jovem garota mestiça recém formada em música na cidade de New York, ela volta a Seoul para a casa de seus pais, que inclusive são donos de uma das maiores gravadoras musicais da Coreia do Sul, Ela terá muitas surpresas durante...