Ela

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Boa meus amores.
Estou começando com mais essa adaptação. Espero que vocês gostem, estou muito empolgada com essa estória. Ela é originalmente, Quintana (Quinn e Santana de Glee). Mas conversei com a autora original e ela autorizou e deu todo o apoio para que eu pudesse fazer essa adaptação. Eu li estória lá no outro site, 4 vezes e já quero ler de novo.
Tenho certeza que vocês irão adorar.

Mais uma vez, obrigada a @JoJoLoker que me autorizou a fazer essa linda adaptação.

Me perdoem por qualquer erro, estou sem computador e edito os capítulos pelo celular, então se vocês virem alguma troca de nome de personagem, cor da pele, etnia, ME AVISEM por mensagem que eu irei arrumar.

Sem mais delongas, fiquem com o primeiro capítulo.

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Sabe aqueles dias que você torce para que a noite nunca acabe e possa dormir, mais ou menos, uma década? Pois é... É exatamente isso que do que estou falando. Nos meus 23 anos de idade, nunca estive mais entediada com a minha vida. Com o passar dos anos percebi que o que eu tentei ser só me transformou em alguém que não é nada. É engraçado eu falar de mim mesma dessa forma, mas é o que sinto e não posso fingir o contrário, senão eu juro que explodo.
Me chamo Lauren Jauregui, nasci e fui criada no Texas com dois irmãos e um cabrito. Sim, um cabrito. Esse malfadado se chamava Fred III, pois acredite ou não, ele tinha um pai que pertenceu ao meu pai, que também tinha um pai, que pertenceu ao meu avô. Confuso, não? Enfim, parece que esses troços fazem parte da nossa linhagem tão hostil. Quando completei 18 anos, saí de lá que nem um foguete e fui para um lugar melhor e tranquilo. Mentira... Me mudei para a cidade mais barulhenta e poluída do universo... Nova York. Esse lugar devia ser chamado de Rato York, por que sinceramente, nunca vi lugar para ter tanto dessas pragas com dentinhos que amam um sapato. Creio que aqui deva ter mil ratos para cada cidadão.
Estudo Engenharia na Columbus. Faculdade é tão boa, que eu tive que vender meu sangue para conseguir uma bolsa e como todo ser humano quebrado financeiramente, tenho que me escravizar para me manter. Eu até que poderia viver melhor com a herança que meus avós deixaram, mas meus irmãos passaram a mão em tudo e não deixaram uma migalha sequer para a coitada aqui aproveitar. Porém eu deixei isso de lado e resolvi seguir com a minha animada vida. O que eu aprendi com tudo isso? É que herança é aquilo que os mortos deixam para que os vivos se matem.
Creio que você é o que conquista, mas estou longe de ser alguma coisa. Na verdade não tenho ideia do que eu possa ser, talvez só faço parte da porcentagem de seres inúteis que só estão nesse planeta confinados para servir de peso de papel para os outros.
Então vamos ao que interessa... Como eu vou me descobrir...

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De repente o famigerado do despertador começou a gritar loucamente na cabeceira ao lado da minha cama e minha vontade era de jogá-lo pela janela para fazer jus aquela frase ''as horas passam voando'', mas infelizmente ele faz isso por um motivo: Não deixar que os idiotas se atrasem.
Porém eu, como um ser humano normal, tento aquela regrinha dos mais cinco minutinhos e já vou. Acabo caindo no sono novamente e acordo em um pulo quando noto que estou atrasada quase uma hora. Levantei da cama com quase um mortal e me dirijo a duzentos por hora para dentro do banheiro. De banho tomado, corri para procurar alguma roupa limpa naquele monte de quase quinze metros de roupas sujas, que sinceramente, chego tão cansada em meu apartamento que não tenho nem uma gota de ânimo para passar na lavanderia para lavar.
Ao pegar meus livros e objetos pessoais, saí como um jato do meu apartamento (lê-se apertamento), por que creio que uma caixa de sapatos deve ter mais espaço que aquele ninho que eu morava.
Quando sai daquele formigueiro em que eu morava, dei de cara com a minha eterna paixão, a única coisa boa que me restou na vida, Francyne... Meu carro. Pode até parecer estranho, mas eu amo esse carro mais que a mim mesma. Ele pertenceu ao meu avô e meus irmãos só não me tomaram por que eles julgavam que nunca mais funcionaria. Porém eu me apaixonei perdidamente por ela (ela sim, meu carro é fêmea), e para minha sorte, meu avô me ensinou umas paradas de mecânica... Manutenção, checagens, ajustagens e muitos outros métodos de se consertar um carro sem gastar exageradamente.
Eu a restaurei quase que perfeitamente, pois sua idade um tanto avançada me impediu de ir mais a fundo, porém ela ficou simplesmente maravilhosa. Francyne era um Ford Maverick 1969 (n/a:mídia) de 3.3 e 91 cv, com seis cilindros em linha e associados a um câmbio automático de três marchas com alavanca na coluna de direção. A lixei por completo e passei algumas camadas de tinta preta por toda sua extensão. Fiz adesivos em formato de chamas laranja e colei em suas laterais, juntamente com caveiras consideradas meios assustadoras por algumas pessoas ignorantes que não reconhecem uma obra de arte quando veem uma. Ficou minha cara, só que em uma versão mais bonita de mim. (Risos).

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