Confusão em Las Vegas

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Oii gente..
Eu demorei, mas tenho motivos:
1° Estou sem internet, pois a esposa do meu pai é uma vagaranha e mandou desligarem a internet e eu usava o Wi-Fi do meu pai.
2° To sem trabalhar e não tenho dinheiro pra colocar crédito.
3° Pra poder usar a internet, preciso vir até a casa da minha mãe, como ela mora em outra cidade, então fica bem difícil.

Mas o que importa é que eu to aqui agora e tá aí um capítulo novinho...

Me desculpem qualquer erro.
PS: se tiver troca de nome do personagem, me avisem por mensagem no meu perfil, para que eu possa arrumar.

ENJOY!

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Confusão em Las Vegas

Mais uma noite chegava ao fim na grande Nova York. Terra de estrelas, músicos falidos tocando nas calçadas, palhaços sem graça, ratos infernais e eu... A mulher mais azarada do mundo.
Acordei com uma puta dor nas costas, como se uma caminhão carregado de elefantes tivesse passado por cima de mim. Na verdade parecia que a arca de Noé tinha feito isso.
Levantei juntando todas as forças do corpo para me locomover e fui direto para o banheiro tomar um banho quente e relaxante, torcendo para que ele fizesse sumir aquela maldita dor.
Durante o banho eu confabulava comigo mesma, pensando na forma de como que eu, uma pobre coitada (que era mais pobre que coitada), iria fazer para ir a Las Vegas a procura de meu querido carrinho. Carrinho este roubado por aquela latina gata que eu ia adorar estrangular quando a encontrasse, embora que eu ache um grande desperdício fazer isso.

E que desperdício!

Eu sabia que não seria uma tarefa nada fácil achá-la, apesar de ter conseguido o localizador da faculdade ligado ao sensor que instalei na Francyne. Não sabia o nome dela  e nem de onde vinha. Aquela mulher era uma completa estranha pra mim, o que me levava a me questionar do porquê de entre tantas pessoas em Nova York, ela se aproximar logo de mim e roubaria justamente o meu carro. Parecia algo premeditado e friamente calculado.

Todavia, minha preocupação agora estava longe de ser a latina maluca/ladra de carros/tesão em forma de Satanás. Meu maior problema agora eram minhas economias, que não eram lá tanta coisa. Para ir a Roma tem que ter boca, mas para ir a Las Vegas precisava de dinheiro mesmo.
Infelizmente eu teria que pensar nisso durante o caminho para a faculdade, pois hoje teria uma prova muito importante de química e, apesar de amar muito minha Francyne, não poderia me dar mal logo na matéria do professor que me amava tanto: Edward State, o azedo.
Peguei meu material e segui para fora do meu apartamento à procura de um taxi e vamos dizer que não foi lá uma coisa muito fácil. Acenei uma, duas, três vezes e nada de um maldito táxi parar. Pensei em até tirar a roupa para ver se assim parava, porém achei melhor não fazer. Não queria que nenhuma criança por perto se traumatizasse com a visão de uma nerd sem graça com óculos que possuíam um grau parecido com o de um telescópio, pelada em plena avenida. Ou se algum motorista acabar ficando cego com essa visão dos infernos e acabar batendo em alguém. Acho que não conseguiria conviver com essa dor na consciência.
Foi então que eu tive uma grande ideia. Esperei o próximo passar, depois peguei um de meus livros da faculdade. Aguardei o momento certo e em seguida arremessei com tudo em direção ao banco do motorista. O táxi brecou mais a frente, depois começou a dar a ré, vindo em minha direção.

– Por acaso esse livro é seu? (O motorista me perguntou com o cenho franzido e dava para perceber que o livro acertou sua testa, pois nela possuía um ponto avermelhado de quem foi atingido. E ele não estava nada contente com isso.)

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