Surpresas Desagradáveis - parte 1

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OLHA SÓ QUEM RESOLVEU APARECER....
Ninguém importante, eu sei haha'
Mas para a felicidade geral da nação, eu venho com esse capítulo fresquinho.

NÃO ME MATEM!
REPETINDO: NÃO ME MATEM, antes de terminarem de ler o capítulo.
Por que? Vocês irão saber na hora que chegar a parte da qual eu tô falando.

Eu ainda estou sem internet, tô pendurada na janela da casa da minha mãe, pra usar o Wi-Fi só vizinho e postar pelo celular.

Portanto: Me perdoem todo e qualquer erro. Me mandem mensagem privada para que eu saiba onde está o erro, pois comentando eu não acho nunca haha'

Vamos ao que interessa!

ENJOY!!!!

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Dirigi horas à finco e exaustivamente até Nova York e confesso que a viagem toda minha cabeça parecia ter incendiado por dentro, pois o acontecimento de horas atrás com a latina, que eu descobri que se chamava Karla, queimava em minha mente chegando a doer.

Suas palavras de alguma forma me tocaram e várias sensações diferentes possuíram meu corpo quebrado pelas circunstâncias... Ora eu sentia remorso por tê-la deixado naquela rodoviária, ora sentia alívio por ter me livrado de mais um problema em minha vida já tão problemática. Egoísmo, chamariam muitos, porém eu chamo de prevenção. Vamos dizer que a vida gosta de me dar umas tamancadas de vez em quando, o que me ensinou de uma forma bruta como isso poderia resultar se eu sempre confiasse em pessoas erradas.

O que seria o caso da latina desmiolada.

Cheguei em meu apartamento e entrei como uma bala pela porta quando o dono veio me cobrar o aluguel. Sério? Às duas da manhã e esse mocorongo me perseguindo desde a entrada até onde eu morava com um pijama de mini-hambúrgueres e um chapéu de cangaceiro... Fazer o que? Moro em Nova York.

Depois de despistar o Lampião comedor de hambúrguer, me arrastei pelo quarto até minha cama, sem ao menos tirar a roupa que estava. Meu corpo adormeceu antes de mim e lá eu desmaiei feito um defunto desgarrado, torcendo para que o resto da madrugada passasse lentamente no intuito de eu recarregar as baterias para o dia seguinte em que teria que enfrentar um professor amargo e um chefe enviadado, que eu acreditava firmemente que iria me dizer poucas e boas por ter faltado aqueles dias. Teria sorte se ele não me despedisse ou me fizesse lavar a privada com minha escova de dente e ainda pior... Com a minha língua. Urgh.

Como eu já temia, o tempo passou como um flash, e o meu despertador (escandaloso) apitou, me fazendo bufar com um alto nível de coragem para levantar.

-Vamos lá, Lauren, você consegue... É só até você se formar... Se conseguir sobreviver até lá. - Disse para mim mesma como um incentivo, que não serviu de nada, no entanto levantei indo para o banheiro, dando início a mesma rotina do inferno que fazia todo santo dia desde que vim parar nesse buraco de vida.

De banho tomado, transitei pelo quarto na procura de alguma roupa limpa para vestir e, dando uma olhada naquele lugar, pude perceber o quanto ele precisava ser arrumado. A bagunça estava tão grande a ponto de eu me perder naquilo.

- Caramba, tenho que tirar um dia para limpar essa zona... E pelo visto tenho que comprar um lança chamas para esse feito. - Comentei enquanto revirava algumas pilhas do que algum dia eu chamei de roupa, quando de repente algo se mexeu em uma delas. - É um rato... Só pode ser um rato e pelo tamanho da pilha é um geneticamente modificado e do tipo radioativo. - Disse em quase pânico, pegando a primeira coisa que vi para me defender.

Aguardei alguns instantes na espreita pelo o ataque do ''Ratozilla'', mas só escutei um miado fino por debaixo daquela roupa toda. Joguei aquilo tudo para um canto e sorri quando eu vi de quem se tratava.

Ligadas Pelo Destino  Onde histórias criam vida. Descubra agora