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|Sila|

Uns dias se passaram e por muito que eu pedisse ao André para não insistir ele continuava a persistir e insistir, dizia que o Filipe não era o rapaz certo para mim e que eu ainda gostava dele.

Ele escrevia aquelas coisas com muita convicção mas eu sei que ele já não é nada para mim, eu já não sinto nada por ele eu sim estou convicta de que é com o Filipe que eu quero estar, e ele que me faz bem, é ele que me faz sorrir, e ele que me faz rir ás gargalhadas quando eu estou de mau humor ou naquelas épocas do mês, é ele que amo, eu sei que sim.

-O que se passa Sila? -Filipe perguntou ele que se encontrava comigo naquela esplanada perto da praia.

-Não se passa nada. – eu sorri fraco.

-Passa sim, sabes que podes falar comigo sobre tudo. – ele disse pondo a sua mão por cima da minha e eu sorri assentindo.

-Obrigada por me aturares. – eu disse e ele riu.

-Não é fácil confesso, mas vale a pena o esforço. – ele continuou a rir e eu fiz lhe uma careta.

-Que engraçadinho que ele está. – eu disse.

-Eu sou engraçado. – ele disse rindo.

-Palhaço. – eu disse e ele ficou agora com a cara seria.

-Se não gostasses eu até ficaria ofendido. – ele disse e eu revirei os olhos.

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