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|Filipe|

Peguei nas chaves do meu carro e sai de casa dos meus pais entrando depois no meu carro e antes de arrancar Hugo entrou pelo carro dentro.

-Vais para casa da Sila não é? – ele perguntou e eu assenti. – Então podes dar-me boleia.

Arranquei em direção á casa das gémeas que não era muito longe.
Chegamos a casa das gémeas e logo toquei á campainha e passado pouco tempo a Soraia abriu a porta.

-Olá Filipe, Olá Hugo. – ela cumprimentou-nos aos dois e deu-nos espaço para entrar na sua casa e assim o fizemos. – Presumo que vieste falar com a Sila, é fácil saber onde ela está, ela não sai do quarto.

E assenti e fui até ao quarto da morena, abri a porta devagar sem nem sequer bater e vi que ela estava deitada na cama virada de costas para a porta, fechei a porta sem fazer barulho e logo me aproximei dela vendo que está dormia.
Deitei-me na cama e abracei-a por trás e beijei o seu pescoço.

Ela mexeu-se um pouco e abriu lentamente os olhos, quando sentiu o meu braço estremeceu um pouco assustada porque não contava com a minha presença ali.

Ela logo se sentou na cama afastando-se um pouco de mim.

-O que estás aqui a fazer? – ela perguntou olhando-me seria e pude ver os seus olhos vermelhos, os seus cabelos não estavam tratados como antes e isso Deixou-me de rastos por ter sido tão injusto com ela ao ponto de a deixar neste estado.

-Desculpa Sila, eu fui muito injusto contigo. – eu disse pegando na mão dela. – Eu devia ter confiado em ti.

Ela olhou para as nossas mãos e entrelaçou os nossos dedos.

-Eu seria incapaz de te fazer sofrer aquilo que eu sofri com ele, eu amo-te demais para tal. – ela disse ainda com a cara triste e eu sorri.

-Eu  sei amor, desculpa. – eu larguei a sua mão e abracei a sua cintura puxando-a para perto de mim e deitei a cabeça na sua barriga. – Eu amo-te ta?

-Eu também te amo. – ela disse e começou a mexer nos meus cabelos.

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