CAP. 13-Declarados

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Então ouvi o som de pneus que saíam da rodovia asfaltada para a estrada de terra dos Cullen era a minha família pude ver os sonhos dos meninos.
         Agora, enquanto ela fechava a porta do carro, ouvia o som se transformar em sua cantiga de ninar. Eu estava  dando as boas-vindas.
Ela mmse movia devagar enquanto tirava E.J do carro.Então Esme  apareceu para tirar Renesmee. Eles dormiam profundamente; haviam ficado fora o dia todo.
—Tínhamos  deixado Jacob na casa de Charlie – ele dissera que pegaria uma carona para casa com Sue .  Disse Bella para Esme quando perguntou por ele.Perguntei-me se ele estava tentando encher a cabeça com banalidades, a fim de apagar minha expressão ao cruzar a porta de Charlie.
Enquanto caminhava devagar para a casa dos Cullen juntamente com Esme.
Eu virei a cabeça e sorrir quando ela surgiam  à porta, mas continuei tocando.
— Bem-vinda ao lar — disse , como se este fosse apenas mais um dia normal. Como se não houvesse outros doze outros vampiros na sala, envolvidos em várias atividades, e mais uma dezena espalhados por outros lugares. — Divertiu-se muito como Charlie hoje?
— Sim. Desculpe-me demorar tanto. Saí um pouco para fazer umas compras de Natal para os gêmeos. Sei que não será um grande acontecimento, mas... — Eu dei de ombros.
Os meus  lábios curvaram-se para baixo. Eu parei  de tocar e girei no banco, de modo que todo o meu  corpo ficou de frente para ela.
— Eu não tinha pensado nisso. Se quiser que seja um acontecimento...
— Não — ela me  interrompeu. Ela se encolheu . — Só não queria deixar passar sem dar nada para os meninos.
— Posso ver?
— Se quiser. É só duas bobagenzinhas.
Esme me entregou Renesmee que estava inconsciente,ressonando delicadamente em meu pescoço enquanto Eddie estava com os braços em torno do pescoço de Bella e sua cabeço em seu ombro direito. Eu os invejava. Teria sido bom escapar da realidade, mesmo que por algumas horas.
Com cuidado, pegou dois  saquinho de veludo em sua bolsa sem abri-la o bastante .
— Chamou minha atenção na vitrine de um antiquário enquanto eu passava de carro.
Bella colocou os dois pequenos medalhões de ouro na minha mão . Eram redondos, com duas videiras entalhadas em volta do círculo externo. Bella me ajudou a abriu as caixinhas e olhei  o interior. Ali haviam espaços para uma pequena foto e, do outro lado, uma inscrição em francês.
— Sabe o que diz aí? — perguntei , num tom diferente, mais moderado do que antes.
— O vendedor me disse que era algo como "Mais do que minha própria vida". É isso mesmo?
— Sim, ele tinha razão.
Eu olhou para ela, os olhos topázio  a sondando. Encarou-me  por um momento, depois fingiu se distrair com a televisão.
— Espero que eles gostem — murmurou.
— É claro que eles vão gostar — disse  com leveza, despreocupado, e naquele segundo ela devia ter  tido certeza de que eu sabia que ela estava escondendo algo. Também devia  ter tido  certeza de que eu não fazia ideia do que era.

—Bella Embry falou comigo pedindo a minha permissão para levar E.J para longe no caso de uma possível batalha para longe e eu permitir.Fiz errado?
—Não,não fez não estava pensando nessa possibilidade.
— Vamos levá-los para casa. — sugeri, levantando-me e colocando o meu  braço livre  em seus ombros.
Ela hesitou.
— O que foi? — perguntei.
— Eu queria treinar com Emmett um pouco...

Emmett no sofá com Rose e tendo na mão o controle remoto, é claro olhou e sorriu, antecipadamente.
— Ótimo. A floresta precisa ser desbastada.
Edward olhou de cara feia para Emmett e depois para mim.
— Haverá muito tempo para isso amanhã — disse.Fora muito ruim está longe dela a tarde toda agora ela queria treinar com Emmett?Ah,eu não iria deixar !
— Não seja ridículo — ela se queixou. — Não existe mais muito tempo. Este conceito deixou de existir. Tenho muito o que aprender e...
Eu a  interrompi.
— Amanhã.
E minha expressão era tal que nem Emmett discutiu.
Fiquei surpreso em ver como era difícil voltar a uma rotina que, afinal de contas, era completamente novo. Mas perder mesmo aquela pequena esperança que eu viera nutrindo fez tudo parecer impossível.
Tentei me concentrar nos aspectos positivos. Havia uma boa possibilidade de que nossos  filhos sobrevivessem ao que viria, Jacob e Embry também. Se eles tinham um futuro, então isso era uma espécie de vitória, não era? Nosso pequeno grupo continuaria se Jacob,Renesmee e Eddie tivessem a oportunidade de fugir. Sim, a estratégia de Alice só faria sentido se fôssemos enfrentar uma boa briga. Assim, havia uma espécie de vitória ali também, levando-se em conta que os Volturi nunca haviam sido seriamente desafiados em milênios.
Não seria o fim do mundo. Seria só o fim dos Cullen. O fim meu, é o fim de Bella.
Eu preferia desta forma – a última parte, pelo menos. Eu não viveria sem Bella de novo; se eu ia deixar este mundo, então sabia que Bella iria logo atrás de mim.Mas não queria que ela o fizesse por causa dos gêmeos.É tudo que eu mais prezava.
Eu morreria por amor por eles assim como Bella o fez quando entregou sua vida humana para os nossos filhos.
E assim o padrão dos meus dias continuava, só que muito mais difíceis do que antes.
Fomos ver Charlie no dia de Natal – Bella, Renesmee,E.J, Jacob e eu. Toda a matilha de Jacob estava presente, além de Sam, Emily e Sue. Foi de muita ajuda que eles estivessem na casinha de Charlie, seus corpos imensos e quentes apertados nos cantos em volta da árvore pouco decorada era possível ver exatamente onde Charlie tinha se entediado e desistido  e transbordando de sua mobília. Era sempre possível contar que os lobisomens ficassem animados com uma luta iminente, por mais suicida que fosse.
A eletricidade de sua empolgação produziu uma boa corrente que disfarçou o desânimo de Bella . Eu, como sempre, fui melhor ator do que Bella.Mas queria saber o que passava pela aquela cabeça brilhante.

A saga Crepúsculo: Amanhecer Parte 2 -Nova versão (Reescrevendo)Onde histórias criam vida. Descubra agora