Nove: Ele

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Estava ficando difícil. Era o terceiro dia que ela estava andando pela casa de lingerie. E eu já não estava mais conseguindo pensar claramente com a cabeça de cima.

Ela tinha que ser tão incentemente sexy?

—Hay, você não entende! — ouvi a voz dela exclamar de seu quarto, em seguida ela começou a falar mais baixo, de modo que eu não conseguia mais ouvir. Aproximei o ouvido da porta. —... Ainda mais gostoso aqui do que no campus da faculdade. Eu estou ficando louca! Eu fico... Hum... Molhada... O tempo todo. — ela fez uma pausa, provavelmente ouvindo a amiga falar algo, ao voltar a falar estava claramente envergonhada: — cala a boca... Eu não vou me jogar nele, ele já perdeu o interesse. Nem me olha mais. — mais uma pausa — não é um joguinho dele... Ele não parece do tipo que se segura pra não fazer nada só pra provocar a garota...

—Tem razão. — Eu falei, entrando no quarto abruptamente. — eu não fiz pra te provocar.

Hay gritou "É ele?!", tão alto que eu fui capaz de ouvir.

—É... —Becky respondeu, com a voz falhada.

—Desliga o celular, eu não quero dividir seus gemidos com a Hay.

"ai meu deus..." Hay gritou de novo do outro lado da linha. Antes de Becky desligar a chamada, com a mão tremendo.

—Por que? Por que você estava me ignorando?

—Eu estava te punindo, meu bem...

—Me... Punindo? Por que? O que eu fiz? — ela perguntou agoniada, se arrastando pela cama, por entre os leçois bagunçados. Se ajoelhou e sentou sobre os pés, inclinando o troco em minha direção.

—Não me deixou terminar.

—Como? — ela parou para pensar, voltando o tronco para a posição normal e franzindo o cenho. — Ah... Na sala secreta... Bash... Foi por causa do seu celular! Estava tocando! E se fosse algo importante?

—Era só minha mãe...

—Você não acha... Não acha que ter que te impedir já foi punição suficiente? — ela parecia tão frágil e cansada... Não foi minha culpa estar sobre ela no segundo seguinte.

Meu corpo cobriu o seu, um dos meus joelhos entre suas coxas e meus antebraços ao lado de seu corpo. Ela estava ofegando abaixo de mim, de olhos fechados e com os lábios entre abertos.

—Posso te beijar?

—Pode... — ela disse, aproximando os labios dos meus...

—Eu quero te beijar em outro lugar... — eu rebati, afastando minha boca da sua.

Ela abriu os olhos, lindamente confusa.

—O que? Onde? No pescoço? Eu gosto muito de beijos no pescoço...

—Não, meu anjo... Em outro lugar... — eu afirmei, beijando seu pescoço só pra agradá-la, já que ela havia praticamente pedido por isso.

—Onde?

—Bem aqui, amor... — eu disse tocando os meus dedos no meio de suas pernas, sob o tecido de sua calcinha, que estava maravilhosamente molhado. Eu comecei a esfregar levemente, ela apertou as coxas e suspirou. — Posso? —ela não respondeu, simplesmente rebolou sutilmente, empurrando os quadris contra meus dedos —Rebecca, eu te fiz uma pergunta.

—Uhum... Uhum... Pode... Pode sim...

—Obrigado. Acho que você que vai me agradecer mais tarde.

Eu chupei o espaço entre o ombro e o pescoço da menina, desci um pouco mais, dando a devida atenção aos seios dela, grandes na medida certa.

Parei de acariciar a intimidade dela para dar total atenção aos seios.

Eu amo peitos.

Puxei uma das alças do sutiã par baixo, expondo mais aquela parte em específico do corpo dela que me atraia tanto.

Apoiei meu peso em apenas um dos braços e levei minha outra mão para dentro das minhas calças só para ajeitar meu membro. Aquilo era altamente incômodo.

—Achei que você queria beijar outro lugar. — ela disse, falhando a voz, que estava rouca.

Juro que ao ouvir isso, tão perto do meu ouvido, eu quase desisti de tirar a minha mão de dentro das calças.

Será que ela ia achar ruim se eu batesse u... Melhor não.

—Eu achei que você fosse menos ousada.

—Me chupa logo.

—Calma, linda. Calma.

Eu desci os beijos pelo corpo dela e apreciei vê-la se contorcendo, quando eu cheguei ao seu ventre.

Tão sensível.

Tão gostosa...

Desci sua calcinha, distribuindo alguns pequenos beijos por suas pernas arrepiadas.

Subi meus beijos novamente.

—Abra as pernas, gostosa.

Ela abriu as pernas lentamente, e eu cravei meus olhos no ponto pulsante e molhado. Aproximei meu nariz do local e respirei o aroma... Tão inebriante...

Pus minha lingua em seu centro, e ela instantaneamente arqueou as costas, agarrando os lençois e gemendo alto.

Nesse momento eu soube que nada seria suficiente quando se tratava daquela mulher.

Eu sempre ia querer mais, e mais.

Mas não importava, por que ela parecia querer o mesmo.

***

Aqui está o capítulo. Eu atrasei por que fiquei sem internet. Mas enfim cheguei.
Eu gostei de escrever esse capítulo, foi... Diferente.
Votem e comentem por favorzinho ❤

Bad GuyOnde histórias criam vida. Descubra agora