Capítulo Oito: Ele

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Eu não fui ao quarto dela, eu sabia que ela estava lá, o que me assustava era o que ela podia estar fazendo lá. 

Se ela estivesse fazendo o que não saia da minha mente, eu, definitivamente, não ia conseguir ficar parado.

E a minha mente é pervertidamente criativa, se é que você me entende.

Então eu simplesmente sai do apartamento, sem me despedir ou falar algo com ela.

Se ela não queria ir para a aula eu é que não ia obrigar. Eu não sou o pai dela (graças a deus).

As aulas da faculdade foram as mesma coisa de sempre: Chatas.

Eu estava com uma dor de cabeça absurda ao voltar para casa. Para piorar totalmente minha situação eu havia recebido uma ligação de Stephan, falando sobre meu pai.

Rangi os dentes ao lembrar daquele bastardo idiota.

Abri a porta do meu apartamento e me deparei com uma cena que me deixou parado, de boca aberta, só olhando.

Desde... Desde quando ela usa lingeries desse tipo? Fio dental? Sério?

Eu não conseguia desgrudar os olhos daquele monumento que era a bunda dela. Cara, eu estava muito fodido para conseguir manter minhas mãos longe daquele corpo...

Péssima ideia apostar isso de ela ficar só de lingerie... Péssima ideia...

Os quadris dela balançavam suavemente de um lado para o outro, ao som de "Do I Wanna Know". Aquilo era demais, fechei a porta tentando fazer o menor barulho possível.

Ela me ouviu do mesmo jeito, e se virou com um sorriso no rosto.

—Oi, Sebastian... — Disse com uma voz arrastada, e eu soube que ela estava me provocando. E que não ia parar tão cedo.

—Oi, anjo. Então, conseguiu chegar ao orgasmo por conta própria? — perguntei, para deixá-la envergonhada. Vê-la corando, abaixando a cabeça e balançando uma das pernas enquanto sussurrava "não", me deixou satisfeito (e excitado).

Oh, céus, eu estou fodido.

***

Gente, a parte "misteriosa" da história só vai entrar de verdade na trama mais para frente. É só isso por hoje. Beijinhos.

Bad GuyOnde histórias criam vida. Descubra agora