No way out...

.2.

  Depois de duas enormes horas, nossa pequena Julie já estava em nossos braços. Ela se parecia muito com o pai, seus olhos eram azuis e seus cabelos eram loiros.

  Uma semana depois...

  Nós já estávamos em casa com nossa filha. Por incrível que pareça, a cada dia que se passava ela se parecia ainda mais com seu pai.

  Uma de suas características, é a animação. Ela podia estar no berço, e quando escutava a voz de seu pai dizendo a tal frase: "Querida, cheguei" . Ela virava outra criança, parecia mais animada do que antes.

  Cinco meses depois...

  Nesses cinco meses que estamos com nossa filha em nossos braços, nossas manhãs vem sendo mais iluminadas com o sorriso pelado de nossa bebê.

  Ela está bem mais animada do que antes, agora engatinha e já é mais desenvolvida. Apesar de ela ser muito pequena, já era bem inteligente.

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  Eu estava preparando o almoço de Julie, essa semana eu venho ficado muito irritada, Robert não me dava mais atenção como antes, queria assumir todas as obrigações com Julie.

  Naquela casa parecia que eu não servia para nada!

- Angella, a comida de Julie está pronta? - Ele diz segurando uma fraldinha em seus ombros.

- Eu não aguento mais! Parece que você é pai solteiro, parece que eu sou simplesmente uma babá! - Robert estava reagindo como não estivesse entendendo nada. - Você não me dá mais atenção como antes!

- Como assim?! - Ele pergunta completamente indignado.

- Me deixe apenas uma vez cuidar da minha filha! E vê se não me trata como uma simples empregada!

- Quer saber? Eu vou deixar vocês terem um dia só para vocês. Eu vou sair e não me procure. - Ele saiu em passos firmes batendo a porta.

  Julie não entendia absolutamente nada, brincava com seus bloquinhos de montar. Quando ela viu seu pai indo embora começou a chorar, eu revirando meus olhos fui tentar acalmar a Julie.

- Você não precisa chorar por coisas fúteis.

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                         19:57 PM

  O relógio estava quase batendo as oito, e nada de Robert chegar. Apesar de eu ter me irritado com ele hoje de tarde, eu me preocupo, pois sou mulher dele.

  Julie já estava dormindo, o relógio me atordoava. "Tic-Toc Tic-Toc", se repetia toda hora até que a porta se abre me dando um enorme alívio, me fazendo levantar daquele imenso e confortável sofá para abraçar meu marido.

  Ao soltar Robert sinto um olhar de reprovação vindo até mim. Ele vira suas costas e sobe para o quarto, eu realmente não entendi a ruptura repentina do mais velho. Tento ignorar o máximo que posso, mas não consigo infelizmente.

  Subo até o quarto e vejo o mesmo deitado na cama. E logo me pronuncio:

- O que você acabou de fazer? Eu não quero que aquela briguinha que tivemos influencie nosso casamento. -  ele me ignorou completamente.

- Como foi sua tarde com Julie? - ele me pergunta como se não tivesse ocorrido nada, e com a maior cara de deboche de todas...