Acaso do Destino

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Eu acabei com a minha vida!

Tá, vamos por partes... do começo. Eu sou Park Chanyeol, o diretor executivo da maior empresa de cosméticos da Coréia, em breve, da Ásia.

Mas não cheguei a esse cargo só por ser um bom diretor, saber negociar e persuadir as pessoas, eu acabei com a minha vida para conseguir isso.

No final do colegial e por toda a faculdade, eu namorei Im Yoona, ela era uma garota popular, riquinha e com quem perdi minha virgindade. Quando terminamos a faculdade e deveríamos começar um relacionamento sério, eu quis terminar, mas o pai dela disse que queria um diretor de confiança e me conhecia há muitos anos, então eu me casei com ela.

É notório que minha vida é infeliz até hoje. Eu estou sempre mal-humorado, só sirvo para analisar contratos e modelos de novos projetos para a empresa. Eu nem sei o que é fazer sexo só por fazer, só pra sentir aquele o prazer que todos sentem. Eu faço porque minhas bolas doem e eu tenho que cumprir com a papel de marido e pelo menos uma vez por semana e transar com ela, mesmo sem vontade alguma.

— Chefe, eu já mandei por email aqueles relatórios revisados e vou almoçar com o Junmyeon agora, tudo bem? 

— Está antes do seu horário de almoço, Jongdae.

— Eu sei, mas a gente queria fazer aquela coisa... eu adiantei trabalho, posso?

— Tá, tá! Não quero ver mais sua cara agora, te manda.

— Você está estressado, vamos naquela baladinha com a gente.

— Nunca! Some daqui.

Jongdae saiu quase como uma gazela e foi até Suho, dando um selinho, e seguindo para o elevador.

Eu queria viver algo assim, apesar das brigas e dos tapas que Suho da nele, eles se amam muito e gostam de serem assim, de estar com outro homem. Eu não sei como me sentiria, mas se o sexo fosse tão bom quanto dizem, eu ia amar.

••••

Passei a tarde analisando relatórios. Minha vista já estava turva e eu estava com uma dor de cabeça horrível. 

Tomei um remédio e coloquei os óculos para descanso, entrei no elevador e desci em direção ao meu carro. O prédio estava quase vazio, com exceção do meu carro e o de Suho, que dava umas leve balançadas, e era óbvio que eles estavam se pegando no carro. Entrei silenciosamente no meu veículo e parei na frente ao dele, buzinando alto e fazendo os dois se assustarem.

— Hora de ir pra casa, seus pervertidos – ri e fui em direção a saída.

•••••

Cheguei em casa e encontrei Yoona praticamente pelada e sentada no sofá, com cara de quem comeu e não gostou.

— Onde você estava, Park Chanyeol?

— Trabalhando.

— Esse é o problema, você está sempre trabalhando... sempre! Eu estava sensual, esperando você chegar, querendo ter uma noite de amor com você, talvez gerar nosso filho e você me trocando por papéis.

Porque eles são muito mais interessantes que você! 

Eu tive muita vontade de responder aquilo, porque realmente, eu ficava horas a mais no trabalho com a esperança de não ver a cara dela.

— Sinto muito, quero que seu pai tenha orgulho de ter me escolhido como seu sucessor. E Yoona... Já conversamos sobre isso, eu não quero filhos – suspirei frustrado, eu não quero nem essa droga de casamento.

Pedidos Escritos por @_AvallonOnde histórias criam vida. Descubra agora