Em correção...
Brasil.
Cairon
- Que merda pai. - O linguajar da minha filha me deixou atônito. Ela não tinha esses exemplos dentro de casa.
- Valentina, com que está convivendo? Quem são seus amigos para estar falando tantos palavrões assim dentro de casa. A ideia do colégio interno ainda está em pauta.
- Desculpa pai. Só estava tentando dizer que estamos cansados de não podermos ir à festa alguma sozinhos e de não sermos normais.
- Tem amor a sua vida filha? E você Benjamim. Tem amor a sua vida?
- Claro pai. Não reclamo até que é legal andar com os homens de preto. As meninas adoram isso.
- Pois os meninos não. Eles têm medo. – Minha filha, uma criança e falando em meninos.
- Que meninos? Seus amigos todos estão acostumados e a maioria andam de seguranças.
- Acontece que eu vou precisar conhecer meninos que não são meus amigos.
- Para quê?
- Pai, vou fazer quatorze anos a semana que vem.
- E está achando que é trinta? Pelo tom de sua voz.
- Desculpa pai. É que...
- É que nada Valentina. Infelizmente nasceu em uma família onde o pai é um juiz e a mãe uma advogada.
- Criminal e Penal. – Eles responderam juntos.
A responsabilidade dos nossos trabalhos agora pesava sobre nossos filhos. Sabíamos que eles não tinham culpa, mas eles precisavam entender que não podíamos nos descuidar dos dois em nenhum momento.
- Sabia que o Pietro está namorando? – Ela se esquecia de um pequeno detalhe, quando o eles haviam nascido o Pietro tinha quase dez anos.
- E quantos anos o Pietro tem meu amor? Eu não acredito mesmo que estou conversando com duas crianças sobre namoro. Onde está sua mãe? Esse não é o papel dela?
- Claro que não. Sempre conversam com a gente sobre tudo e se fosse só pela mamãe com certeza eu estaria namorando com o George.
- Quem é George Valentina? Está falando sério sobre namoro?
- A mamãe não te contou? Foi muito massa pai. – O Benjamim estava empolgado em me contar, quando a Valentina gritou.
- Benjamim. Não.
- Filho. Sim.
- Nós chegamos no museu na Alemanha e todos os nossos amigos estavam muito curiosos sobre tudo que víamos daí chegou um menino. Ele é tão loiro, mas tão loiro que é até estranho. Ele trouxe flores para a Valentina. Mas quando foi entregar bum... Os seguranças apontaram a arma para ele e o tiraram para fora. Só que aí vieram os seguranças dele e bum! – Tantos buns do Benjamim, estavam me deixando tonto.
- Para com isso Benjamim. A mamãe vai te colocar de castigo. – A Valentina saiu correndo chorando para o quarto. - Eu odeio ter irmão. Eu odeio andar com seguranças.
- Benjamim continue. – Ele havia parado mediante o ataque dela. Mas já estávamos acostumados. A Valentina é o poço da manha, pirracenta e mimada. E o pior, é que sei que tenho grande parte nesse comportamento. Desde quando soube que a Li estava gravida eu ansiei por eles e fiz o que pude e o que não para que eles tivessem de tudo. Só que o Benjamim é mais tranquilo e ela... Puxou a mãe dela. Ou até mesmo minha sogra sem papas na língua.
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A Esposa do Juiz - Repostagem
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