❝ Amor se torna algo clichê e inútil para quem já teve um coração partido. ❞
E bom, o amor era isso para Beatrice e Justin até seus destinos se cruzarem e algo mudar.
Pessoas machucadas geralmente se fecham para o mundo ou vivem da maneira "Mort...
Um mês se passou e eu estava vivendo metade de um sonho. A faculdade era extremamente grande, o campus ainda maior e tinha tudo ali naquele espaço. Tudo o que eu precisava para me formar e seguir a profissão dos meus sonhos.
Além do curso de fotografia eu acabei me incluindo em outras matérias que a faculdade nos oferecia para termos mais opções de conhecimento. Passei a dividir um dos apartamentos dos dormitórios para calouros com uma menina um pouco mais velha do que eu e seu melhor amigo gay que também era um ou dois anos mais velho.
Rapidamente viramos amigos por conta dos nossos gostos e personalidades serem bem parecidos, e eu estava feliz apesar de sentir muita falta dos meus melhores amigos e de Justin.
Nos falávamos por vídeo chamada às vezes quando eu não chegava muito cansada da faculdade - o que acontecia raramente - e trocávamos algumas mensagens quando eu estava caminhando pelo campus ou almoçando na lanchonete. Mas nada disso parecia suficiente para matar minha saudade deles e de casa depois de um mês vivendo dessa forma.
Elisa: O que foi?- questinou quando me viu bufar de frente para a tela do notebook em meu como. Eu: Justin não me atende.- ele parecia estar me ignorando à uma semana desde que descobriu acidentalmente que eu estava morando com um homem, apesar de eu ter lhe explicando mil vezes que Michael era gay e era um ótimo amigo. Elisa: Será que ele ficou com tanto ciúmes assim?- eu assenti. Eu: Ele é extremamente ciumento Lisa, deve estar imaginando um monte de coisas sujas sobre o fato de eu estar morando com um homem.- ela sorriu e se aproximou. Elisa: Desculpa.- neguei com a cabeça.- Se a gente não tivesse entrado no seu quarto sem permissão isso não teria acontecido.- revirei os olhos. Eu: Não é culpa de nenhum de vocês.- sorri gentil.- Nós vamos nos resolver, não se preocupe.- deixei o notebook de lado desistindo de tentar falar com ele. Elisa: Precisamos ir no auditório hoje, todas as turmas foram entimidas.- lembrou-me. Eu: Vou trocar de roupa e já venho.- subi as escadas correndo e entrei dentro do quarto que era muito menor que o meu.
Tomei um banho rápido e me vesti mais rápido ainda com uma roupa simples.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Prendi apenas minha franja com uma ramona e deixei meu cabelo solto já que o tempo em San Diego era quase sempre fresco e eu quase sempre tinha preguiça de arrumar meus fios adequadamente.
Coloquei dentro da bolsa dois livros que eu tinha pegado emprestado na biblioteca para passar o tempo, meu celular, a chave do meu armário, a chave do quarto e meus fones de ouvido.
Elisa: Bea?- me chamou. Eu: Pronto, podemos ir.- disse me aproximando da porta do apartamento. Elisa: Como você consegue ser tão divina com essas roupas?- questionou com uma gargalhada enquanto entrávamos dentro do seu carro.
O campus não ficava muito longe dali pois os apartamentos para calouros não deveriam ser distantes da faculdade, então nós podíamos ir caminhando - como eu fazia algumas vezes quando precisava pensar ou gastar minhas energias - ou ir de carro quando estávamos cansados demais para usar as pernas.
