Cena IV - Bandeiras

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Flicts: Eu não posso desistir, não posso desistir. Bom, se não existe um lugar para mim na diversão, deve existir um lugar no trabalho. É isso, vou procurar um emprego. Quem sabe talvez em uma bandeira, lá vou eu. O trabalho me chama. (sai de cena).

(entram três soldados de Londres, segurando a bandeira).

Flicts: Será que eu não posso ter um cantinho, ou uma faixa em um escudo, ou em brasão, em bandeira ou estandarte?

Soldado 1: (fala em inglês e depois traduz) Não há vagas.

Soldado 2: (fala em inglês e depois traduz) Não há vagas.

Soldado 3: (fala em inglês e depois traduz) Não há vagas.

Flicts: Mas existem mil bandeiras, trabalho para tanta cor.

Soldados: (falam em inglês e depois traduz) Não há vagas. (saem marchando).

Flicts: Já sei, eu vou correr o mundo em busca do meu lugar. Eu vou para os países mais bonitos, para as terras mais distantes, pelas terras mais antigas, pelos países mais jovens, Eu vou ganhar o mundo, e vou achar um lugar que seja Flicts.

(Swing Flag com estampas das bandeiras)

Flicts: Nem as terras mais jovens, as bandeiras mais novas, e as bandeiras todas que ainda vão ser criada se lembraram de mim ou pensaram em mim pra ser sua cor. Não tinham uma faixa, uma estrela uma inscrição, nada no mundo e Flicts, ou pelo menos quer ser. O céu por exemplo, é azul, é todo do azul o mar. Mas quem sabe o mar quem sabe!

(Flicts sai de cena esperançoso).

Flicts - TeatroOnde histórias criam vida. Descubra agora