As vezes gosto de pensar no mundo como uma série de coincidências, como aquele lance da teoria do caos e tudo, sabe?
Esse é o único modo de explicar o jeito que eu acabei com dois caras legais como meus namorados.
Quero dizer, quais são as chances?
É difícil achar uma pessoa que te entenda quando você está falando sobre o futuro da raça humana e, de repente, mude o foco para jogos de fliperama; que te mime quando você está gripado, parecendo uma espécie estranha de zumbi; que te dê todo aquele carinho digno de filme clichê da Disney e que obrigue você a usar roupas de casal totalmente bregas ou fazer coisas estúpidas que essa pessoa te pede só porque você daria o mundo para ela, se pudesse. Imagine ganhar do universo duas.
Tudo bem, talvez eu esteja exagerando um pouco, falando assim até parece que foi bem fácil. E olha, não foi não.
Os problemas começam pelo fato de que eu sou eu. Existe até um ditado muito popular entre aqueles que me conhecem que define muito bem todos os aspectos da minha vida:
Se desse certo não seria Choi Seungcheol.
Tá, tudo bem, isso não é totalmente verdade também.
Existem vezes em que a minha falta de sorte dá uma trégua e eu consigo algo legal. Tipo ser o capitão do time de basquete, pegar o último Twix da máquina de doces ou namorar Hong Jisoo e Yoon Jeonghan.
Mas o fato aqui é que, se você for eu, vai duvidar de coisas positivas que aparecem na sua vida. Talvez esse tenha sido o motivo para que eu não confiasse naqueles dois namorados estranhos quando começaram a aparecer nos treinos do time.
Apesar de ocupar uma posição escolar ligada à popularidade, eu não era bem do tipo popular, entende?
Quando não estava na quadra ou em algum lugar relacionado ao time, não gostava de exibir o uniforme e me fazer de superior como os outros caras faziam. Eu gostava de me sentar em uma mesa mais vazia na cantina e ler a última edição de algum mangá.
Senhoras e senhores, Choi Seungcheol, o divergente do ensino médio, o tordo dos nerds e losers, o eleito dos professores e o vampiro digno de atenção e olhares do casal gay mais fofo da escola.
Tudo bem, você pode estar um pouco confuso agora, então eu vou explicar a história toda desde o começo.
A vida no ensino médio sempre foi a mesma. Eu não tinha um grande número de amigos porque afastava aquelas sanguessugas que só faziam amizade com o pessoal do time por popularidade, e acabava ao lado de Chwe Hansol e Kim Mingyu que eram do time e ao mesmo tempo eram legais.
O americano era um bom jogador, além de saber sobre videogame e se interessar por uns livros que eu gostava. Já, com Mingyu não fazia tanto sentido que estivesse no nosso grupinho, ele era o típico cara popular e tudo, mas tinha piadas ruins e era um bom amigo.
Como uma consequência dos dois na mesma mesa, Boo Seungkwan estava sempre nos rondando dizendo ser algo importante para o jornal da escola e os olhares emo góticos de Jeon Wonwoo estavam sempre sobre nós desde a metade do meu segundo ano e do primeiro de Mingyu e Hansol. Não que eu achasse ruim, era até engraçado ver aqueles dois relacionamentos evoluindo.
Eu gostava da minha vida, nunca tive nada para reclamar sobre ela, então realmente não me importava de não ter toda aquela atenção.
Até que dois novos pares de olhos estivessem voltados à nossa mesa na metade do meu terceiro ano, quando meus amigos já estavam no segundo. O barulhento Seungkwan já sentava todo espalhafatoso ao lado de Hansol e Mingyu subornava Wonwoo, prometendo sua sobremesa se ele sentasse com a gente.
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Pode dupla de três? «jihancheol»
FanficSenhoras e senhores, Choi Seungcheol, o divergente do ensino médio, o tordo dos nerds e losers, o eleito dos professores e o vampiro digno de atenção e olhares do casal gay mais fofo da escola. {jihancheol • cheol!centric • fluffy}