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As paredes num tom sujo de branco me trazia um ar doentio, a planilhas dos médicos ao meu lado faziam-me der receio do que estava por vir, eu não me sentia doente, me sentia feliz por pelo menos ter aberto os olhos esta manhã, recebi uma mensagem de Logan avisando-me de ter apenas três dias para a viagem a Washington, conversei com minha mãe sobre isso mas nada definido, conversei com papai e o mesmo apenas disse que se era indo ao Estados Unidos o meu desejo e respirar aquele ar com cheiro de fast food ele me apoiava totalmente e não se importaria de pagar as passagens, ele mesmo disse isso aos olhos da mãe de Logan, eu não sabia que os mesmos trabalhavam no mesmo escritório de publicidade, quando Logan disse que a mãe dele se vestia como uma prostituta não era mentira, ela entrou em minha casa com sua saia á 4 palmos depois do joelho e sua blusa pelo menos era algo não vulgar para a sua idade. 

Ela disse que Andrew era um primo distante mas de confiança e que ele e Logan eram bem próximos, nessas semanas eu e Logan até nos falamos com mais frequência do que antes e neste momento eu viajo em algumas lembranças esperando a coleta de sangue terminar. 

"fico feliz por estar tomando todos os remédios corretamente, Nina! Sua mãe contou-me que queria viajar com um amigo e posso afirmar que tomando seus medicamentos certos, bomba toda a manhã e higienizar seus tubos, poderá ter apenas 20 minutos sem eles, não mais que isso!". O médico grisalho e com as mãos cheio de sardas assim como algumas partes da minha bochechas fala e eu apenas permaneço calada.

"E tem alguma chances de...superar o câncer?". Pergunto o olhando e sinto minhas lágrimas se formando, é tudo tão difícil, tão intenso que tinha medo de dormir e ser o meu último fechar de olhos.
As mãos do médico vão sobre as minhas mãos e ele as acariciam, como forma de conforto.

"Nina, eu creio que você seja um milagre, desde 14 anos com essa doença, é mesmo muito forte. Seus quadros estão melhorando mas apenas um pulmão ainda funciona e é como algo irreversível...vamos tentar o possível". Ele sorri e minha mãe acaricia os meus cabelos.

"Estamos agradecidas, Mr.Viela". Ela fala por mim e ele sorri pegando as amostras do meu sangue que tinha o seu avermelhado escuro...eu achava bonita a cor.

"Boa viagem a Washington, Nina! Não vá se esquecer, 20 minutos sem os tubos e nada mais". O médico grisalho diz e meus lábios formam um sorriso.
Ele sai da sala e minha mãe sussurra o quanto eu era especial e forte.

Três dias depois....

Logan olhava-me discretamente enquanto eu olhava as nuvens no avião, eu fingia não importar com seu olhar sobre mim, era uma viagem de longas horas, eu iria sozinha.
Não completamente sozinha, pois Logan estava comigo mas era algo que dentro de mim eu jurava que iria dar errado.

"Porque olha-me?". Pergunto ainda olhando as nuvens da janela da parte econômica do avião.

"É errado olhar alguém?". Ele rebate com grosseria e eu riu-me finalmente o olhando.

"Obrigada, por ter dado um espaço na casa de seu primo". Falo com sinceridade e recebo um meio sorriso do mesmo.

"Sua bipolaridade assusta-me". Ele admite e eu ignoro voltando a minha atenção no céu que estava quase escurecendo.
Mamãe disse que as minhas respostas estavam no céu pois a cor dos meus olhos se ligavam com ele, fico-me perguntando como a ligação de alguém de olhos castanhos tinha com a terra, prefiro dizer que eles tem a ligação com tudo. Pois a terra é a base para uma bela flor crescer.

A viagem foi tão tranquila que mal vi o tempo passar pois dormi em meio a pensamentos, neste momento estávamos esperando Andrew nos vir buscar e observo as pessoas passando por aquele aeroporto com tantas histórias em seus passaportes.
Depois de um tempo Logan avista um clássico carro, não tão velho quanto oque estamos acostumados a ver na Inglaterra.
Ele olha-me perguntando se eu estava bem e eu concordo pegando minhas malas de rodinhas e ouvindo-as rolar sobre o chão do aeroporto enquanto vou de encontro com o carro de Andrew.
Ele parecia tão caro por dentro com seu banco de couro, mas perde o efeito quando o dono do mesmo parecia um morador de rua com seus jeans rasgados e blusa branca surrada.

"Deve ser Nina...a intrusa". Ele diz ajudando-me com as malas colocando as mesmas no porta-malas, sinto-me ofendida com seu 'intrusa' mas percebo que ele estava brincando quando ele ri junto com Logan que tempos atrás estavam se abraçando com muita saudade.
Enquanto estávamos no carro decido mandar uma mensagem para minha mãe.

"Estou bem :)".

É tudo que consigo digitar e depois bloquear o telemóvel, o carro perde a velocidade e paramos numa casa bonita de dois andares e ela parecia de alguém de classe média alta.

"É a sua casa?". Pergunto impressionada com a cor bege diferente de todas as casas que vi pelo caminho.

"Não, estamos na casa do H, ele deve-me dinheiro para gasolina depois de o ter levado de um pub bêbado e aproveitei o caminho para cobrar...desçam, Anne adora visitas". Ele diz e Logan olha-me.

"H?". Pergunto baixo para Logan.

"É mais fácil chamar os amigos pela primeira letra mas pode ser Harry". Ele diz e logo ligo tudo.

Anne....Harry....será Harry?
O meu Harry.
Meu coração a bater mais rápido possível quando saio do automóvel e coloco meus vans na calçada.











Hey!

Nem acredito que voltei com Dear, Harry! Estou tão feliz.
Finalmente, Nina está em Washington e tudo vai acontecer...ou não?

Hoje é aniversário da bebê idosa deste wattpad granulada vão à mandar ela um ótimo dia normal com seus 22 anos.

All the love x.

XxMah.

Dear, Harry. [Harry Styles]Onde histórias criam vida. Descubra agora