Capítulo 05

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Ele começou a correr ao redor da casa buscando encontrar uma entrada para pega-lá,  de uma certa forma e estranha,  ele  antes de se aproximar das janelas a deixava fechar para só depois as exmurra tentando arromba-las. O seu prazer estava em causar pânico em todos.

Vai entender o que se passa na mente de um doente, a alegria em vê-la desesperada  dentro de uma casa de estranhos o deixava excitado. 

Essa primeira noite ele passou correndo ao redor da casa, gritando, berrando e socando as  janelas e portas.

No segundo dia ele desligou o registro de água,  contadores de luz e disse a todos que se alguém pensasse em ligar para pedir socorro antes mesmo da ligação ser atendida todos já estariam mortos, sendo queimados vivos com as chamas do inferno.

Momentos torturantes como aqueles, já estava sendo quase o inferno.

Quarto dia, ele não dava descanso, em cada dia ele usou artimanhas de formas diferente para os atormentar.

Nesse período a família fazia um rodízio, enquanto uns dormiam os outros ficavam acordado para tentar manter a segurança da casa.

Desespero foi saber que as reservas de água e alimento estavam se esgotando e as velas também.

Já tinha se passado uma semana e eles trancafiados naquela casa, Emily começou a chorar imaginando como seus pais estavam preocupados com o  seu desaparecimento sem explicação e sua amiga Tatiana, deveria esta se lamentando porque por culpa dela Emily estava desaparecida e a madame Susan deveria esta esbravejando veneno.

O que fazer quando você olha para todos os lados e não tem uma saída ou uma solução?  Eles estavam presos em domicílio próprio.
Chorar já não resolvia mais e dormir muito menos.

Porque em suas cabeças aquela voz não parava, sempre repetindo a mesma frase:

- SILÊNCIO....

Pensamentos PerversosOnde histórias criam vida. Descubra agora