Cap 17 - Lost

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Qualquer erro desculpem

Boa leitura 💙

CLARKE POV

O sol é o astro maior a qual temos consentimento, e durante muito tempo acreditou-se que todo o universo girava em torno da terra e não o contrário. O fato é que a grande bola amarela e quente é como o centro do universo, e tudo roda diante dela obviamente comprovado pelas teorias Copernicanas. De fato a terra não é o centro do universo, e bom aonde quero chegar com essa síntese é que me peguei pensando em como nesses dias cada vez mais tinha a prova de que na minha teoria nada convencional, eu seria a terra e certamente Lexa o centro do meu universo. O meu sol! Talvez pudesse chamá-la dessa maneira, talvez agora ela realmente fosse minha. O meu sol com imensidões não amarelas e quentes, mas na realidade com pares de círculos verdes, aqueles olhos esverdeados clarinhos quando sorriam, ou de vez em quando intensos e escuros de um iminente desejo, seja lá ele eu ou qualquer outra coisa que atraia a morena.
A sua constelação esverdeada agora era preenchida pelas minhas estrelas azuis. Seu verde, o meu azul. As nossas cores! Porque agora tínhamos um nós e era muito bom saber que ela desejasse que fosse dessa forma.

Seus verdes agora não estavam claros de felicidade e sim escuros de desejo. Seu olhar não se desprendia do meu nem por um segundo, descendo dos meus olhos para minha boca e fazendo o caminho contrário novamente. Como se me perguntasse se poderia de fato me beijar, um pedido mudo e talvez desnecessário para o momento, afinal ela acabará de saber que eu era dela e bom... Toda a cidade estava embaixo da nossa pequena bolha. A roda gigante agora parecia lenta diante da cena que se desenrolava no momento, seus lábios se abriam e fechavam como se estivesse relutante em dizer qualquer coisa que estragasse o momento.
Ela tinha dito um " acho que te amo." e nos últimos dias eu tinha a plena certeza de que amava Lexa, talvez fosse pouco tempo para muitos sentimentos, mas talvez fosse tempo de mais para se confirmar essa certeza. A certeza de que ela me amava e de que tudo era recíproco.

_ E então? Você acha? - perguntei calma, sem pressiona-la.

_Bom na verdade eu nunca amei ninguém, não dessa forma. E se amar signifique pensar em uma pessoa o tempo todo mesmo que involuntariamente, querer sentir seu cheiro no travesseiro da cama, ou sempre querer estar perto para vê-la sorrir, bom então eu tenho certeza que te amo Clarke. Porque é isso que você me causa. Eu não consigo me controlar e talvez seja algo mais forte do qual eu possa ter controle.

Seria muito rude querer que você perdesse o controle? Talvez... Nada mais precisava ser dito. Então me aproximei tocando com a ponta de meu nariz em sua bochecha e deixando minha boca próxima a da linda morena dos olhos verdes. Lenta e dolorasamenente toquei com meus lábios em sua boca macia e aveludada. Aquela boca que me causavam formigamentos, arrepios, borboletas no estômago e porque não fraqueza nas pernas.
Sua língua se envolveu a minha e seu braço sempre possessivo agarrava minha cintura colando os nossos corpos. Meus olhos fechados e a melhor sensação de todas. Respirar era o único motivo do fim desse súbito devaneio de beijar sua chamativa boca.

_Já disse alguma vez que amo seu beijo?

_ Não mesmo! Clarke Griffin não costuma fazer elogios a nada e ninguém. - respondeu calma obviamente e sorrindo de canto no final das palavras.

_ Então também nunca disse que amo seu sorriso de lado? E nem que ele te deixa extremamente irresistível e charmosa?

Sua pele se tornou um tom mais avermelhado e sorri sabendo que tinha efeitos que causava nela que talvez nenhuma outra pessoa causasse. Seu rubor frequente, seu sorriso espontâneo e seus longos suspiros em busca de calma para uma melhor resposta. Coisa que ela não fazia com Anya uma pessoa relativamente próxima, seu pai ou qualquer outra pessoa que tenha conhecimento. Eu era a única a deixá-la tímida e envergonhada... O que certamente era gracioso.

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