Capítulo 2 - Guerra

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POV Michael

Droga foi tudo que conseguir pensar, quando eu o vi se direcionando a nossa mesa, aquele pedaço de homem que veio direto do inferno e pousou na minha mente, ele ficava ainda mais lindo com o Blazer preto e aquele jeans que eu poderia jurar que foram feitos no seu corpo de tão perfeito que eram o caimento, ele se aproximou e quando seus olhos encontraram com os meus eu só pude sorrir safado, lembrando de suas enormes mãos apertando minha cintura que ainda tem as marcas de sua força, das puxadas de cabelos das mordidas no pescoço, da enterrada na minha bunda, merda, eu já estou duro e não faço a mínima ideia das palavras que saem desses lábios perfeitos e que fazem maravilhas a minha frente.
Eu passei a metade do jantar, sorrindo e acenando, enquanto decorava cada linha e traço do seu rosto, como ele passava a língua nos lábios rosados antes de sorrir, imaginado percorrer novamente a boca pelo seu queixo, puxar seus longos cabelos loiros e droga, eu tenho que parar de pensar nisso:
-Aceita Mike? – Meu pai me olhou com um sorriso colocando a mão no meu ombro me trazendo bruscamente a realidade
- Ahn, sim?! – eu disse meio em dúvida
- Não se preocupe eu cuidarei muito bem do seu filho – Luke deu um sorriso perfeito e eu me apavorei por um minuto, que merda eu tinha acabado de aceitar?
-Eu – limpei a garganta – eu vou ao banheiro, com licença.
Eu entrei apresado no banheiro, me olhei no espelho, minhas bochechas estavam levemente coradas a boca levemente avermelhada de tanto morde-la, eu joguei água no rosto tentando me acalmar, eu nem sabia que merda tinha acabado de acontecer naquela mesa, eu não prestei atenção em uma palavra sequer que eles falaram e agora terei que aguentar esse tormento que se diz homem todos os dias, sentados a uma parede de distância, com suas mãos enormes e seu...
-Foca Michael – eu disse a minha imagem no espelho – se recomponha volte para aquela mesa e preste atenção no que eles estão dizendo.
Eu caminhei calmamente de volta a mesa, confiante e seus olhos cruzaram com os meus, merda, onde eu posso voltar àquela festa idiota e me impedir de transar com meu futuro chefe e amigo do meu pai, eu sentei calmamente ao lado do meu pai e escutei eles discutindo alguma parte empresarial enquanto eu comia meu pudim, eu aceito ele ser um gato, mas eu ter que fazer trabalho de escritório me mata, não sei porque que não posso continuar gastando o dinheiro enquanto meu pai ganha, aproveitar que ele está velho e mal consegue ver seu pé por conta dessa barriga, porque ele está me olhando assim?
-Louis você está prestando atenção? – Meu pai me olhava irritado
-Claro que eu estou – eu disse me levantando junto a ele, pera já estamos indo embora? Andamos calmamente até a porta quando nosso carro chegou Luke me segurou pelo braço
-Até logo Luke – meu pai disse dando um abraço rápido – e você – ele olhou para mim – pelo amor de sua mãe se comporte – eu o olhei interrogativo.
-Calma Daryl é apenas uma festa – uma festa? – Eu cuidarei dele – respondeu Luke por mim, rindo discretamente da minha expressão confusa.
Ele entrou no carro e nós estramos no seguinte, eu não era muito ligado a essas coisas, mas o carro era grande, preto e tinha cara de custar uma fortuna, eu me sentei o mais longe que conseguir do Luke, não que eu fosse um santo ou tímido, mas ele seria meu chefe em algum momento isso teria que pesar, não?
- Então conte-me Michael Clifford o que fez ontem à noite? – Eu o olhei interrogativo e ele me deu um sorriso de lado.
- Como assim o que eu fiz ontem à noite? Você sabe o que eu fiz ontem à noite! – Será que ele esqueceu?
- Porque eu saberia o que você fez ontem Clifford? – ele disse olhando os prédios passar pela janela, e meu queixo foi ao chão.
- Vo-você não se lembra? – ele me deu um breve sorriso e me olhou interrogativo.
- Me lembrar de que? – eu respirei fundo, ótimo só eu seria atormentado pelo fantasma de ontem.
-Nada – falei me distraindo com as pessoas na rua.
- Nós passaremos no meu apartamento para que eu troque de roupa será rápido.
-Se-seu apartamento? – eu tentei disfarçar o nervosismo e ele sorrio ao meu lado.
- Relaxe Michael eu não vou te matar ou algo do tipo, sou um velho amigo do seu pai – e lá estava novamente seu sorriso encantador.
Droga, porque ele tinha que não lembrar de toda a merda de ontem, nós poderíamos ter uma segunda, terceira, quem sabe transformar isso numa foda frequente, eu nem tinha percebido que ele estava tão bêbado assim ontem, provavelmente eu estava muito mas esquecer? Como eu vou esquecer quando ele me jogou na cama arrancando minha calça com rapidez e tomando meu membro em seus lábios? Eu me mexi desconfortável no carro, eu preciso levar essas memórias para longe já que ele não lembra eu tenho que agir como uma pessoa normal que não teve o melhor sexo da sua vida com seu futuro chefe.
O carro parou e eu o acompanhei para o elevador, eu respirei fundo antes de entrar e me concentrei num ponto qualquer no elevador tentando afastar quaisquer lembranças de ontem, então o elevador parou e o olhei e ele estava lá parado com a mão no botão e uma cara de inocente.
-Porque você fez isso? – eu o olhei estranho, será que ele tá doido? Ele se aproximou de mim.
-Porque eu me lembrei de uma coisa – suas mão me viraram, me deixando com as mãos espalmadas na parede do elevador – eu me lembrei – ele se encostou em mim, me fazendo arfar em sentir seu membro roçar na minha bunda – de você – ele suspirou no meu pescoço dando leve mordidas – gemendo no meu ouvido.
Eu soltei um gemido alto e suas mãos puxaram minha jaqueta de couro preta, jogando ela na câmera acima de nós, voltando sua atenção ao meu pescoço deixando leves mordidas me fazendo arfar, minhas mãos foram para seu cabelo puxando para me dar espaço de me virar, seus olhos se encontraram com os meus, escuros, quentes, cheios de luxuria e desejo, eu gemi antes de colar nossos lábios, dando início a uma guerra sem vencedor, nossas mãos tentando desesperadamente decorar cada centímetro do corpo a frente, as roupas foram caindo do corpo e se acomodando no chão ao nosso lado, não existia mais espaço entre nosso corpos, os membros se tocando trazendo uma fricção e buscando alívio sua mão envolveu nosso membros.
-Merda Hemmings – gemi em seus lábios enquanto ele aumentava a velocidade – eu preciso, agora!
- O que você precisa baby? – ele perguntou rouco no meu ouvido gemendo logo após, eu o empurrei com força fazendo com que encoste na outra parede me virando e empinando para ele.
- Eu preciso dessa merda de pau – eu virei o rosto para ele, seus olhos grudados na minha bunda, lábios vermelhos inchados e sendo mordidos, cabelos eroticamente bagunçados – enterrado em mim agora!
E como uma ordem ele caminhou até mim e se enterrou em uma estocada só, a dor me atingiu como uma bala sua cabeça encostada nas minhas costas enquanto eu me acostumava com a intrusão repentina e não preparada, suas mãos seguraram na minha cintura e ele começou a se mover lentamente, respirando alto nas minhas costas, lento e calmo, ele se moveu até que os movimentos ficassem mais fáceis e dos meus lábios saíssem gemidos de prazer:
- Merda Luke mais rápido – disse encostando a cabeça no espelho a minha frente.
E ele saio todo de mim e se enterrou duro, agora seus movimentos eram rápidos e fortes, suas mãos me apartavam me deixando em uma mistura de dor e prazer inebriante, palavras desconexas saiam de nossos lábios, eu apertava as mãos no espelho a minha frente buscando um pouco de segurança uma de suas mãos puxou meu rosto para um beijo colando minhas costas no seu peito e a outra envolveu minha extensão, seus movimentos se tornaram constantes e sua boca abafava meus gemidos, quando sua mão aumentou a pressão no meu pênis eu não segurei e cai no abismo sentindo ele se derramar dentro de mim, grunhindo no meu pescoço.
Eu ainda não tinha voltado muito a realidade quando ele nos vestiu e o elevador voltou a funcionar ele me puxou para seu peito e caminhamos assim até entrar no seu apartamento.
- Nós temos uma festa para ir – ele disse no meu ouvido eu me virei com raiva o empurrando no sofá.
- Você realmente acha que vai me foder uma vez e me levar pra uma festa Hemmings? – Disse o olhando com raiva.
- Nã-não você entendeu errado eu...
- Não me interrompa – ele me olhou assustado – eu só saio desse apartamento depois de esquecer como se caminha – eu sorri e sentei no seu colo com uma perna em cada lado
- Então é melhor nós começarmos logo não? – Ele sorrio e me beijou e nós entramos novamente numa guerra sem vencedores.

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Olá amores, o que estão achando da fic? :3

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