Her Mind (Em Revisão)

4- As Borboletas e o Caos

E aí galerinha, turo bom?
O capítulo de hoje está bem bebezinho 💕
Plena sexta santa eu postando fanfic Camren... Fazer o que?! A sexta é santa, eu não
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Não te sigo? Comente este parágrafo que sigo!

[...]

Lauren estava sentada na cadeira da cozinha, enquanto mais uma vez, os homens daquele programa estavam em sua casa.

-Por quê vocês me escolheram? Perguntou a menina de 6 anos.

-Pois escolhemos crianças daquele hospital que nasceram naquele dia, já te explicamos isso. -O homem sorriu forçadamente.

"Mentiroso" -Lauren pensou.

-Olha, está usando uma camiseta de borboletas azuis! -O outro homem notou.

-Sim, eu acho... -A Jauregui respondeu desconfiada.

-Sabia que elas simbolizam o caos? Em 1960, Edward Lorenz, um dos estudiosos da teoria do caos trouxe o "efeito borboleta" como estudo. Ele queria mostrar como pequenas alterações em grandes sistemas têm consequências extremamente importantes. Como por exemplo, o bater das asas de uma borboleta aqui poderia levar à um tornado em outro país.

Depois de alguns minutos de reflexão, a garota concluiu:

-Isso é uma grande teoria? Depois dizem que eu sou louca!

Todos ficaram em silêncio e o homem que havia feito o comentário, se sentiu extremamente constrangido.

Quando uma borboleta bate as asas, um desastre pode acontecer. Algo que vai marcar sua vida, ou acabar com ela. Camila estava apenas andando pela rua, vivendo sua vida humilde, mas que de certa forma era feliz, quando aquele maldito homem à levou.

Alguns acreditam, outros não. A jovem latina, acreditava com todas suas forças. É como se naquele dia, ela pudesse vizualizar uma borboleta azul, voando ao seu redor e as cenas acontecendo em câmera lenta. Ela dançava ao redor de todo o caos enquanto Camila estava hipnotizada com suas asas batendo. Mesmo com os olhos semiabertos ainda podia ver a cor daquela linda borboleta metafórica, que logo desapareceria da sua imaginação.

-Não podemos esperar a ambulância! Ela vai morrer! -Alice negou com a cabeça, demonstrando desespero. -Vocês deveriam ter pensado nisso, fizemos um pedido de resgate!

-Deixe-me levar a Camila para o hospital, por favor... Nós podemos salvar a vida dela!- Lauren diz ainda segurando a latina nós braços.

Nós estamos salvando a vida dela.

Na verdade, não exatamente, Lauren sabia. Se sentia culpada, poderia ter evitado?
Ninguém nunca saberia. A verdade é que poderia ser qualquer pessoa ali, até mesmo a própria hispânica, que sentiu seu corpo arrepiar só em pensar naquele cenário como sua própria realidade.

-Não posso, eu sinto muito. Ela está sobre nossa responsabilidade, deixe que nós cuidamos disso. Obrigada meninas, você já fizeram demais! Por agora, precisamos que vocês sigam os outros oficiais até a delegacia, onde prestaram depoimento. -Agradeceu o outro policial levando John para o carro.

-Não! Nós não vamos embora, vamos ficar, eu preciso me desculpar! -A hispânica insistiu olhando para a amiga. -Além disso, ela está tão confortável no meu colo e eu...

-Ela vai ficar bem Lauren. Nós à ajudamos, isso é tudo que importa. -Alice disse em um tom calmo, passando a mão levemente no braço da mais velha. -Depois podemos ir visita-la, sim? -Perguntou e a de olhos verdes assentiu.