Falando com Jucreia

31 2 3
                                    

Arieli sai do bar sem beber nada, porque lá só tinha coisas de pobres e quando vai reclamar que no Canadá as coisas eram muito diferentes ela se da conta que sua best friend forever, Jucreia não está lá.

Surpresa ela decide subir o morro de novo para procurar sua amiga, quando se lembra que Ju estava no mar...Estava, porque partiu dessa pra uma pior.

- Ô Xanaina!

Arieli olha na direção daquela voz sexy e sombria.

- O que você está fazendo aqui João?

- Vim procurar a Jucreia.

- Por quê?

- Só ela sabia onde estava minha maconha.

- Ridícula. Ela nem dividiu comigo.

- Onde ela tá?

- Morta.

João para e tenta refletir, mas ele nunca foi bom pensando, muito menos quando está chapado.

- Já sei, tem aquelas tábuas velhas que você escreve o alfabeto e os números, as pessoas deprimidas e sem amigos usam isso para se comunicar com espíritos. - Arieli da pulinhos enquanto fala

- Tábua Ouija?

- Ora, ora, parece que temos um "xeroque rolmes" entre nós.

- Você é tão irônica de um jeito aleatório, acho que vou te chamar de marrentinha.  Vamos lá para minha casa no meio da noite jogar inocentemente.

Arieli concorda porque o tanquinho dele era incrível, e o que um cara chapado pode fazer de mal?

- João, tenho que confessar uma coisa, sua pele é tão branca e esse jeito de bad boy albino me faz lembrar o Edward de Crepúsculo, você é tudo que eu sempre quis.

- Você também é tão sem sal quanto a Kristen Stewart.

- Que jeito ridículo de tratar uma mulher.

- Eu sou babaca assim porque minha mãe morreu, então eu tenho uma necessidade inexplicável de ser um otário.

- Faz todo o sentido.

Eles continuaram andando em silêncio e contemplando as belas estrelas do só apareciam naquela parte do morro, naquele momento eram só os dois e o espírito bêbado de Jucreia.

- Bem vinda a minha mansão no morro!

Ela marreta, rica pra cacete, ele psicopata traficante e bad boy.Onde histórias criam vida. Descubra agora