Como eu disse pra vocês, o 6° ano não foi de toooooodo ruim, e como acontece na vida de toda criança, eu me "apaixonei", mas calma, vou contar como tudo aconteceu. Se bem que é meio difícil, porque nem eu sei como foi.
Eram dias normais de escola (normais), e eu comecei a reparar que um dos encapetados bagunceiros da sala parou de implicar comigo (não é o do absorvente), mas desde o início a implicância dele nunca me ofendeu.
Até que teve um dia de guerra de bolinhas na sala em que quase toda a turma estava atacando bolinhas enquanto a professora tinha saído (eu me incluo nessa, era divertido). Esse menino bagunceiro, o Felipe, estava jogando bolinha em todas as meninas com uma força desnecessária, e quando ele virou pra mim com a bolinha na mão, eu percebi que ele hesitou um pouco e eu disse:
- Taca (vai taca, taca, taca, taca, taca, taaaaca, desculpa, é inevitável não lembrar dessa música chiclete agora)
E ele não o fez (pra vocês poderem imaginar um pouco, ele tinha cabelos cacheados puxados pra um loiro não tão claro e nem tão escuro, sardas e era suuuper magro, ele já tinha 13 anos pois tinha repetido algumas vezes), virou pra o outro lado e continuou jogando as bolinhas.
Desde aquele dia a implicância boba de criança dele comigo acabou, como eu disse, ele nunca me ofendeu.
E então um dia, em um trabalho em grupo onde estavam algumas mesas muito próximas umas das outras (ele sentava na fileira ao lado, paralela a minha cadeira) ele simplesmente disse pra mim:
-Já é ou já era?
Eu fiquei tipo QUE ISSO?
-Já é ou já era? Ele perguntou de novo.
-Eu sei lá o que é isso. Foi o que eu disse, afinal eu nem sabia o que isso significava (pra quem não sabe ele estava basicamente perguntando se eu queria ficar com ele, de novo essa bosta de ficar que eu nem sabia o que era).
Logo após eu responder isso ele disse:
-Acabou.
- O que acabou? Eu perguntei com cara de idiota.
-O nosso namoro, acabou. Finalmente ele disse o que me fez ter certeza de que ele gostava de mim. E eu respondi:
-Deixa de ser idiota, como vai acabar uma coisa que nem começou?
E depois disso eu comecei a gostar dele, afinal não é todo dia que alguém se apaixona por mim não é mesmo?
Quer saber como terminou o ano e o que aconteceu com essa paixonite que me fez ser o que eu sou hoje? Continue lendo. (Credo, tô parecendo comercial de novela mexicana)
Oiii gente, estão gostando? Não se preocupem, eu não vou perder o foco fazendo dessa história um romance (se bem que essa história com o Felipe daria um ótimo livro). Quero que vocês saibam que os nomes são totalmente fictícios, mas a história é real oficial tá.
No próximo capítulo vamos ver como Melissa lidou com o fato de que outra garota também estava gostando do seu amado. Beeeijos e até a próxima.
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A autoestima que me falta
Literatura FemininaMelissa é uma garota normal como você e eu, estudou, teve paixões, desilusões, momentos bons, ruins, Melissa sofreu... Provavelmente como você e também como eu.. "A autoestima que me falta" vai narrar na voz de Melissa todos os acontecimentos que a...