Capitulo 4

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Playboy narrando:

Estou na neurose tá ligado, já faz três dias que a loira e a amiga dela não aparece no morro. Apenas avisaram que estavam com problemas e não poderiam vir por agora. Porra, eu tenho que tirar essa loira da cabeça ou então vou endoidar, tratei logo de ligar pra uma mina que me envolvo, pra ver se eu tiro da cabeça aquela patricinha do caralho.

Fabiana narrando:

Já faz duas semanas que estou em casa, estou dormindo em quartos separado do Lorenzo, eu já falei que quero o divórcio, mas ele se negou a me dar. Hoje resolvi ir na ONG com a Talita, não posso abandonar aquelas crianças e é bom que eu me distraiu minha mente. Quando cheguei na ong fui informada que não era necessárias duas pediatras na ong e tinham me transferido para o postinho porque o pediatra de lá tinha saído. Eu não fiquei tão feliz com a notícia, mas assenti e peguei minhas coisas e levei para o postinho estava arrumando minha sala quando ouvi tiros mais foi muito tiro mesmo, foi quase meia hora de tiro, todos no hospital estavam deitados no chão. Depois que os tiros pararam uma aglomeração de homens armados entrou no posto e entre eles o playboy com o braço sangrando, eu o olhei e fitei seu braço ele não tirava os olhos de mim, eu andei até ele e olhei o ferimento...

- Não foi profundo, vai sobreviver!

Playboy: Oh vaso ruim não quebra fácil, né doutora!

Sorri sem graça e falei:

-Vai com o doutor, ele vai te atender!

Playboy: Não, quero que você me atenda!

-Sou pediatra!

Playboy: Mas entendi disso, não entendi?

-Sim, entendo!

Playboy: Então, estou nas suas mãos!

Eu assenti com a cabeça e acompanhei ele até a sala para atende-lo

Playboy narrando:

Estava de boa na boca quando ouvi os foguetes, e meu rádio apitar...

#: cole patrão fica na atividade, tem polícia no morro.

Playboy: mete bala menor.

#: vamos para o confronto, patrão!

Peguei minha arma e sair de lá metendo bala nos fardados, foi tiro pra caralho não tinha ninguém na rua a não ser nós e eles, a bala comeu quase uma hora e quando eu já estava me saindo, ouvi um tiro e quando olhei pro meu braço o sangue já estava escorrendo, caralho meu ódio só aumentou, passei o rádio e mandei os menores encurralar mais e assim os menores fez, logo eles recuaram e eu parti para o posto com meu braço todo fodido, quando estou chegando no postinho vem minha tropa na onda porque eu levei um tiro, entrei com uns mais chegados e dou de cara com ela, a minha loira com um jaleco branco com detalhes rosas, ela veio até mim e olhou meu braço e me chamou e fomos pra sala dela. Porra, quando ela tocou em minha pela foi como se uma corrente elétrica percorresse meu corpo, e meus pelos se arrepiaram, ela tirou a bala e costurou o lugar e fez um curativo.

Fabiana: você tem que trocar o curativo todos os dias, aqui no posto as enfermeiras podem trocar pra você.

- Prefiro que você troque, é boa nisso.

Ela sorriu e assentiu.

- Você sumiu loira! O que está pegando?

Fabiana: nada, coisas familiares, mas tudo já está nos conformes. (sorriu tímida)

- Estou ligado...

Me aproximei dela e falei perto da sua boca:

- Obrigado, loira!

Fabiana: Não me agradeça, ainda não está curado!

Falou se afastando de mim e anotando umas paradas no papel...

Fabiana: toma esses remédios, vão ajudar a cicatrizar mais rápido, são anti flamatórios e analgésicos no caso de dor, e não pode ingerir bebida alcoólica.

- Pode deixar, loira.

Peguei a receita na mão dela e a puxei pra um beijo longo calmo e demorado.

Fabiana narrando:

Eu juro que tentei, mas não resistir ao seu beijo, foi maravilhoso como o da primeira vez. O beijo foi se intensificando e quando percebi eu já estava sentada em cima da minha mesa e a mão do playboy nas minhas coxas, eu nunca havia sentido isso, esse fogo que me consome, automaticamente minhas mãos foram para suas costas e para sua nuca, eu não queria que ele parasse mais a porta foi aberta de vez e eu dei um pulo da mesa me deparando com a Talita que ao ver aquela cena virou de costas e gargalhou, ele riu e disse:

Playboy: hoje vai rolar baile na comunidade, cola aí mais tarde, vocês duas.

Apenas assenti e ele saiu da sala, me preparei para as perguntas da Talita...

Talita: safada, o negócio estava bom, em?

- Não viaja, amiga.

Talita: você ia dá pra ele né... (sorriu)

- NÃO ENCHE! vamos né? Já está na hora.

Talita: vamos sim amiga. Mas nós vamos vim para o baile, né?

- Lógico que não, doida.

Talita: lógico que sim, sem discussão

Partimos pra casa as 17:00 horas, cheguei em casa o Lorenzo não estava, aproveitei e peguei uma roupa e fui pra casa da Talita, dormimos um pouco e logo depois nos arrumamos. Chegamos na favela já passava das 23:00 tinha muita gente, nós já chegamos causando, todos olhavam em nossa direção, adentramos na quadra e fomos no barzinho pegar umas Skol beats, depois fomos para pista dançar, eu e a Talita estavamos lá de boa dançando, quando um carinha com um fuzil na mão vem até nós e diz:

#: aí, o patrão está chamando vocês lá no camarote!

Eu assenti com a cabeça para ele e depois neguei com a cabeça pra Talita, que não ligou muito e saiu me puxando em direção ao camarote.

Apaixonada Pelo Inimigo Do Meu Marido (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora