Capítulo Seis

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Ele me olha curioso.
  -Você não  tem tipo que tem tatuagens eu achava que você iria dizer que não faria uma de jeito nenhum.
  -Eu não sei quem tem tatuagens tem cara mas tenho e também tenho pinser. -digo maliciosa.
Olho pra ele está esperando eu mostrar.
  -A primeira é em meu pescoço que durou quatro horas pra fazer. - Levanto meu cabelo e aponto uma pequena borboleta azul. Me viro de novo e encosto o corpo na poltrona.
  - E a segunda?
  -Não vou mostrar não quero ficar pelada para mostrar uma tatuagem. -digo a mesma coisa que ele. E sorrio.
  -Então mostre os pinseres. -diz me observando.
   Levanto a blusa e mostro minha barriga Chapada com o pinser do coelhinho da playboy.
  Os olhos dele brilham e ao mesmo tempo me devorando com os olhos. Abaixo rapidamente.
  - E agora o segundo é um segredo. -maliciosamente vendo a cara dele de decepcionado.
  Está escurecendo rapidamente; o sol mal aparece no horizonte agora, deixando tudo banhado em tons de rosa, violeta e laranja. 
  Andrew me acorda no dia seguinte depois das duas, na rodoviária de Cheyenne, Wyoming.
   Sinto seus dedos cutucando minhas costas.
   -Chegamos grilhin da alegria. -ele diz, e eu finalmente abro os olhos e desencosto a cabeça da janela. Sei que meu hálito deve estar de mata mosquito, porque o gosto na minha boca é seco e nojento viro a cabeça para longe dele para bocejar.
  -Merda -exclamo quando o ônibus encosta no terminal dando uma freia forte que bato a cabeça na poltrona da frente.
Escuto uma risada olho para ele com cara fechada.
  -Doeu? -Rindo.
  - Quer que eu peça o motorista pra voltar pra você vê? -digo irritada.
   -Calma mal acordo e já tá dando tirada. -Ele ri fazendo bico.
Merda! Merda! Merda!
É agora que fico sozinha poxa agora estou com medo de ficar sosinha.
  Nós, nos levantamos sorrio para ele e seguro sua mão. E no caminho todo pelo corredor, enquanto anda à minha frente, ele mantém meus dedos cuidadosamente apertados na sua mão, atrás de si. Encontro uma ternura em seu toque, me agarrando mentalmente a ele o máximo possível, para quem sabe poder ficar mais confiante quando estiver sozinha de novo.
   -Bom Lívia, foi um prazer te conhecer nesta viagem a caminho do nada. -ele ajeita a alça da mochila no ombro. -Espero que encontre o que está procurando.
    Sorrio forçado e a minha boca começa a doer.
    -Também achei maneiro te conhecer, Andrew -digo , sem ter vontade de dizer. -Você se importaria de me fazer um favor?
Despertei sua curiosidade, e ele inclina um pouco para o lado.
  -Tá. Que tipo de favor? Sexo? -suas cozinhas se aprofundam quando seus lábios diabolicamente lindos começam a se curvar.
  Rio baixo sentindo meu rosto pegar fogo.
   -Pode não se  esquecer mim tá -digo estendendo a mão para me desperdir mas ele me puxa e me dá um abraço. Eu o abraço apertado desejando falar que não consigo ficar sem ele de novo.
  Segura a onda Lívia!
   Ele se afasta, balança a cabeça uma última vez com aquele sorriso que aprendi a gostar tão rápido e se afasta saindo  do terminal.
Estou sozinha de novo. Eu sei preciso de um tempo tudo o que aconteceu em casa é o que acabou me trazendo aqui.
  Finalmente me controlo primeiro vou a uma máquina de venda automática.
Enfio umas moedas e uma Barra de chocolate engordativa para me animar. Vou para máquina de refrigerante compro coca-cola gasosa.
Andrew ficaria orgulhoso.
Merda para de pensar nele caramba!
O Alto falante avisa que meu ônibus vai atrasar por devido problemas mecânicos. Que droga só me faltava essa já estou aqui quatro horas.
  Talvez simplesmente compro outra passagem de ônibus pra outro lugar.
É isso! Problema resolvido!
  Pego a mala e a bolsa do assento ao meu lado, ponho as alças no ombro, ando através da rodoviária, passando por uma multidão de passageiros descontentes que claramente não têm a mesma opção que eu, e vou até a bilheteria.
  -Moça, a bilheteria está fechando -Diz a funcionária do outro lado do guichê.
  -Por favor, só preciso de uma passagem pra outro lugar, por favor!.
  A mulher franze o nariz pra mim. Ela suspira e corre os dedos no teclado ela revira os olhos.
  -Pra onde está indo? -ela pergunta com má vontade . -Moça? -ela diz com profundo suspiro olhando para o relógio em seu pulso.
Penso um pouco -Qualquer lugar no Texas tá ótimo.
  -Você não sabe pra onde vai?
    -Me desculpe, mas se eu não soubesse não estaria comprado uma passagem. -digo começando a estressar -Já estou esperando aqui há seis horas. A senhora entende.
  - O proximo ônibus pro Texas sai daqui a uma hora.- Ela me olha e então toma o cartão dos meus dedos e começa a teclar de novo.
  -Valeu! Vou nesse! -digo aliviada. Pego minha passagem novinha e guardo na bolsa. Agora lembrei meu ódio por refrigerante motivo de eu mijar igual camelo. Se eu esperar o ônibus com aquele mini banheiro vou fazer xixi na calça.  Corro pro banheiro me fecho na quarta e penduro a bolsa e a mala no facho da porta azul. Faço o que tenho que fazer parecia que tinha bebido dois litros e não trezentos ml. Droga refrigerante nunca mais. Dou descarga e pego minha bagagem.     As lâmpadas fluorescentes piscam acima da minha cabeça. Paro diante de um espelho embaçado , procuro um lugar seco no balcão da pia pra colocar a bagagem e lavo as mãos.
Uma sombra se move atrás de mim e chama minha atenção nos espelhos. Meu coração dispara e minhas mãos começam a suar.
   Um homem está na porta do banheiro, olhando para mim.
  -Aqui é o banheiro feminino. -Digo com raiva. Tento pegar minha bolsa eu tinha pelo menos um canivete.
  -Desculpa, gata achei que fosse o banheiro masculino. -Diz com ironia.Estava usando jeans velhos com manchas, tênis sujos também velhos com uma cara horrível com o rosto por barba por fazer.  Se ele tivesse entrado enganado já teria saído.
  Ando até minhas coisas no balcão e noto com o canto do olho que ele dá mais alguns passos na minha direção. Abro minha bolsa e procuro o canivete, enquanto tento ao mesmo tempo ficar de olho nele.
  -Eu te vi no ônibus -ele fala, e continua a se aproximar. -Meu nome Ismael. Finalmente sinto o Cabo do canivete e o empunho, meu dedo aperta a pecinha de metal que abre a lâmina a ouço abrir e travar no lugar.
  Eu me viro para ele com meu canivete já aberto e escondido atrás das costas
  Ele para a uns dois metros de mim e sorri com os dentes amarelos. Sim, agora lembrei; ele veio nos mesmos ônibus que eu desde o Tennssee. Ele estava me vigiando meu Deus me ajude.       Ele apenas  sorri. Não vou me entimidar.
Meu coração está disparado.
  -Eu vou pagar uma grana preta pra você chupar meu pau. Só quero isso gostosa nós dois vamos sair ganhando.
  -Vai a merda seu desgraçado e enfia esse seu pau no seu cù. -Digo furiosa.
   Não sei como ele conseguiu mas me agarrou pela sintura me apertando com força uma dor tomou conta onde ele me emprensou. Não pensei duas vezes enfiei o canivete em seu membro com força que  o  fez gritar de dor. -Vadia desgraçada. -diz com fúria.
Me afasto depressa mas ele me pega pelo braço começo a gritar a plenos pulmões, quando de repente outra sombra escura me chama a atenção.
   Andrew pula  em cima do homem, jogando o corpo dele meio metro longe sobre o longo balcão. As costas do homem batem num dos espelhos o vidro se parte e estilhaço chovem para todo lado.
   Sangue pinga do que sobrou do espelho quando Andrew levanta o homem de cima do balcão, puxando -o pela camisa. Ele põe a outra mão para trás e enterra o punho na cara do homem.

  

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