Capítulo 3

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Benjamin

Que clima gostoso!

Se tem uma coisa que está me deixando muito feliz em ter me mudado para o Rio de Janeiro é o tempo daqui. Já estava cansado do frio do Sul. Por isso assim que meu Velho me deu a notícia de que eu seria transferido para a filial do Rio de Janeiro como novo diretor-chefe da Lambertini's Care eu quase soltei fogos de artifício. Não pelo cargo em si, apesar de ser um dos donos da rede eu nunca almejei ser mais do que um simples médico, mas pela localização do hospital que eu lideraria.

Eu já queria vir para cá há algum tempo. Sempre recebia propostas para lutar por aqui e recusava todas por conta da rotina corrida de trabalho, treinos e lutas que eu levava em Porto Alegre.
Mas agora morando e trabalhando na Cidade Maravilhosa tudo vai ficar mais fácil já que as melhores lutas acontecem aqui.

Assim que soube da mudança já comuniquei ao meu treinador que fez questão de anunciar aos quatro ventos e eu já tenho até uma luta agendada para sexta-feira.

O mais legal é que a luta será contra um grande amigo meu, Diogo Vasconcelos, mais conhecido como "Demolidor" nos cages. Fazia tempo que não nos enfrentávamos. Na última vez tomei um coça dele, realmente ele é um demolidor. Por isso a rotina de treinos essa semana será mais intensa. Essa revanche será minha!

Com este pensamento finalizo meu treino da manhã.
Me despeço do Arthur, meu treinador, e subo para tomar um banho. Ter meu próprio equipamento, minha academia particular, em casa foi uma excelente ideia.

Já de banho tomado e vestido, me preparo para meu primeiro dia como diretor-chefe da Lambertini's Care.

Apesar de morar próximo ao hospital, opto por ir de moto. Já estava um pouco em cima da hora e não queria me atrasar no meu primeiro dia. Que espécie de chefe eu seria se não desse o exemplo?

Com esse pensamento dou partida em minha Street Fighter e em menos de 5 minutos estou chegando ao estacionamento do hospital

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Com esse pensamento dou partida em minha Street Fighter e em menos de 5 minutos estou chegando ao estacionamento do hospital. Estaciono minha moto na primeira vaga que encontro e caminho em direção a entrada.

Já dentro do hospital, cumprimento o recepcionista e observo que o elevador ainda está parado com uma moça dentro, então peço ao me aproximar:

— Segura o elevador, por favor!

Mas meu pedido não é atendido e vejo frustrado as portas se fechando.

Pego meu telefone para passar o tempo enquanto aguardo um dos elevadores retornar ao térreo e recebo várias mensagens no WhatsApp assim que ativo novamente os "Dados Celulares".

Love Is Worth Fighting ForOnde histórias criam vida. Descubra agora