Eu sempre posso pegar meus poemas falhos, em busca das nossas memorias perdidas. Mas isso não me ajuda se você é impossível de ler. Esses monstros em minha parede me observam e os dias estão ficando mais longos, talvez seja porque, nem de minha cama eu não levanto. à noite é difícil dormir, é fácil de me perder. A combinação de tudo isso é a morte de tudo, do nosso tudo. E então, se você me ama, se você me quer de volta antes que eu caia, se apresse. Depressa, minhas cartas eu nunca consegui te entregar. Está, escrevo a você sabendo que nunca será entregue porque, assim que eu pular de meu abismo, sua carta virá junto. Assim que eu me cansar e enfim conseguir rasgar todas as nossas fotos, sua imagem vira junto e de você, talvez nunca irei lembrar (espero que assim seja).
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poetry for someone
PoetryNosso inferno palavras vem, coisas ditas somem. tudo cai no esquecimento nada é sempre igual, nem sempre é inverno, bem, sempre tudo é um inferno? ...