Callahara 2: Depois do casamento (Degustação)

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Olá amores,

 Peço desculpas por não ter postado ontem, porém, esqueci meu pendrive com todos os meus livros e outros arquivos importantes em um dos laboratórios de informática da Universidade.

 Graças a Deus que, apesar de estar no Brasil, estudo em uma universidade européia com mais de 300 anos de existência! Faço questão de dizer isso porque me surpreendo a cada dia com ela. Esqueci na segunda-feira, só me dei conta ontem quando fui postar o capítulo e não achei, liguei para lá e um funcionário foi no 11º andar no mesmo momento procurar e hoje me foi entregue intacto! Um dia o Brasil chegará nesse nível de respeito para conosco, tenho essa esperança!!! Só para lembrar, sou bolsista do PROUNI, preciso reconhecer que tenho esse privilégio em parte por causa do antigo governo (não que o defenda ferreamente!), mas é justo reconhecer que se estudo lá é por um beneficio que o Brasil me deu. (Com o nossos impostos!)

 Mas enfim, eu até tenho uma cópia no notebook da minha irmã, contudo, ele está com vírus e não consigo tirar nada de lá e eu não tenho internet em casa :( Ou seja, tudo deu errado!

 E para me desculpar, além do capítulo estar grandinho, terá uma surprezinha!!!! Quero ver se vão gostar ;)

 Sem mais blá blá blá, vamos continuar a estória. Bjossss e até amanhã!

 Sim, amanhã tem mais!

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Após o jantar, todos começaram a se recolher aos poucos.

Como tenho três quartos livres, meus pais ficaram numa suíte, Rafa, Marcia e Laura em outro quarto e Carla no último. Peter respeita meus pais e prefere ficar no quartinho que seria para minha secretária do lar, ele é tão pequeno que se Maria quisesse dormir aqui, com certeza eu exigiria que ela ficasse em um dos de hóspedes.

Peter irá embora pela manhã, ele trabalhará a tarde e só fez questão de trazer meus pais e Carla no carro dele, já que ficaria muito cheio o carro do Rafa.

Saí do banho e encontrei Felipe sentado na cama, assim que me vê ele lança um sorriso carregado de segundas intenções. Vou até ele fingindo não ter entendido e me sento encarando a parede, essa história de filhos está martelando na minha cabeça.

Sou abraçada por trás e ele começa uma trilha de beijos pelo meu pescoço.

- Felipe, pode parar!

- O que foi? – Ele pergunta ainda próximo a mim. – Não vamos continuar de onde paramos?

- Me diga a verdade! – Me viro para encara-lo. – Há a possibilidade de a vasectomia ter sido revertida e você não me disse nada porque quer um filho?

Ele me olha nos olhos sério, se levanta, vai até a sua pasta de documentos, pega uma carta e me entrega logo em seguida. Vejo que foi postada por um médico na Itália.

Leio com calma e percebo que, segundo o médico, se o Felipe não refizer o procedimento dentro de dois meses, nós precisaremos nos prevenir de outra forma. Olho para ele nitidamente envergonhada!

Como pude pensar isso dele, sinto meu rosto queimar e ele continua sério.

- Não falei desse assunto antes porque não tive tempo, mas é claro que te avisaria antes do término do prazo! – Sua voz é controlada, mas séria.

Deito-me e coloco a mão sobre o rosto, o que vou dizer depois disso?

Felipe se aproxima e me força a encara-lo.