cap 13

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Pós lanche, passeamos de volta pra casa, minha insistência pra irmos de carro foi muita mas em todas elas Minhyuk negou, depois essa vareta ambulente me pede pra carregá-la quando se cansa.

Chegamos no apartamento entre risos e tropeços graças a Min e suas idiotas danças loucas em público, Minhyuk é o mais velho mas tem a idade mental de uma criança as vezes. 
Coloco a mochila no sofá parando de rir com suas piadas meio sem nexo, meu cansaço me abraça com força, dou-lhe um beijo na testa e vou pro banho que não é muito demorado, visto um babydoll rosa e finalmente me deito sentindo meu corpo relaxar no colchão macio e logo apago.

Como prometido, Minhyuk pula cedo da cama me tirando (lê-se: arrastando) pra fora da mesma, acho que não foi boa idéia ter comentando sobre a adoção com ele, parece aquelas crianças mega ansiosa pra ganhar um puta presente de natal, Minhyuk sempre se deu bem com crianças e eu também mas ao contrário de mim, ele dava incentivo pra bagunça começar, as vezes a zona era tanta que eu mesmo enlouquecia.

Ao passarmos pelo juíz com um advogado, fomos à um lar adotivo (preciso dizer que Minhyuk se deu bem com todas as crianças, não né?), é uma tarefa muito difícil literalmente adotar uma só criança pois todas elas mostram um lado muito lindo e carente de cada uma, enquanto Minhyuk se diverte com as demais vejo uma menina muito fofa penteando os cabelos de sua Barbie, sorrio e me aproximo abaixando próximo à pequena

-Posso?- ela me olha e assente sorrindo, sorrio junto e pego outra boneca começando a arrumá-la

-Como ela se chama?

-Tiuiu - rio com o bicão que a pequena faz para pronunciar nome da boneca, começamos a brincar servindo chá enquanto a conversa entre as bonecas rolam soltas, tão solta que quem me avisa sobre o horário é um Minhyuk cansado, rio e a pequena nos olha

-Volto amanhã, tudo bem? - a menina do gloss rosa e pele escura assente, adivenhem quem se derreteu todo por um abraço daquele bolinho fofo? Eu mesmo, Yoo Kihyun, o maior manteiga derretida de crianças que o mundo respeita.

Algum tempinho depois de muitas brincadeiras, risadas, choradeira e histórias, chego no orfanato junto com Minhyuk, fico sabendo a história da Sky (é o nome da pequena que ganhou meu coração com aquele bicão), aquele pequeno ser foi abandonada pelos pais quando era muito pequena numa caixa minúscula e num temporal, quando à encontraram tinham dúvidas se iria sobreviver, agora eu vos pergunto

COMO É QUE EXISTEM MONSTROS QUE LARGAM SEUS FILHOS NUMA CAIXA???

Eu não sei se fico puto ou se choro, mas no momento estou chorando, pra completar, tomei conhecimento que a minha pequena (sim, minha quase filha) é uma das mais antigas aqui apenas por sua cor ser diferente das demais crianças, eu sinceramente estou perdendo a fé na humanidade.

Minhyuk afirma mais de dez vezes que iríamos ficar com a criança, sorrio olhando aquele pequeno ser brincar enquanto penso no tanto de amor e carinho que ela receberá tanto de mim quanto de Minhyuk e Choi (que é outro louco por criança). Começamos a dar entrada nos papeis, recebemos a visita do conselho tutelar no apartamento, minha sorte é que obriguei Minhyuk a limpar o quarto porque nem Jesus conseguia entrar naquela zona mais, fico feliz com alguns elogios que recebemos da casa e quase mato a vareta ambulante quando ameaça falar sobre seu quarto e a zona, esse menino tem algum parafuso solto, só pode. Recebemos permissão de sair com Sky para darmos um passeio, a bichinha ficou tão empolgada que quase voamos portão à fora com ela: primeiro compramos sorvetes, que na metade o de Minhyuk derreteu, Sky gargalha da cara de cachorro atropelado que o Min faz (mais dramático? Impossível), rio junto e logo me vejo correndo junto com ela quando Minhyuk cisma de nos sujar... até cairmos na lama, rimos mais, Minhyuk chega a rolar no chão de tanto rir

Ah é filho da omma?

Minha vez de correr atrás dele junto com a Sky, o crianção foge como se fosse o cão fugindo da cruz. Caimos, nos sujamos, rimos, tacamos lamas um no outro, no entanto fui o mais atingido pela Sky, ao final da tarde, vamos pro apartamento, dou um banho nela enquanto Minhyuk faz algo pra ela comer, arrumo ela e deixo que coma, rimos com toda aquela fofura e como não amar? No horário combinado levamos ela pro orfanato, não dá tempo de me despedir já que ela cai no sono, sorrio e deixo um beijo em sua testa. Eu to morto também, o dia foi longo, quando chegamos em casa, como um sanduíche com Minhyuk e desabo na cama junto com ele.





  "A felicidade se encontra em pequenas coisas, gestos e atos "

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